quarta-feira, dezembro 31, 2008

Technologic

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letra de uma música dos Daft Punk

domingo, dezembro 21, 2008

É
  • um desejo
  • uma ambição
  • um passo
  • um futuro
  • uma vida
que quero partilhar

com quem tantas outras viagens farei...

Crescente Vontade

O caminho que faço com este frio matinal na minha cara faz-me crescer cada vez mais a vontade de haver outra meta que não a que tenho. Um local que signifique o passo seguinte, um andar de bicicleta sem as duas rodinhas de apoio. Está cada vez mais perto, sinto que estrutura pessoal para isso já tenho, falta só um pequeno empurrão que também não estará longe. Cada vez mais vontade de não ter de fazer esse caminho matinal, de me manter até a um acordar espontâneo e não forçado, sem barulhos que interrompam o son(h)o confortável que me acompanha. Cada vez tenho mais vontade de o fazer, de me fazer crescer aquele bocado que passa definitivamente a vida de alguém a um nível seguinte de independência.

domingo, dezembro 07, 2008

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Sim. Estou triste.

quarta-feira, novembro 26, 2008

No meio do cruzamento da esperança e optimismo com o medo...

sábado, novembro 22, 2008

Fui desafiado...


...mas não foi para um duelo. Foi o meu amigo Morais que me lançou um desafio, daqueles do "passa ao outro e não ao mesmo". E que funciona assim: colocar uma foto de quem escreve, uma banda preferida e responder a uma série de perguntas com títulos de músicas dessa banda. Então cá vai:


Banda: Blur

Você é homem ou mulher?
- Charmless Man ou Country Sad Ballad Man

Descreva-se:
- Ambulance

O que as pessoas acham de você?
- The Universal

Descreva sua relação com seu namorada?
- Sweet Song

Onde queria estar agora?
- Out of Time

O que pensa a respeito do amor?
- Tender

Como é sua vida?
- Battle

O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
- Good Song

Escreva uma frase sábia:

"No Distance Left to Run"


Agora a próxima parte do jogo será desafiar mais quatro pessoas para continuar com a brincadeira. Então desafio para o jogo as seguintes pessoas, e espero ficar a saber quais seriam as respostas que estes dariam:

Bina
CMB
Filipe Teixeira
A malta do EUclesia

sábado, novembro 15, 2008

A Rua Escura

A rua, além de deserta, está escura. Ás escuras. As luzes não funcionam e a noite só tem o seu escuro, não tem iluminação nenhuma. Apercebo-me deste facto ao aproximar-me de casa. Falta pouco, mas está escuro. É estranho, parece que o fim da rua foi engolido por um buraco negro. Aproximo-me nessa rua, e vou conseguindo observá-la melhor, apesar da ausência de luz. Devo confessar que me causa estranheza, uma rua tão povoada estar assim completamente abandonada da forma que esta está nesta noite. Entretanto viro para uma outra rua à minha direita. Há luz. Consigo observar onde caminho. No meu caminho pára uma carrinha. É um piquete que vai tratar de devolver a luz à tal rua nesta noite...

quinta-feira, novembro 13, 2008


No próximo dia 20 vou estar a fazer de MD (Mete Discos) no QuebraBar...

terça-feira, novembro 11, 2008

Nova Imagem

Apeteceu-me lavar a cara deste blog, e aproveitei para mudar o nome do endereço também.
Com esta nova imagem fica associado um novo endereço: http://janeladachuva.blogspot.com/ para continuar com mais sentido este bocado que de vez em quando é ocupado com alguns textos e afins.

domingo, novembro 02, 2008

Ao incrível da força da ligação em tão pouco tempo junto o incrível da tua existência, a que junto também a palavra maravilha. Nunca imaginei, mas já que existes mesmo, vou querer usar cada dia para explanar toda esta dádiva, e mostrar-te com os mais simples gestos, que tudo tem valido a pena e que tudo valerá a pena. Porque connosco é fácil. Estamos feitos à medida. Um do outro. Gosto disso. Assim como gosto de ti. Vale cada vez mais a pena. Sim, contigo.



Tu e eu meu amor
Meu amor eu e tu
Que o amor meu amor
É o nu contra o nu.

Nua a mão que segura
Outra mão que lhe é dada
Nua a suave ternura
Na face apaixonada.

Nua a estrela mais pura
Nos olhos da amada
Nua a ânsia insegura
De uma boca beijada.

Adriano Correia de Oliveira

quarta-feira, outubro 29, 2008

Sento-me neste banco com o vento frio a acompanhar-me. Aperto mais o casaco junto a mim. Vejo as nuvens a passar a uma velocidade muito grande em frente ao sol, a luz varia imenso, não há estabilidade da temperatura. Não me importo. Estar aqui neste momento faz-me bem, até podia estar a chover ou a nevar, não sairia daqui. Gosto de estar em silêncio como estou agora. Apenas estar a pensar e a largar os meus pensamento da cabeça fora. A certa altura coloco nos meus ouvidos uma qualquer banda sonora para este momento. Pego no meu caderno e escrevo textos para mostrar sentimentos de uma forma privada. Não gosto de expor tudo o que escrevo. Viajo até a uma zona bem mais tranquila e feliz do meu pensamento e aí começo a receber a inspiração necessária para poder produzir essa oferta que depois será encaminhada. Entretanto fico por cá a olhar as mutações que as nuvens produzem no horizonte...

domingo, outubro 26, 2008

Tempo de descanso...

quarta-feira, outubro 22, 2008

E agora sei que as mentes egoístas não têm amigos. Apenas movem-se em mundos de interesse, não olhando a meios para impor determinado ponto de vista, por mais precipitado que seja. Criticar por criticar, desvirtuar a verdade e voltar a criticar, sempre à boa maneira do velho do Restelo. Sempre com um sentido destruidor, nunca construtor. Quem deseja melhor futuro, é construtivo, e não destrutivo. Resta-me o sentimento de estupidez pela confiança depositada em quem não merece. Mas no entanto continuo a acreditar na humanidade e na bondade das pessoas. Não mudo a minha forma de estar, nem sequer preciso de o fazer para me impor. Congratulo-me por tal facto, porque sei que é muito complicado, e que existe quem precise deste tipo de visibilidade para se mostrar, se assim não fosse pouco ou nenhum valor teriam. Não preciso disto para nada.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Toi et Moi

Toi et Moi. Com uma força nos sentimentos absolutamente poderosa, uma ligação tão especial como bonita como os teus olhos. Envolvo-me e descubro que não estou acompanhado, sou apenas metade de uma unidade, não se vêem duas pessoas, vê-se apenas uma figura única. Uma figura complementada por estas duas almas. A tua e a minha. Nem mais nem menos. E é esta simplicidade que nos faz tão felizes, e que nos faz estar deste modo.


