terça-feira, novembro 18, 2014



Don't Know
Don't Care

quinta-feira, junho 19, 2014

Definições

promiscuidade

1.    reunião de indivíduos muito diferentes, cuja mistura ou intimidade é considerada contrária aos bons costumes

2.    carácter do que se considera desagradável, pela vizinhança de grande número de pessoas, pela falta de higiene ou pela falta de intimidade

3.    figurado mistura confusa e desordenada

domingo, maio 18, 2014

Um sorriso do tamanho do oceano

No início parecia uma equação de atracção fácil de descrever. Um ambiente de festa, desconhecimento, apelo visual mútuo, e uma aproximação rápida em que o resultado foi o esperado. Depois, com o passar dos poucos dias que durou esta história, esse apelo foi complementado e justificado posteriormente com algo que marcou definitivamente esse conjunto de dias. Um sorriso encantador do tamanho de um oceano, aliado a uma energia positiva do qual era impossível não sair contagiado. Era no entanto uma história com um fim bem definido, pela geografia e porque em breve esse sorriso iria voltar a um seu passado recente. Com a sinceridade no seu mais puro estado sempre presente, tudo passou a uma bela história de "paixão" pragmática, arrumada na estante das boas lembranças que ficarão. Um sorriso que sei que provavelmente nunca mais irei voltar a ver pessoalmente, mas nem um oceano o diluirá para um estado de passado esquecido.

sexta-feira, maio 09, 2014

Mudança.

Numa perspectiva de novo desinteresse começa a surgir uma forma diferente de olhar, uma diferente percepção das coisas. Um estado optimista de conformismo. Conformismo da razão da razão, em detrimento da razão da emoção, que teimosamente bloqueava o raciocínio e por sua vez, o pensamento no dia-a-dia. Optimismo porque revela uma mudança, de paradigma, de visão, um necessário fresh start.

domingo, maio 04, 2014

Tudo isto é ingrato

Tudo isto é ingrato. Desde o começo. Dão-te a conhecer algo que poderia ser o teu projecto de vida eventualmente. Sem exagerar tanto, algo que poderia perfeitamente caminhar nesse sentido. Tudo aponta para que aconteça mas, nos entretantos, a coisa fica dificultada. Geograficamente, com efeitos colaterais diferentes, ou outros factores. Surge um constante defraudar de expectativas, em sequência, alimentando e destruindo motivações. Com o passar do tempo surge o sentimento de quem se conforma com o insucesso, com a frustração. Mas, no entanto, persiste o sentimento mais forte, o afecto. Tremer com um simples contacto, desejar estar de novo na presença de quem faz o coração bater mais forte. E por mais dias, semanas, meses, ou anos que passem, mesmo sendo apenas dois, esse sentimento persiste. Um sentimento que nos faz ter saudades do que poderia ter acontecido, aquele mesmo sentimento que na altura nos fazia ter saudades de um possível futuro. Persiste, mesmo contra a própria vontade, e por lá permanece. Por mais defeitos que existam, constragimentos que surjam, há coisas que não se esquecem, sentimentos que não desaparecem. E eu agora sei que este nunca desaparecerá. Poderei e saberei viver com isso, mas este afecto, este carinho, esta paixão nunca deixará de existir. Nunca deixarei de gostar de ti, e agora tenho a certeza disso.

segunda-feira, março 17, 2014

segunda-feira, março 10, 2014

Tenho um papel de parede a forrar-me o espírito



Tenho um papel de parede a forrar-me o espírito. Tem-me mantido inerte, apático. Não me tenho movido, não tenho lutado. Um papel de parede decorado de rotinas bloqueadoras. Não sinto as novidades que cada dia pode trazer. Não me sinto envolvido, o sangue limita-se a viajar normalmente, não tem trazido as palavras que me ajudam a purgar os meus problemas, as minhas vivências, sejam elas boas ou más. Não me tenho conseguido inspirar a deitar para fora o que se passa aqui dentro. Limito-me a ver os dias passar com uma descrença tamanha que me entristece, que me assusta. Tenho saudades do futuro, tenho ânsia que isto passe. 
Tenho saudades das sensações, do nervosismo miudo, daquele nó na barriga, em que temos tanto para dizer que depois o discurso sai completamente trocado. Tenho saudades de muitas coisas, tenho saudades de pessoas, tenho saudades de sentir tudo o que sentia antes. Mas agora sinto-me completamente mumificado, só quero que a cola se gaste e que este papel de parede caia todo. Preciso disso.

sábado, janeiro 04, 2014

Uma sala que está vazia e que provoca um sentimento estranho. Queria escrever algo mais, mas sinto dificuldade. Não descortino o que possa causar tal bloqueio, será a falta de uma "musa"? Uma incapacidade de escrever no abstracto? Não sei, poderia estar aqui a dissecar possíveis problemas, mas não consigo mesmo identificar. Tenho saudades de escrever alarvemente, como se os meus olhos e mãos estivessem numa dimensão paralela, de tão mecanizados que estavam. Muito aconteceu e muito se perdeu pelo meio, perderam-se rotinas, perdeu-se o hábito, auto-estima, qualidade, capacidade talvez... Não sei de todo. Sei que quero poder voltar a colocar textos meus com maior regularidade, em breve talvez, amanhã quem sabe. Estarei por aqui independentemente de tudo. Isso parece-me a única certeza, mas pelo menos esta é bem convicta.