... e tanto que eu gostava de voltar a essa semana, tanto que eu gostava de voltar à felicidade que sentia nessa altura...
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
2 anos depois...
... e tanto que eu gostava de voltar a essa semana, tanto que eu gostava de voltar à felicidade que sentia nessa altura...
terça-feira, fevereiro 26, 2008
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Uma pequena amostra de uma história em forma de sonho
Um compasso descoordenado de sons atravessa-me a mente, mais uma vez o ruído real misturou-se com os sonhos fabricados no interior dos meus pensamentos. Tinha acordado de mais um sonho... Olhava emocionado para uma sepultura de vidro, como se muitos quilómetros durante muitos anos me tivessem impedido de visitar a ultima morada. Olhava emocionado sem conter as lágrimas pela grande carga que tal encontro me tinha causado. Ficara ali parado a contemplar todas as memórias perante os seus restos mortais. Tão longo caminho, nunca tinha estado em tranquilidade nem em paz, pelo desconhecimento do local, não sabia onde estava, andava perdido no meio do nada. Já largos anos tinham passado desde o inicio da busca deste espaço. Um inicio marcado por uma tragédia, um desaparecimento distante do local onde toda uma vida foi vivida, por isso ninguém sabia onde tudo se tinha passado. Onde tudo tinha sido abruptamente destruído, deixando apenas as memórias do que marcou cada uma das pessoas que conhecia e que sentiram também a perda. Numa viagem simples mas extremamente nervosa, depois de grande discussão, parte sem nunca mais voltar, num desastre longínquo que lhe colhe a vida. Não houve possibilidade de uma despedida, nem de um lamento, começou nesse instante uma busca por essa última morada. E depois de um largo caminho percorrido, chegou finalmente o momento em que se localizou e identificou uma sepultura de vidro, conservando o que de físico restou de um ser que apenas tinha como objectivo de vida ser feliz...
Olhei em redor e vi quem sentiu a minha falta numa dor tranquila, agora que estava localizada a última morada. Emocionei-me de saber que todo o sofrimento teria chegado ao fim e que finalmente teria o descanso que tanto procurara. Ouvi um barulho estridente cada vez mais nítido junto do meu ouvido, estava a ser puxado de novo para a minha vida normal...
Olhei em redor e vi quem sentiu a minha falta numa dor tranquila, agora que estava localizada a última morada. Emocionei-me de saber que todo o sofrimento teria chegado ao fim e que finalmente teria o descanso que tanto procurara. Ouvi um barulho estridente cada vez mais nítido junto do meu ouvido, estava a ser puxado de novo para a minha vida normal...
sábado, fevereiro 23, 2008
...
Um espaço vazio, comprido e opaco. Um espaço onde me situo a pensar em vários factores da minha pessoa. Ao sair desse espaço não me liberto de uma sensação de frustração pela falta de consistência que me possui. Falta de consistência que se traduz em fracassos. Apesar de opiniões contrárias, olhando para os factos é isso que me surge. Não ligo com o sucesso concretamente, apenas aparentemente. Coloco ambições que estão quase no limiar da utopia e nunca as atinjo, é impossível, porque para tal não existe competência ou capacidade. Ao sair desse espaço tenho sentido um ardor nos olhos, uma impressão causada pelas condicionantes que as conclusões provocaram. No final de contas o espaço vazio, comprido e opaco situa-se bem dentro de mim, na minha cabeça.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Just an Outdoor Game
Como é bom poder estar relaxado a olhar para o mundo a correr à nossa frente, a olhar para o quotidiano e as suas mutações constantes, pessoas no seu mundo caminhando para vários sitios com a cabeça a milhares de quilómetros de distância, a voar por entre nuvens de divagação e pensamentos vagos ou densos. É bom poder observar o mundo a caminhar mesmo diante dos nossos olhos, as viagens das nuvens no céu, as árvores a fugirem do nosso lado, deixando para trás pedaços do caminho que faço. Sabe bem estar assim. Sem confusões, sem distúrbios, apenas o mundo à frente, e eu no meu lugar de cinema, como se de um filme se tratasse, onde a história era criada bem dentro dos meus pensamentos, e eu era, ao mesmo tempo o único espectador. Just me and my thoughts...
Já agora, a música chama-se Outdoor Games e está a cargo de Magic Arm, que no último sábado deu um grande concerto no TAGV...