Little girl have I told you
how you light up my life
come and lay down beside me
come and thrill me tonight
do you wanna?

terça-feira, setembro 16, 2008

E é tão agradável esta sensação de poder olhar para o lado e saber que há mais dois olhos a olhar para mim. Poder efectivamente idealizar o que em tempos passados não passava apenas de um mero desejo que dificilmente seria realizado, pela razão que assiste a inglória condição de quem é correcto, de não ser reconhecido nem tão pouco compreendido. Felizmente existe quem reconheça tal valor e que lhe saiba retribuir de uma forma bem própria e adequada. Por isso qualquer viagem é boa mesmo antes de começar... A companhia determina logo que assim o seja. E essa sensação é tão agradável...

segunda-feira, setembro 08, 2008

3 Almas

Três almas tristes e vazias jazem acordadas num banco. Criaturas sem nenhuma quantidade de vivência, vivem num mundo de autodestruição, mostram a força que não existe nestes seres fracos. O mais novo deles leva ao extremo, pela sua maior fragilidade. Tem que se mostrar tão ou mais forte. Acabam por se derreter num monte de esterco que terminará a alguns metros de profundidade, dentro de uma caixa de madeira. Estragam o potencial nascido com eles em tentativas ridículas de afirmação pessoal. Uma constante necessidade de subir ao degrau mais alto seja de que forma ou processo for. Serão sempre almas consumidas e gestos com um futuro que por sorte chegará a ser banal, mas sempre desse limite a caminho do miserável.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Bright Eyes - First Day of My Life




This is the first day of my life
I swear I was born right in the doorway
I went out in the rain suddenly everything changed
They're spreading blankets on the beach

Yours is the first face that I saw
I think I was blind before I met you
Now I don’t know where I am
I don’t know where I’ve been
But I know where I want to go

And so I thought I’d let you know
That these things take forever
I especially am slow
But I realize that I need you
And I wondered if I could come home

Remember the time you drove all night
Just to meet me in the morning
And I thought it was strange you said everything changed
You felt as if you'd just woke up
And you said “this is the first day of my life
I’m glad I didn’t die before I met you
But now I don’t care I could go anywhere with you
And I’d probably be happy”

So if you want to be with me
With these things there’s no telling
We just have to wait and see
But I’d rather be working for a paycheck
Than waiting to win the lottery
Besides maybe this time is different
I mean I really think you like me




E hoje, sabes que dia é?

domingo, agosto 31, 2008

Sinto-me a sufocar. Precisava da tua consciência, do teu perfil tranquilizador e responsável. Estou num estado de nervosismo sufocante, bloqueia os pensamentos e os actos que supostamente estariam a levar-me numa noite acordado. Estou acordado mas sem que me renda o que quer que seja. Precisava de te ouvir. Precisava da tua voz, o som que ecoas a entrar no meu ouvido e a diminuir o ritmo exagerado que esta minha caixa de ritmos interior tem. Queria tanto ter-te aqui, nem sequer chegaria a este estado de ansiedade que esta noite traz. Seria um mal morto pela raiz e logo à sua nascença. Fazes-me tanta falta, ainda mais nesta crise ansiosa de saudades que me domina... Precisava de respirar o teu ar, para este sufoco passar...

quinta-feira, agosto 28, 2008

quarta-feira, agosto 20, 2008

Uma construção imaginária

Nas terras em que viajo construo os meus próprios edifícios. Corto os terrenos em estrada. Habito-os, e multiplico-lhes a população. Divido com um rio e uno com uma ponte. Pinto de azul com a água espelhada do céu limpo. Crio os problemas, dou-lhes intranquilidade, dúvida, medo... Para de seguida transmitir segurança dissolvendo tudo o que de mau se gerou. Manietava a meu belo prazer tudo o que se passaria. Seria o dono do seu destino, um fantoche nas minhas mãos. Um objecto em bruto pronto a prosperar.
Se fecho os meus olhos e não acalmo decerto será porque a escuridão não tranquiliza. Porque não é fácil tranquilizar. Não tenho pela frente uma boa noite de sono, a escuridão não me acalma esta noite. Não me dominam pensamentos positivos, de esperança num amanhecer proveitoso. As inúmeras razões que povoam esse sentimento não o permitem. As razões que dominam um estado de espírito condicionado. Vários medos, preocupações, necessidades quotidianas que demorarão ainda alguns dias a serem supridas. Dormir não significará descansar, acordar será relembrar que há todo um processo complicado a ser ultrapassado de vários objectivos essenciais e vitais. Falhar será desastroso. Bens essenciais têm de ser conservados com o maior dos cuidados, é o bem precioso maior que carrega de felicidade toda uma existência. Manter o equilíbrio torna-se complicado, principalmente quando se está situado no meio de um cruzamento em que as pressões aparecem e não dão intervalo algum. Esta noite será dormida na companhia mais forte destas preocupações, e não será o sono um sono retemperador...

quinta-feira, agosto 14, 2008

Aproveitei o forte vento que inundava as ruas para fazer voar algumas noticias, alguns estados de espírito. Fazê-los voar até ao seu destino mais adequado. Colocar nesse pedaço de papel o que necessito, o que me faz falta. Tudo o que vive aqui por dentro, e que grita por liberdade, pela tão necessitada viagem. Viagem até aos olhos de quem iria ler a mensagem, completamente óbvia, carregada de saudade, carregada de ansiedade pelo futuro próximo, de poder compensar outras dezenas de dias de impossibilidade. Todo este turbilhão quer voar para se dar a conhecer concretamente, quer ultrapassar várias zonas, atravessar rios, passar por zonas quase desérticas, chegar a um outrora reino autónomo longínquo. Chegar a esse extremo já próximo do mar, e revelar tudo. Tudo o que vem em quantidades de contagem utópica, de descrição impossível. Todas estas sensações viajam, para que possam regressar por esse mesmo vento, bem acompanhadas, até bem perto...

