Mais uma viagem de comboio, com uma rotina nada nova. Mudam as pessoas, muda o contexto, mas o sentimento não muda.
Hoje regresso a casa depois de mais uma ida a esta cidade de "sempre". Uma cidade que desta vez estava incompleta, o céu estava modesto e tudo me parecia amorfo, insosso, fraco. Caminhei pelas mesmas ruas, e mesmo sabendo que lá não estavas, olhava em volta à tua procura. Tu és esta cidade para mim. Aquela cidade que me custa abandonar cada vez que volto. Aquela cidade que me deixa em pulgas quando a visito, apenas pelo significado do regresso a ti, do regresso à tua imagem. Hoje regresso com um semelhante aperto no coração. Mas desta vez não te vi. Estive lá, mas estavas longe. E lá sucumbi às saudades, nas quais regresso de novo ao quotidiano.
15/07/2013
15/07/2013