Já agora, a música chama-se Outdoor Games e está a cargo de Magic Arm, que no último sábado deu um grande concerto no TAGV...
sábado, fevereiro 16, 2008
Cansaço criativo

É um facto que não tenho escrito nada, mas isto sucede com explicação. Sinto um deserto criativo. É algo que por vezes acontece com uma duração considerável. Não saber por onde pegar para escrever algo, ou então é uma mania de ser exigente com o que se escreve e não aceitar nenhumas ideias que surjam se não forem interessantes e passiveis de desenvolvimento, a resultar num texto. Não tenho gostado das minhas ideias, e mesmo os meus textos já tiveram melhores dias. Por vezes acontece, podemos comparar com as formas físicas dos desportistas que oscilam. Creio encontrar-me em má forma criativa. Tentarei minimizar este desgaste o mais breve possível.
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
I wish
Eu queria ser Maio, Junho... Queria ser um fim de tarde a dois, um pôr do sol nos tons mais bonitos. Queria ser o dar das mãos, o unir de espíritos, o expressar de sensações. Queria ser algo simples, tranquilo. Queria poder ser a última chamada do dia, o primeiro cumprimento da manhã. O ombro, suporte... Queria poder ser suportado, entendido, aconselhado. Queria poder ouvir expressões que me arrancam sorrisos e responder de igual forma, deixando fluir os sentimentos. Queria poder ser feito por encomenda, queria receber-te na minha caixa do correio... Queria ser a pessoa, mas não conseguirei sê-lo, e é isso que me entristece mais. Não conseguir ser quando o deveria ser. Quando surge o que seria o ideal, algo o torna um facto complicado, e a complicar cada vez mais. Sinto as minhas mãos atadas, e não percebo porque estas se prenderam, e me impedem de ser quem deveria ser... E isso perturba-me. Perturba-me saber que, por isto tudo, desse lado caiu uma expressão triste...
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
All I Need, Air (1998)
Turn off your mind, relax and float down stream,
It is not dying, it is not dying
the beatles
It is not dying, it is not dying
the beatles
Há que respirar, relaxar, e não preocupar...
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Os Ekos
O que eu gosto de ouvir estas musicas bem antigas...
Aqui vai a letra:
olhou pra mim e sorriu
mesmo assim fugiu
eu agora estou só
mas não tenham dó
porque ela pra mim
sempre foi assim
sei, sim eu sei
eu sei que vou sofrer
vão passar muitos dias
sem a poder ver
mas eu sei que o amor
me pode vencer
corri corri corri
corri corri corri corri muito tempo
lançando aos céus
o meu triste lamento
chorando pelo amor
que um dia perdi
Amigos da Cultura
Nesta barra lateral encontra-se um banner referente ao blog de uma tomada de posição de um conjunto de cidadãos, descontentes com a fraca atenção dada à cultura em Coimbra. Torna-se ridícula esta falta de aposta na cultura quando se trata de uma cidade cheia de estudantes, cheia de significado, de história, de potencial, de um sem número de termos e argumentos suficientes para que fosse um estandarte desta cidade. Aconselho-vos vivamente a visitar o blog dos Amigos da Cultura para que saibam em pormenor toda a razão deste descontentamento.
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Um texto
Por vezes surgem momentos de inspiração que nos levam a escrever... Num impulso apenas, se cria logo um texto considerável devido à grande carga criativa que nos assola as ideias. Vai ficando guardado, esse rascunho, até um momento ideal para o mostrar... No entanto por vezes esse momento dilui-se e deixa de haver timing algum para o mostrar, apenas porque não faria sentido, nem sequer haveria feedback de certeza. O texto não irá desaparecer,e apesar de acabar por não ter utilidade, é um elemento retirado directamente de momentos que não sairão da memória. Momentos que marcaram definitivamente, pela positiva, e que eu não quero esquecer nunca. Tudo teve um encanto especial. Não quero perder essas memórias que me fazem sentir bem. Por isso, esse texto ganhou uma duração vitalícia...