quarta-feira, agosto 06, 2008

terça-feira, agosto 05, 2008

Desnorteado



adj.,
que perdeu o norte, o rumo, a direcção a;

desorientado
;


fig.,
estouvado.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Curtas frases numa qualquer noite

Madrugada. Sono. Incapacidade de adormecer. Música. Calor. Idiotices. TV e Internet. Saudades. Informação estagnada. Aborrecimento. Apatia. Mais sono. Tenho que ir dormir. Responsabilidades. Preocupações. Compromissos. Mais saudades. Baixa auto-estima. Sono. Preguiça. Desleixo. Falta de atenção. Dor de cabeça. Dor de olhos. Sono. Disparates. Música. Mais saudades. Sono. Vou Dormir. Sonhar. Talvez.

sábado, agosto 02, 2008

Obedecer à Sorte

É esta a minha condição humana
De viajar por entre colinas de estados de espírito,
A sobreviver a cada acidente fortuito,
Tratando toda a dor que das feridas emana

Sou um refém da vontade da sorte
Que me domina e me desorienta
Durante a noite a minha cabeça atormenta
Perversidade do mais fino recorte

Chamo-lhe perversa porque é inesperada
Nunca sei para que lado empurra a maré
Que há vezes em que a vida é quase afogada
Mas outras consegue com firmeza ter pé

Desta forma de vida não tenho medo
Já que nunca chegamos a ser completos
Sem nunca saber se desapareço cedo
Vou aproveitar todas as experiências, vivências e afectos...

segunda-feira, julho 28, 2008

Just a Little Message

Vocês guiam-se por pensamentos tão fúteis, formas de estar completamente robotizadas. Deixam-se controlar por ordens sociais extremamente perversas, meios de comunicação que querem à força incutir acções, personalidades. Querem que todos se comportem à medida do que eles transmitem. E vocês. feitos burros, obedecem, deixam-se hipnotizar por essas imagens vulgares superficiais, que dizem mostrar a realidade, o que dizem ser factos verdadeiros, e por aí fora... Tais factos, realidades, pura e simplesmente não existem, são perfeitamente ridículos. Mas vocês comem essa palha, não pensam por vós próprios, não agem segundo a vossa vontade.

Grupos predefinidos de anormais e inúteis que não ligam ao que verdadeiramente interessa, vocês tornam-se num futuro completamente prejudicial para o meu país. Tornam-se num futuro em que não há raciocínio lógico, não há pensamento crítico e construtivo, não há uma mentalidade competente e trabalhadora. Há uma mentalidade preocupada apenas com o visual, o visual de quem acompanha, de estatutos sociais completamente superficiais. Vocês não valem nada, não entendem textos elaborados, rotulam tudo o que não seja óbvio de "esquisito". Se não estiver a papinha feita já não a comem. Cambada de miúdos mimados...

Vocês metem-me nojo, não vos gramo de forma nenhuma. A vocês e aos vossos amigos. Nunca tiveram dificuldades na vida, não sabem o que é lutar pelos vossos objectivos. A vocês só vos interessa o desinteressante, o que não interessa. A mim. A ninguém que seja minimamente inteligente. Cansam-me a paciência. Os neurónios. O juízo. O pior de tudo é que vocês se reproduzem que nem ratos. A vossa população aumenta como se uma praga invadisse catastroficamente o planeta. A vocês e a todos os vossos amiguinhos vos desejo uma coisa apenas: que morram bem longe, por favor. Tenho dito.

sábado, julho 05, 2008

Não há

Não há sono. Não há dores. Não há cansaço. Não há falta de vontade. Não há tristeza. Não há aborrecimento. Não há irritação. Não há dúvida. Não há incómodos. Não há inconvenientes. Nada prejudica. Não há feridas. Não há cicatrizes. Não há obstáculos nem barreiras. Não há mal entendidos. Não há pressões. Não há inseguranças. Não há ressentimento. Não há desilusão. Não há fraquezas. Não há intolerância. Não há relaxamento. Não há fugas. Não há cobardias. Não há mentiras. Não há manias. Não há faltas de respeito. Não há males. Não há nada. Há a certeza de que não há nada que tire tudo o que de bom existe, tudo o que de bom trazes.

terça-feira, julho 01, 2008

Era uma vez um sonho. E uma caneta. E uma folha de papel. Era uma vez um sonho de ser escritor, escrever com a velocidade com que se pensa, criar com a velocidade com que as ideias surgem e torná-las concretas, adequadas e prontas a serem lidas por todas as pessoas que olharem para essas palavras todas juntas. Um sonho tão difícil de concretizar e no entanto com tanta força de existir. Um sonho já tão antigo, mas que por vezes parece que não passa apenas de uma ideia meramente passageira, mania de época. Mas mantém-se o gosto pelas palavras, pelas frases bonitas e cheias de significado. Mantém-se o gosto de juntar palavras a imagens e relacioná-las pertinentemente. Por vezes impossível, outras vezes próximo, nunca deixa de ser uma forma de libertar e expressar estados de alma e outros pensamentos.

sexta-feira, junho 27, 2008

Rose of My Heart

Johnny Cash - Rose of My Heart



We're the best partners this world's ever seen,
Together as close as can be.
Sometimes it's hard to find time in between,
To tell you what you are to me.

You are the rose of my heart,
You are the love of my life.
A flower not fading nor falling apart,
If you're tired, rest your head on my arm.
Rose of my heart.

When sorrow holds you in her arms of clay,
It's rain drops that fall from your eyes.
Your smile's like the sun come to earth for a day,
You brighten my blackest of skies.

You are the rose of my heart,
You are the love of my life.
A flower not fading nor falling apart,
If you're cold, let my love make you warm.
Rose of my heart.

So hard times or easy times, what do I care,
There's nothing I'd change if I could.
The tears and the laughter are things that we share,
Your hand in mine makes all times good.

You are the rose of my heart,
You are the love of my life.
A flower not fading nor falling apart,
You're my harbor in life's restless storm.
Rose of my heart.

