Em Novembros que anseiam por chuvas continuarei eu perdido em saudades que ansiarão por alguma coisa, que me preencherão os sonhos como até então. Que me ocuparão a mente como até agora. Que farão trabalhar o meu pensamento. Que me farão ser e sentir o que a minha essência sempre mandou. Que farão da transparência sair o sentir tudo no seu auge, para o bem ou para o mal. Seguirei assim pois não tenho outra hipótese de seguir outro caminho. Seguirei assim pois estou e sempre estarei refém de mim próprio. Nunca vou fugir disto. É este o meu propósito.
domingo, outubro 23, 2011
domingo, outubro 09, 2011
Se não vos vejo pessoalmente, imagino-vos na minha presença. Mesmo à minha frente, mesmo ao meu alcance, como se apenas bastasse um sopro para chegar bem perto e falar. Talvez produto da minha imaginação, talvez apenas fruto do meu sub-consciente presente num qualquer sonho que existe todas as minhas noites de sono. Estão lá presentes de alguma forma, de algum modo, num qualquer contexto de lugar reservado na minha mente e no meu coração. Vejo-vos e estremeço, sem saber se tremo de vontade de ir em frente ou se tremo do receio do incerto e da falha que a falta da certeza na realidade me traz. A vossa imagem fica presente no meu pensamento, que acaba por influenciar a minha visão, o meu estado de espírito. Acordo e cedo ao esforço, vou abaixo. Tudo surge pior quando a realidade nos desperta e nos arranca da imaginação, estou de volta ao novo dia, mas sempre com a sensação de que o sonhado poderia ter sido efectivamente visto, e que o que pareceu estar lá realmente estava. Mas não estava. Tenho pena mas vou ter que acordar de novo.
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