domingo, janeiro 20, 2008
[Titulo ao criterio do leitor]
Nesse dia caminhava pelas ruas, meditava, reflectia, pensava... Apetecia-me caminhar nos meus pensamentos e interpretá-los, ao som da música que tinha como companheira, banda sonora deste momento, como de tantos outros, de tantas outras músicas... Imaginava-me em histórias paralelas, com outros fins que não os meus, que não os que aconteciam na realidade. Imaginava sempre uma história melhor, em que o momento da falha podia ser sempre alterado, e que tudo corria bem no final, com todas as adversidades que pudesse haver. Imaginava-me consistente, seguro, tranquilo. Imaginava-me a tomar decisões sem medo, imaginava-me com competências. Escrevia no meu caderno pequenos excertos de textos que me chegavam à memória. Apreciava o ambiente em minha volta e deixava que o meu pensamento divagasse livremente. Imaginava-me num fim de tarde de Maio, tentando apanhar o pôr do Sol, mas ao me distrair, perderia os breves instantes em que o céu ficava com tonalidades em que o azul se misturava com o laranja e outros tons que o ocupavam. Nesse momento regressaria a casa na companhia da escura noite, dando por fim a um dia em que a mente viajou e relaxou sempre suportada pela confiança e tranquilidade...
Nessa manhã chovia, e eu não tinha vontade de acordar, não queria acordar...
Nessa manhã chovia, e eu não tinha vontade de acordar, não queria acordar...
quarta-feira, janeiro 16, 2008
domingo, janeiro 06, 2008
Um pensamento no meio de tantos outros
Tento-me esconder num refúgio laboral para que seja possível canalizar outros vultos ocupantes do pensamento. Refugio-me para forçar a abstracção, para forçar um quotidiano normal, para impedir uma necessidade que não pode existir, que não deve existir... Mas, no entanto, de certa forma existe. Existe porque não pode ser controlada. Mas pode, tem que ser adormecida de forma a não prejudicar mais nada, de forma a que tudo pareça de resolução o mais positivamente simples possível. E assim as obrigações dos refúgios laborais poderão ser cumpridas... Espero eu.
sexta-feira, janeiro 04, 2008
1, 2, 3
No presente dia este blog completa 3 anos de existência. Todos os dias 4 de Janeiro poderia fazer uma pequena reflexão sobre os motivos que me levam a ter o blog, e o que quero fazer daqui em diante entre outras coisas. Não o vou fazer. Apenas vou referir que estou satisfeito por conseguir manter este espaço e conseguir mostrar que o que escrevo é o que realmente gosto de escrever e o que me vai na cabeça no momento. Gosto de escrever. Gosto de escrever neste blog. Espero que quem o lê também goste.
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Argumentos musicais para a parte positiva do ano
E porque há sempre razões para se ficar satisfeito com um ano, deixo algumas das razões musicais que eu tive oportunidade de ver, muito para quem não estava habituado a este tipo de andanças. Muitos outros videos poderiam estar aqui neste post, mas assim não cabia tudo, e escolhi alguns dos que mais me marcaram:
the white stripes@Oeiras Alive!
lcd soundsystem@SBSR'2007 -> num próximo post irei usar mais deste grupo genial para o tema do texto
the national@SW'2007
of montreal@SW'2007
clap your hands say yeah@SBSR'2007
chemical brothers@Marés Vivas
the white stripes@Oeiras Alive!
lcd soundsystem@SBSR'2007 -> num próximo post irei usar mais deste grupo genial para o tema do texto
the national@SW'2007
of montreal@SW'2007
clap your hands say yeah@SBSR'2007
chemical brothers@Marés Vivas
segunda-feira, dezembro 31, 2007
Mal-me-quer Bem-me-quer adaptado ao último dia do ano
ano ímpar, ano par, ano ímpar, ano par, ano ímpar, ano par......
ano mau, ano bom, ano mau, ano bom, ano mau, ano bom....
domingo, dezembro 30, 2007
Dois estados de espírito, duas formas de encarar um objectivo

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Não posso fugir da minha responsabilidade, de não agir irracionalmente, tenho que saber a certeza dos actos que cometo, tenho que ter a plena consciência do que estou a fazer, e se não estou a prejudicar alguém. Tenho que ser cauteloso... Manter o respeito é dos actos mais nobres que alguém pode ter por outrém, é de grande importância para mim tal facto... Seria muito simples apenas abrir a porta e deixar as palavras sair como pequenas crianças a caminho do recreio... É sempre necessária uma boa dose de ousadia, mas há que saber usá-la, saber ser sensato nas pequenas loucuras que fazemos, nas quais arriscamos a nossa felicidade em certas ocasiões... Uma loucura racional que trará o sucesso, a realização pessoal ao atingir um objectivo tão importante... Atitudes, palavras, gestos, todos com o objectivo de obter um largo e sincero sorriso... Um sorriso e tudo vale a pena...
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