Porque és minha e eu adoro essa sensação...

sexta-feira, junho 20, 2008

(Almost) No Comment


Um guarda-redes fecha os olhos como se tivesse medo da bola. É ele o culpado, não me venham com penaltis defendidos e marcados, a Inglaterra não jogou este Europeu, e este jogador falhou imenso nesta competição, como prova esta imagem. É fraco, muito fraco, e uma selecção se quer ser forte não pode ter jogadores fracos como este.

segunda-feira, junho 16, 2008

A vitória da estabilidade

Não preciso viver no limbo para me sentir realizado. Não preciso estar sempre no limite do incerto para ter adrenalina. Preciso da estabilidade para poder potenciar o que tenho e o que sou. Preciso de não ter turbulência. Viver sempre na insegurança só acabará por me destruir, a incerteza crónica não é boa companheira. Querer que o redor viva também nessa incerteza não nos melhora a vida, não nos torna felizes. Por mais inconscientes que os actos possam ser, esses só revelarão o mais íntimo dos desejos, e assim, será feita a tentativa de provocar essa sensação de incerteza, do "e se.." em próximos, para que se possa recrutar companheiros de "guerra" e criar um novelo de fios completamente envolvidos uns nos outros, cheios de nós. Não quero isso, não considero positivo. Neste momento considero mais que positivo, considero essencial a estabilidade. É bem mais importante e possibilita que as minhas capacidades se mostrem e se desenvolvam. É uma forma consistente de se viver a vida sem tédio, sem dúvida...

sexta-feira, junho 06, 2008

Só volto lá acompanhado...



São Leonardo de Galafura

À proa dum navio de penedos,
A navegar num doce mar de mosto,
Capitão no seu posto
De comando,
S. Leonardo vai sulcando
As ondas
Da eternidade,
Sem pressa de chegar ao seu destino.
Ancorado e feliz no cais humano,
É num antecipado desengano
Que ruma em direcção ao cais divino.

Lá não terá socalcos
Nem vinhedos
Na menina dos olhos deslumbrados;
Doiros desaguados
Serão charcos de luz
Envelhecida;
Rasos, todos os montes
Deixarão prolongar os horizontes
Até onde se extinga a cor da vida.

Por isso, é devagar que se aproxima
Da bem-aventurança.
É lentamente que o rabelo avança
Debaixo dos seus pés de marinheiro.
E cada hora a mais que gasta no caminho
É um sorvo a mais de cheiro
A terra e a rosmaninho!


Miguel Torga


...por ti...

domingo, junho 01, 2008

Sim, gosto deles

Já o tinha encontrado à venda numa loja um pouco refundida numas ruas de Coimbra, e a um preço completamente exagerado. Tempos depois encontrei outra vez este cd a um preço normal e eis que me encontro a ouvi-los em grande número. 32 músicas destes Sheiks, os "Beatles portugueses". Nos anos 60 havia bandas como esta e outras que faziam música, apesar do regime castrador que Portugal vivia. Uma das melhores bandas portuguesas de sempre, com toda a certeza...

terça-feira, maio 27, 2008

Alice

É, na minha opinião e sem qualquer dúvida o melhor filme português de sempre...

segunda-feira, maio 26, 2008

Apenas uma partilha

Uns tempos atrás escrevi um texto numa fase um pouco conturbada. Mais de um ano depois e muitas histórias depois sinto que é a altura de o partilhar aqui neste espaço:


Uma Triste e Frustrante Realidade


Vou tentar não escrever a coisa mais triste que alguma vez escrevi. Pela triste razão que triste me encontro. Triste como não gosto de estar, triste como tenho tanto medo de ficar, triste como infelizmente estou. Estou triste pela irracional razão do coração que nos prega tantas partidas. Partidas que nos roubam tudo o que temos restando apenas meras memórias, que ferem em grande gravidade. Aquela fase em que não há nada que nos faça sorrir como nos momentos em que estamos bem, em que nenhuma palavra de incentivo é mais que um curto balão de oxigénio para aguentarmos as próximas horas. Não é suficiente, não chega. Torna-se claro qual é o meu sonho neste momento, o que eu mais desejo, sem falsas forças ou orgulhos. Como é óbvio sonho em ter o que tinha de volta, mais do que tudo, como se a minha vida quase dependesse disso. A dor que tudo isto causa torna-me uma pessoa estranha, sem sentido de orientação regular. Um dia sou forte e afasto-me de tudo, num outro sou uma pessoa rancorosa com muitos fantasmas para exorcizar. Tem dias que caio completamente na fraqueza das saudades e me deixo cair no chão. E há dias como o que vivo neste momento, em que me resigno à tristeza sabendo que nada vai melhorar, faça o que fizer. Faça o que fizer, que seria tudo, mas tudo não será suficiente para voltar a ter o que tinha, o que me fazia feliz, realizado… Lembro-me de um texto fantástico ao qual só dei atenção muito depois de conhecer.. Quero desnascer, assim como nesse texto.. Neste momento sinto a minha alma completamente contagiada pelo negrume de tudo o que é estado de espírito. Está ferida de morte, e não sei como recuperá-la.


Qual é o significado da palavra triste? Como se pode definir algo como triste, ou como a tristeza? Como explicar porque isto acontece? Não consigo, aliás neste momento nem dormir consigo. Aproxima-se algo do qual eu tenho medo de encarar. Sim, medo de ver o que não quero ver, do que estou a pressentir, e do qual não me consigo escapar. Tenho medo de a ver e de perceber que é algo garantido, que não haverá remedio para solucionar tudo isto, e que apenas eu serei parte preocupada neste assunto. Será medo a tristeza? Não saberei ao certo mas no meu caso faz parte da ementa, está por lá misturado como vários ovos num bolo. Quero desaparecer, sim, gostava de poder recomeçar de novo bem longe daqui. Sinto-me fraco, não me consigo controlar, quero chorar… Não consigo, não consigo.. Quero dormir, e amanhã saberei que estarei a ser acordado mais cedo que o previsto, saberei que terei um dia de descanso estragado e que mais uma vez vou fracassar numa tentativa de estudo. Saberei como sei agora que vou dar mais uma parte fraca de mim nesta história toda, e que vou acabar o dia enfiado na melancolia que agora sempre me acompanha. Saberei, como sei agora, que tudo isto não faz sentido, que tanto sofrimento não tem razão para existir. Não fiz tanto mal no mundo para receber este pagamento. Tento ser a melhor pessoa possivel.. Tento ser alguém moderadamente bom, com bom intimo, e tudo o que se pede de uma pessoa de bem. Acabo por não receber o que espero e fico com aquela sensação de injustiça a percorrer-me o corpo, mesmo sabendo que nunca nada peço.



