Estamos no dia 19 de Junho.
Maio teve 31 dias.
Abril teve 30 dias.
Março teve 31 dias
Fevereiro teve 29 dias.
Fevereiro fez sentido a partir de dia 5.
Façamos as contas.
135, 135 dias de crescimento exponencial.
domingo, junho 19, 2016
Uma Musa Impossível
Porquê impossível?
É uma boa pergunta. E por isso quis procurar a definição da palavra impossível.
É uma boa pergunta. E por isso quis procurar a definição da palavra impossível.
s.m. Aquilo que não se consegue possuir; o que não pode ocorrer nem existir; o que é muito difícil de obter.
adj. Impraticável; que não se consegue fazer; muito difícil de conseguir. Inviável; de ocorrência ou existência exageradamente difícil e improvável.
Irreal; que se distancia da realidade: desejo impossível. Absurdo; contrário à razão; sem sentido racional. Insuportável; que não se consegue suportar.
Figurado. Intolerável; de gênio, comportamento e hábitos difíceis. Teimoso; que não aceita regras.
Tenho momentos em que procuro definições de palavras tão conhecidas como consensuais. Palavras que percorrem o caminho do crescimento de qualquer um, que estão perfeitamente inseridas no que entendemos e no que sabemos. Quis procurar a definição da palavra impossível. Quis perceber quão diferentes podem ser os vários significados desta mesma palavra, estando todos no mesmo círculo de percepção, da transmissão da mensagem. Tudo remete para algo inacessível, utópico. Também platónico. Algo que está para lá de um vidro, dentro do imaginário de uma televisão, ou de um qualquer filme...
Do por mim perdido no meio destes pensamentos todos, desta procura sem um motivo aparente.
Mas aparentemente há um motivo.
Durante largos meses existiu um bloqueio que muitas vezes demonstrei querer tentar ultrapassar, através das mais variadas formas de expressão. E cada forma de expressão tem a sua inspiração.
Aquele algo que impulsiona, que alimenta a criatividade, que empurra
para a criação do que circula entre a imaginação e o coração. Aquele
algo que mexe com as mais profundas sensações, que nos leva para um mundo à parte. Um mundo onde nunca pude estar, onde nunca estive. Neste caso, um mundo da normalização da felicidade. E ali está a figura que me inspira, a receber-me com um sorriso contagiante, que me inspira nas mais variadas formas de expressão com que componho o meu dia-a-dia, a minha vida. A felicidade inspira-me, e a culpa é desta musa impossível, não de existir, mas sim de não amar.
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