quarta-feira, maio 31, 2006

sábado, maio 20, 2006

A dúvida até que inspira

oh mrs. o
will you tell us where the naughty children go
will you show
how the sky turned white and everybody froze
heaven knows how they got into the fireplace
but everybody's saying grace
and trying to keep a happy face

and oh mrs. o
can you teach us how to keep from getting cold
out we go and you watch us as we face the falling snow
what a show with our hairdryers aimed heavenwards
and fifty foot extension cords
you really have a way with words

the truth can't save you now
the sky is falling down
watch the vultures count the hours
april trains may bring strange showers

and oh mrs. o
will you tell about the time they made you go
all alone to the palace where they took your only clothes
we all know
there's no hell and no hiroshima
chernobyl was a cover up
the world is really all in love

oh mrs o
will you leave us hanging now that we are grown
up and old
will you kill me if i say i told you so
we all know
there's no hitler and no holocaust
no winter and no santa clause
and yes virginia all because
the truth can't save you now
the sky is falling down
eveything they ever told us
shakes our faith and breaks their promise
but you can stop the truth from leaking
if you never stop believing......

The Dresden Dolls, Mrs. O

quinta-feira, maio 18, 2006

Devaneios

Eu acho muita piada á previsibilidade de certas pessoas que conheço. A sério, acho mesmo. Parece que certas coisas nunca mudam. Não me surpreende mesmo nada as atitudes que vejo. O método é o mesmo, a forma de abordagem, o motivo, que por vezes não é motivo nenhum.. Sei lá, acho piada adivinhar o que dali vem a seguir. Com certeza que espécimes 'imprevisíveis' como estes são feitos uns para os outros.. É dar graças por não se ser assim..
Acho também piada, mas isto numa forma irónica, a certas perguntas desnecessárias.. O que a falta de pensamento faz que leva pessoas a fazer perguntas completamente descabidas.. Muitas dessas pessoas acabam por ser jornalistas desportivos na rtp, ou noutra televisão qualquer.. São chamados os frustrados do jornalismo. Este tipo de pessoa não consegue ter competências e\ou cunha para desempenhar a sua função condignamente e acabam por ir parar a uma secção da qual não percebem nada. Daí se retiram pérolas como dizer que um certo jogador ficou tão zangado que até a 'sua careca enrugou'. Foi o momento mais importante do jogo, e claro que não se discute a pertinência de dissecar acerca da pele na região da nuca do jogador. É bem mais importante do que o jogo propriamente dito..
Foram só dois exemplos de pobres almas que andam para aqui e pronto.. coitados..
Entretanto a praga daquele tipo de música portuguesa que me faz comichão está a atingir Coimbra.. Em pleno TAGV vão actuar os Delfins (sim, é verdade), e daqui uns tempos esse nome mítico, Mafalda Veiga.. E eu pergunto porquê?? Já não basta o cartaz da Queima??
Ou aquelas noites de verão organizadas pela câmara de vez em quando? Ah.. Ainda para mais, isto no caso da Mafalda Veiga, cada bilhete custa 20 €. Baratinho.. Acessível para qualquer mente perturbada que está disposta a dar tamanha quantia por um espectáculo desses..
E não, não me venham com aquela coisa que é música portuguesa e temos que apoiar.. Eu gosto de alguma música portuguesa, e gosto que se apoie, gosto, mas tem que se apoiar coisas com qualidade e novas, não sempre as mesmas caras de á 20 anos atrás.. Sempre os mesmo monos a cantar as mesmas coisas.. Já não há pachorra..
Enfim.. O que vale é que também vão havendo coisas de qualidade por cá.. É agarrar-se a isso..

segunda-feira, maio 15, 2006

A dúvida da Virginia

Dear Editor
I am 8 years old. Some of my little friends say there is no Santa Claus. Papa says, “If you see it in The Sun, it's so.” Please tell me the truth, is there a Santa Claus?
Virginia O'Hanlon

Virginia, your little friends are wrong. They have been affected by the skepticism of a skeptical age. They do not believe except they see. They think that nothing can be which is not comprehensible by their little minds. All minds, Virginia, whether they be men's or children's, are little. In this great universe of ours, man is a mere insect, an ant, in his intellect as compared with the boundless world about him, as measured by the intelligence capable of grasping the whole of truth and knowledge.

Yes, Virginia, there is a Santa Claus. He exists as certainly as love and generosity and devotion exist, and you know that they abound and give to your life its highest beauty and joy. Alas! how dreary would be the world if there were no Santa Claus! It would be as dreary as if there were no Virginias. There would be no childlike faith then, no poetry, no romance to make tolerable this existence. We should have no enjoyment, except in sense and sight. The external light with which childhood fills the world would be extinguished.

Not believe in Santa Claus! You might get your papa to hire men to watch in all the chimneys on Christmas Eve to catch Santa Claus, but even if you did not see Santa Claus coming down, what would that prove? Nobody sees Santa Claus, but that is no sign that there is no Santa Claus. The most real things in the world are those that neither children nor men can see. Did you ever see fairies dancing on the lawn? Of course not, but that's no proof that they are not there. Nobody can conceive or imagine all the wonders there are unseen and unseeable in the world.

You tear apart the baby's rattle and see what makes the noise inside, but there is a veil covering the unseen world which not the strongest man, nor even the united strength of all the strongest men that ever lived could tear apart. Only faith, poetry, love, romance, can push aside that curtain and view and picture the supernal beauty and glory beyond. Is it all real? Ah, Virginia, in all this world there is nothing else real and abiding.

No Santa Claus? Thank God! He lives and lives forever. A thousand years from now, Virginia, nay 10 times 10,000 years from now, he will continue to make glad the heart of childhood.

(Printed as is, from the New York Sun, 1897)

A melhor coisa que separa as pessoas inteligentes das não inteligentes é imprevisibilidade. Muitos "serafins" pecam por defeito nesse ponto. Colocar um underscore entre dois nomes é prática normal em certo tipo de artistas milaneses que gostam de fazer grandes massas á bolonhesa.. Enfim.. Ser brolho deve ser mesmo muito triste. Quando for rico vou criar uma instituição de apoio a brolhos como esses. Vai ser a minha obra de caridade, dar-lhes uma vida perfeitamente normal, apesar da falta de massa encefálica...

quarta-feira, maio 03, 2006