Um dia todas as pessoas que se preocupam comigo vão-se desiludir. Vão perceber que por trás de tudo isto se esconde um ser paranóico, com uma enorme necessidade de ver o ego a ser alimentado, e que gosta de receber na mesma quantidade que dá: quantidade industrial. Irão ver alguém extremamente estranho com graves problemas de auto-estima. Irão ver alguém que os fará esquecer que tem qualidades. Esse alguém serei eu, esse alguém sou eu, alguém completamente viciado em atenção. Por aqui está alguém a sofrer, e a desejar receber um utópico sinal, que nunca irá aparecer. Custa muito levantar a cabeça, não é nada boa mais esta fase pela qual passo… Infelizmente tudo o que de mal se passa acaba por ser previsto momentos antes, mas sem nada poder fazer para o evitar. É uma triste e frustrante realidade…

Março 2007

quinta-feira, maio 22, 2008

sexta-feira, maio 09, 2008

Tantas palavras misturadas com toda uma ternura e doçura, que só poderia resultar numa ambiência de puras ligações cheias de significado. Mentes ligadas no silêncio por uma linguagem não-verbal, em que os gestos e expressões ditam leis nos momentos em que não é necessário dizer qualquer palavra. Nesses momentos em que o exterior se transforma num vazio desinteressante porque é apenas acessório de algo transcendente. É isto que me faz pensar noite e dia, e me enche os sonhos quando descanso. É isto que me tem estruturado e me põe com bases estáveis de felicidade. É isto mesmo o que eu precisava e o que eu quero. É isto que me surge entre pétalas e números perfeitos. Isto que só me dá vontade de querer mais e mais, de descobrir o que há para além de tudo. De saber crescer cada vez melhor, de fazer crescer tudo isto cada vez melhor. Dá-me uma vontade cada vez maior de ter muito mais, de procurar muito mais, sentir muito mais. É isto mesmo o que eu quero, é isto mesmo que quero ter...

quinta-feira, maio 01, 2008

A Menina das Pétalas aceita um convite para ver o nascer do sol do lado correcto?

sábado, abril 26, 2008

quinta-feira, abril 24, 2008

um pequeno apontamento

I'm running after time and I miss the sunshine
Summer days will come happiness will be mine
I'm lost in my words I don't know where I'm going
I do the best I can not to worry about things

Air - The Vagabond

Custa voltar a entrar no ritmo, custa imenso. Há a vontade, mas as circunstâncias não ajudam nada. Há motivação, mas acaba por ser bloqueada por essas mesmas circunstâncias. Há a esperança, e é isso que provavelmente conta para num futuro realmente conseguir voltar em grande. Neste momento ainda estou perdido, sem saber para onde me virar, quando há fugas, quando as coisas escapam. Agarro-me a essa esperança, que me diz que tudo correrá pelo melhor, apesar de agora isso não estar presente na minha cabeça.

quarta-feira, abril 23, 2008

Do a different D.A.N.C.E.



Get Cape. Wear Cape. Fly - D.A.N.C.E. (Justice Cover)


Esta está numa compilação de covers da NME, que reúne algumas covers feitas por bandas que pouco ou nada têm de parecido com as originais. Esta é uma das favoritas, juntamente com a versão do Lightspeed Champion para a Back to Black da Amy Winehouse.

quarta-feira, abril 16, 2008

Contei um passado que me fez recordar. Contei algo que me fez reviver tudo o que um dia passei, e tornei-me nostálgico. Uma nostalgia que dá saudades grandes, principalmente se essa memória é algo que nada tem de negativo, em que não há nada a apontar. É estúpido, mas não ter nada a apontar provavelmente será um grande factor para uma grande saudade que por vezes aperta. No entanto seguro-me. Por respeito. Por convicção. Por uma convicção de que não é permitido ceder a uma utopia, a algo platónico. É uma convicção de manter tudo bem assente no solo, fazer valer a gravidade. Sendo assim acabo por me distrair, até a uma próxima vez em que tudo voltará...

domingo, abril 13, 2008

Caderno

Nesse dia alguém escreveu nesse teu caderno as músicas que mais gostavas de ouvir. Cada música para cada situação, cada estado de espírito, cada momento vivido. Músicas que nem sequer imaginavas existirem, mas eram essas as que mais te tocavam e que mais gostavas. As que colocarias nas tuas listas de favoritas, que partilharias com os teus amigos, mostrando e explicando a importância que tais letras, tais sons teriam para cada situação diferente que representavam na tua vida. Estaria lá a tua música favorita. Aquela que mexe com todas as tuas entranhas, e que transforma todo o teu espírito. Que te arrepia e faz fechar os olhos. Essa música que ainda vais procurar para ouvir, para a apresentares aos teus ouvidos.
Olhaste para o teu caderno e viste vários textos, palavras cheias de sentido. Viste relatos de vivências, de momentos felizes, de outros de pura depressão. Viste pensamentos, pequenas futilidades e muitos outros nadas que nunca ninguém irá mais ver. Viste desenhos e outros rabiscos. Viste notas e algumas contas. Viste muitas outras coisas. Mas faltou-te ver quem efectivamente escreveu nesse teu caderno a tua história, e tudo o que te rodeou...

quinta-feira, abril 10, 2008

We're the substitute people

Substituíveis. Descartáveis. Nem carne nem peixe. Meio-termo. Regular. Normal. Nada de especial. Apeadeiro. Filme de série B pronto a passar num domingo de madrugada. Apresentador de Tv pronto a sair da prateleira, mas que volta para lá logo depois. Jogador dos últimos 5 minutos de cada jogo. Pessoa para fazer número. Número suplementar de uma lotaria. Figurante. Sombra. Reserva. Suplente. Substituto.

Há letras assim

Oh I think it's so hard trying to figure out
what they want me to do

I've spent most of my days
Only to deny what I know inside is true

Oh I think it's so hard trying to get around what they want me to be
I've done just about all trying to care about everyone else except me

I'm going forth to buy me some candy
On a saturday night

Oh I make it so hard gettin clear about
what it is I want me to do

One day I'll get myself out in the sunshine
Then I'll get rid of the blues

I'm going forth to buy me some candy
On a saturday night

El Perro del Mar, Candy

quarta-feira, abril 09, 2008

Maio a Maio

Simbolizava essa história com números, contava os dias, tornava tudo numa feliz estatística. Um penoso fim marcou uma época, muitos dias marcados pela assombração de pensamentos e saudades. Uma época primaveril em que novo ciclo começou, flores que abriram ao mesmo tempo. Um período de grande confusão sempre sem saber o que acabaria por acontecer... Ilusão, desilusão, crença, descrença, inconformismo, conformismo, indiferença, valorização... Chegando cada vez mais perto das últimas pétalas, os espinhos lembram que é outro tipo de flor que marcou e marca uma nova fase. No entanto essa marca precisa de ser clarificada, saber como existiu, como existe e como vai existir. Trago para cá perto para mais um abraço, e lembrando a feliz adopção a que fui votado algures numa noite em que me encontrava perdido no meio de uma pequena estrada.
São apenas friezas que não me enganam. São apenas fugas que não se entendem. São formas de viver rígidas. É um acomodar ao incerto. É, sem dúvida, um abrir de olhos para a tempestade lá fora e para a molha que acabei de apanhar.

sexta-feira, abril 04, 2008

A smile please



Camera Obscura - Dory Previn



Levanta essa cabeça, limpa essas lágrimas e lança-te com garra para fora outra vez... Isola-te dos teus problemas, mas não te deixes isolar do mundo, sim?

Quero um destes se faz favor -> :)

quinta-feira, abril 03, 2008

Horizonte

Porque há coisas que podem ser construídas lentamente, e que podem ser levemente apreciadas como uma bela imagem, uma bela vista que se nos depara em frente. Também essas paisagens foram lentamente construídas para depois serem devidamente entendidas e observadas. Tais elementos se devidamente e finalmente concluidos poderão então estar prontos a serem apreciados. Até lá, não passam de meros projectos no fundo de um horizonte que se quer cada vez mais próximo.

quarta-feira, abril 02, 2008

The Dodos

Vindos de San Francisco, provam-nos que não é só flores que aquela cidade oferece... Também dá folk, e da boa, como este duo composto por Meric Long e por Logan Kroeber (antigo baterista de uma banda metal core!!!) nos trouxe através de "Visiter", o seu segundo álbum. O álbum é bom. muito bom, e a "Fools", o tema do video por baixo é óptimo, a junção perfeita da voz com a percussão, numa espécie de diálogo em que a guitarra é um elemento puramente acessório e secundário... Não é normal falar assim de bandas no blog, mas estes dois merecem... A postura de Meric Long faz lembrar imenso o Elvis, quando era mais novo, principalmente pelas expressões faciais. É boa música esta que vos trago...

terça-feira, abril 01, 2008

Sinto-me desnorteado, sem capacidade de organização própria. Sinto-me perdido, desinteressante, estagnado no tempo... Tempo esse que sinto estar completamente fragmentado, descaracterizado. Não me consigo estruturar, parece que há um grande bloqueio que me impede de poder desempenhar as minhas funções e de me auto-motivar para as minhas obrigações, mesmo que essas não tenham nada que se possa relacionar com a minha personalidade, e com alguns objectivos de vida que tenho. Trata-se de um notório fracasso pessoal, numa fase não muito feliz, bem pelo contrário. Uma fase em que ando desiludido com o rumo que tomei.

terça-feira, março 25, 2008

Atacado por acessos de saudades de afectos e sensações. Sinto falta dessa estabilidade, dessa segurança de espírito que me impede de dar tiros nos pés e de me afundar onde não tenho necessidade de cair... É algo que me aflige com ansiedade por vezes.

segunda-feira, março 24, 2008

This is my weakness... A weak mind in a strange body...

domingo, março 23, 2008

porque há momentos em que tudo parece claro...



há dias em que muito se pensa e muito se conclui...

quarta-feira, março 19, 2008

[Pensamento da 1 da manhã]




Pertenceria a esses espaços, a essas paisagens, a esses inocentes sentimentos de pura loucura e esquizofrenia que me levavam a um estado de total comunhão com as minhas vivências. Um mundo só meu com filmes realizados na minha cabeça, com personagens criadas por mim... Num momento de lucidez sinto medo de mim, sinto medo do que veja, mas cedo volto a sentir-me bem, porque não me volto a lembrar de mais nada que me perturbava... Tudo está bem, e eu sei que terei razão nesta minha loucura de ser o que à vista de todos parece ser estranho, mas para mim é algo transcendente, faz-me sentir bem. Sinto medo, mas mesmo esse medo faz-me sorrir, porque é bom não me importar nem ter noção do real sentido das coisas. O sentido que eu lhe dou é suficiente e pertinente. Eu vivo o que quero viver, e vejo o que a minha cabeça quer que eu veja, constrói o mundo que me rodeia...

domingo, março 16, 2008

Sofrimento

. . . Suffering is one very long moment. We cannot divide it by seasons. We can only record its moods, and chronicle their return. With us time itself does not progress. It revolves. It seems to circle round one centre of pain. The paralysing immobility of a life every circumstance of which is regulated after an unchangeable pattern, so that we eat and drink and lie down and pray, or kneel at least for prayer, according to the inflexible laws of an iron formula: this immobile quality, that makes each dreadful day in the very minutest detail like its brother, seems to communicate itself to those external forces the very essence of whose existence is ceaseless change. Of seed-time or harvest, of the reapers bending over the corn, or the grape gatherers threading through the vines, of the grass in the orchard made white with broken blossoms or strewn with fallen fruit: of these we know nothing and can know nothing.

For us there is only one season, the season of sorrow. The very sun and moon seem taken from us. Outside, the day may be blue and gold, but the light that creeps down through the thickly-muffled glass of the small iron-barred window beneath which one sits is grey and niggard. It is always twilight in one's cell, as it is always twilight in one's heart. And in the sphere of thought, no less than in the sphere of time, motion is no more. The thing that you personally have long ago forgotten, or can easily forget, is happening to me now, and will happen to me again tomorrow. Remember this, and you will be able to understand a little of why I am writing, and in this manner writing. . .
Nas palavras de Oscar Wilde, neste De Profundis, relembro tempos passados, revejo-me em alguns tempos presentes, e lembro-me de outros tempos bem presentes e da forma como compreendo que tais momentos são de extrema dificuldade...
Em muitas alturas apenas nos revemos em expressões como esta de Wordsworth:

'Suffering is permanent, obscure, and dark and has the nature of infinity.'
Por vezes só apetece voar para o outro lado do planeta, percebo-te perfeitamente...

sexta-feira, março 07, 2008

vagabundo, perdido simplesmente por existir...






Por vezes são necessárias pausas, e creio que chegou o tempo de uma pausa por tempo indeterminado, seja pouco ou muito tempo...

terça-feira, março 04, 2008

Alteração

Deixou as tardes de quinta feira para começar as noites de quarta feira. Folhas Secas agora às 20 horas do dia que marca o meio da semana...

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sábado, março 01, 2008

Go Ninja!





Já antiga mas continuo a adorar esta música. Para quem não conhece, é uma versão de uma música tradicional infantil, mas a cargo dos Four Tet, que faz parte da compilação "Colours are Brighter", que é das melhores coisas do ano de 2006...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

2 anos depois...





















... e tanto que eu gostava de voltar a essa semana, tanto que eu gostava de voltar à felicidade que sentia nessa altura...

terça-feira, fevereiro 26, 2008


MGMT - Kids


Memories fade
Like looking through a fogged mirror
Decisions too
Decisions are made
Decisions are made and not bought
But I thought this wouldn't hurt a lot
I guess not


I know now...

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Uma pequena amostra de uma história em forma de sonho

Um compasso descoordenado de sons atravessa-me a mente, mais uma vez o ruído real misturou-se com os sonhos fabricados no interior dos meus pensamentos. Tinha acordado de mais um sonho... Olhava emocionado para uma sepultura de vidro, como se muitos quilómetros durante muitos anos me tivessem impedido de visitar a ultima morada. Olhava emocionado sem conter as lágrimas pela grande carga que tal encontro me tinha causado. Ficara ali parado a contemplar todas as memórias perante os seus restos mortais. Tão longo caminho, nunca tinha estado em tranquilidade nem em paz, pelo desconhecimento do local, não sabia onde estava, andava perdido no meio do nada. Já largos anos tinham passado desde o inicio da busca deste espaço. Um inicio marcado por uma tragédia, um desaparecimento distante do local onde toda uma vida foi vivida, por isso ninguém sabia onde tudo se tinha passado. Onde tudo tinha sido abruptamente destruído, deixando apenas as memórias do que marcou cada uma das pessoas que conhecia e que sentiram também a perda. Numa viagem simples mas extremamente nervosa, depois de grande discussão, parte sem nunca mais voltar, num desastre longínquo que lhe colhe a vida. Não houve possibilidade de uma despedida, nem de um lamento, começou nesse instante uma busca por essa última morada. E depois de um largo caminho percorrido, chegou finalmente o momento em que se localizou e identificou uma sepultura de vidro, conservando o que de físico restou de um ser que apenas tinha como objectivo de vida ser feliz...
Olhei em redor e vi quem sentiu a minha falta numa dor tranquila, agora que estava localizada a última morada. Emocionei-me de saber que todo o sofrimento teria chegado ao fim e que finalmente teria o descanso que tanto procurara. Ouvi um barulho estridente cada vez mais nítido junto do meu ouvido, estava a ser puxado de novo para a minha vida normal...

sábado, fevereiro 23, 2008

...

Um espaço vazio, comprido e opaco. Um espaço onde me situo a pensar em vários factores da minha pessoa. Ao sair desse espaço não me liberto de uma sensação de frustração pela falta de consistência que me possui. Falta de consistência que se traduz em fracassos. Apesar de opiniões contrárias, olhando para os factos é isso que me surge. Não ligo com o sucesso concretamente, apenas aparentemente. Coloco ambições que estão quase no limiar da utopia e nunca as atinjo, é impossível, porque para tal não existe competência ou capacidade. Ao sair desse espaço tenho sentido um ardor nos olhos, uma impressão causada pelas condicionantes que as conclusões provocaram. No final de contas o espaço vazio, comprido e opaco situa-se bem dentro de mim, na minha cabeça.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Just an Outdoor Game




Como é bom poder estar relaxado a olhar para o mundo a correr à nossa frente, a olhar para o quotidiano e as suas mutações constantes, pessoas no seu mundo caminhando para vários sitios com a cabeça a milhares de quilómetros de distância, a voar por entre nuvens de divagação e pensamentos vagos ou densos. É bom poder observar o mundo a caminhar mesmo diante dos nossos olhos, as viagens das nuvens no céu, as árvores a fugirem do nosso lado, deixando para trás pedaços do caminho que faço. Sabe bem estar assim. Sem confusões, sem distúrbios, apenas o mundo à frente, e eu no meu lugar de cinema, como se de um filme se tratasse, onde a história era criada bem dentro dos meus pensamentos, e eu era, ao mesmo tempo o único espectador. Just me and my thoughts...

Já agora, a música chama-se Outdoor Games e está a cargo de Magic Arm, que no último sábado deu um grande concerto no TAGV...

sábado, fevereiro 16, 2008

Cansaço criativo


É um facto que não tenho escrito nada, mas isto sucede com explicação. Sinto um deserto criativo. É algo que por vezes acontece com uma duração considerável. Não saber por onde pegar para escrever algo, ou então é uma mania de ser exigente com o que se escreve e não aceitar nenhumas ideias que surjam se não forem interessantes e passiveis de desenvolvimento, a resultar num texto. Não tenho gostado das minhas ideias, e mesmo os meus textos já tiveram melhores dias. Por vezes acontece, podemos comparar com as formas físicas dos desportistas que oscilam. Creio encontrar-me em má forma criativa. Tentarei minimizar este desgaste o mais breve possível.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

I wish

Eu queria ser Maio, Junho... Queria ser um fim de tarde a dois, um pôr do sol nos tons mais bonitos. Queria ser o dar das mãos, o unir de espíritos, o expressar de sensações. Queria ser algo simples, tranquilo. Queria poder ser a última chamada do dia, o primeiro cumprimento da manhã. O ombro, suporte... Queria poder ser suportado, entendido, aconselhado. Queria poder ouvir expressões que me arrancam sorrisos e responder de igual forma, deixando fluir os sentimentos. Queria poder ser feito por encomenda, queria receber-te na minha caixa do correio... Queria ser a pessoa, mas não conseguirei sê-lo, e é isso que me entristece mais. Não conseguir ser quando o deveria ser. Quando surge o que seria o ideal, algo o torna um facto complicado, e a complicar cada vez mais. Sinto as minhas mãos atadas, e não percebo porque estas se prenderam, e me impedem de ser quem deveria ser... E isso perturba-me. Perturba-me saber que, por isto tudo, desse lado caiu uma expressão triste...
In this ground of fears i was buried alive...


Still thinking why...

sexta-feira, fevereiro 01, 2008



All I Need, Air (1998)

Turn off your mind, relax and float down stream,
It is not dying, it is not dying
the beatles

Há que respirar, relaxar, e não preocupar...

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Os Ekos




O que eu gosto de ouvir estas musicas bem antigas...

Aqui vai a letra:

olhou pra mim e sorriu
mesmo assim fugiu
eu agora estou só
mas não tenham dó
porque ela pra mim
sempre foi assim

sei, sim eu sei
eu sei que vou sofrer
vão passar muitos dias
sem a poder ver
mas eu sei que o amor
me pode vencer

corri corri corri
corri corri corri corri muito tempo
lançando aos céus
o meu triste lamento
chorando pelo amor
que um dia perdi

Amigos da Cultura

Nesta barra lateral encontra-se um banner referente ao blog de uma tomada de posição de um conjunto de cidadãos, descontentes com a fraca atenção dada à cultura em Coimbra. Torna-se ridícula esta falta de aposta na cultura quando se trata de uma cidade cheia de estudantes, cheia de significado, de história, de potencial, de um sem número de termos e argumentos suficientes para que fosse um estandarte desta cidade. Aconselho-vos vivamente a visitar o blog dos Amigos da Cultura para que saibam em pormenor toda a razão deste descontentamento.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Um texto

Por vezes surgem momentos de inspiração que nos levam a escrever... Num impulso apenas, se cria logo um texto considerável devido à grande carga criativa que nos assola as ideias. Vai ficando guardado, esse rascunho, até um momento ideal para o mostrar... No entanto por vezes esse momento dilui-se e deixa de haver timing algum para o mostrar, apenas porque não faria sentido, nem sequer haveria feedback de certeza. O texto não irá desaparecer,e apesar de acabar por não ter utilidade, é um elemento retirado directamente de momentos que não sairão da memória. Momentos que marcaram definitivamente, pela positiva, e que eu não quero esquecer nunca. Tudo teve um encanto especial. Não quero perder essas memórias que me fazem sentir bem. Por isso, esse texto ganhou uma duração vitalícia...

domingo, janeiro 20, 2008

[Titulo ao criterio do leitor]

Nesse dia caminhava pelas ruas, meditava, reflectia, pensava... Apetecia-me caminhar nos meus pensamentos e interpretá-los, ao som da música que tinha como companheira, banda sonora deste momento, como de tantos outros, de tantas outras músicas... Imaginava-me em histórias paralelas, com outros fins que não os meus, que não os que aconteciam na realidade. Imaginava sempre uma história melhor, em que o momento da falha podia ser sempre alterado, e que tudo corria bem no final, com todas as adversidades que pudesse haver. Imaginava-me consistente, seguro, tranquilo. Imaginava-me a tomar decisões sem medo, imaginava-me com competências. Escrevia no meu caderno pequenos excertos de textos que me chegavam à memória. Apreciava o ambiente em minha volta e deixava que o meu pensamento divagasse livremente. Imaginava-me num fim de tarde de Maio, tentando apanhar o pôr do Sol, mas ao me distrair, perderia os breves instantes em que o céu ficava com tonalidades em que o azul se misturava com o laranja e outros tons que o ocupavam. Nesse momento regressaria a casa na companhia da escura noite, dando por fim a um dia em que a mente viajou e relaxou sempre suportada pela confiança e tranquilidade...

Nessa manhã chovia, e eu não tinha vontade de acordar, não queria acordar...

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Quando há pessoas amigas que dedicam um espaço para se lembrarem de nós e para nos mimarem com palavras também elas amigas, só há uma expressão possível de se dizer: um muito, muito obrigado...

domingo, janeiro 06, 2008

Um pensamento no meio de tantos outros

Tento-me esconder num refúgio laboral para que seja possível canalizar outros vultos ocupantes do pensamento. Refugio-me para forçar a abstracção, para forçar um quotidiano normal, para impedir uma necessidade que não pode existir, que não deve existir... Mas, no entanto, de certa forma existe. Existe porque não pode ser controlada. Mas pode, tem que ser adormecida de forma a não prejudicar mais nada, de forma a que tudo pareça de resolução o mais positivamente simples possível. E assim as obrigações dos refúgios laborais poderão ser cumpridas... Espero eu.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

1, 2, 3

No presente dia este blog completa 3 anos de existência. Todos os dias 4 de Janeiro poderia fazer uma pequena reflexão sobre os motivos que me levam a ter o blog, e o que quero fazer daqui em diante entre outras coisas. Não o vou fazer. Apenas vou referir que estou satisfeito por conseguir manter este espaço e conseguir mostrar que o que escrevo é o que realmente gosto de escrever e o que me vai na cabeça no momento. Gosto de escrever. Gosto de escrever neste blog. Espero que quem o lê também goste.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Argumentos musicais para a parte positiva do ano

E porque há sempre razões para se ficar satisfeito com um ano, deixo algumas das razões musicais que eu tive oportunidade de ver, muito para quem não estava habituado a este tipo de andanças. Muitos outros videos poderiam estar aqui neste post, mas assim não cabia tudo, e escolhi alguns dos que mais me marcaram:



the white stripes@Oeiras Alive!




lcd soundsystem@SBSR'2007 -> num próximo post irei usar mais deste grupo genial para o tema do texto




the national@SW'2007




of montreal@SW'2007




clap your hands say yeah@SBSR'2007




chemical brothers@Marés Vivas