segunda-feira, julho 28, 2008

Just a Little Message

Vocês guiam-se por pensamentos tão fúteis, formas de estar completamente robotizadas. Deixam-se controlar por ordens sociais extremamente perversas, meios de comunicação que querem à força incutir acções, personalidades. Querem que todos se comportem à medida do que eles transmitem. E vocês. feitos burros, obedecem, deixam-se hipnotizar por essas imagens vulgares superficiais, que dizem mostrar a realidade, o que dizem ser factos verdadeiros, e por aí fora... Tais factos, realidades, pura e simplesmente não existem, são perfeitamente ridículos. Mas vocês comem essa palha, não pensam por vós próprios, não agem segundo a vossa vontade.

Grupos predefinidos de anormais e inúteis que não ligam ao que verdadeiramente interessa, vocês tornam-se num futuro completamente prejudicial para o meu país. Tornam-se num futuro em que não há raciocínio lógico, não há pensamento crítico e construtivo, não há uma mentalidade competente e trabalhadora. Há uma mentalidade preocupada apenas com o visual, o visual de quem acompanha, de estatutos sociais completamente superficiais. Vocês não valem nada, não entendem textos elaborados, rotulam tudo o que não seja óbvio de "esquisito". Se não estiver a papinha feita já não a comem. Cambada de miúdos mimados...

Vocês metem-me nojo, não vos gramo de forma nenhuma. A vocês e aos vossos amigos. Nunca tiveram dificuldades na vida, não sabem o que é lutar pelos vossos objectivos. A vocês só vos interessa o desinteressante, o que não interessa. A mim. A ninguém que seja minimamente inteligente. Cansam-me a paciência. Os neurónios. O juízo. O pior de tudo é que vocês se reproduzem que nem ratos. A vossa população aumenta como se uma praga invadisse catastroficamente o planeta. A vocês e a todos os vossos amiguinhos vos desejo uma coisa apenas: que morram bem longe, por favor. Tenho dito.

sábado, julho 05, 2008

Não há

Não há sono. Não há dores. Não há cansaço. Não há falta de vontade. Não há tristeza. Não há aborrecimento. Não há irritação. Não há dúvida. Não há incómodos. Não há inconvenientes. Nada prejudica. Não há feridas. Não há cicatrizes. Não há obstáculos nem barreiras. Não há mal entendidos. Não há pressões. Não há inseguranças. Não há ressentimento. Não há desilusão. Não há fraquezas. Não há intolerância. Não há relaxamento. Não há fugas. Não há cobardias. Não há mentiras. Não há manias. Não há faltas de respeito. Não há males. Não há nada. Há a certeza de que não há nada que tire tudo o que de bom existe, tudo o que de bom trazes.

terça-feira, julho 01, 2008

Era uma vez um sonho. E uma caneta. E uma folha de papel. Era uma vez um sonho de ser escritor, escrever com a velocidade com que se pensa, criar com a velocidade com que as ideias surgem e torná-las concretas, adequadas e prontas a serem lidas por todas as pessoas que olharem para essas palavras todas juntas. Um sonho tão difícil de concretizar e no entanto com tanta força de existir. Um sonho já tão antigo, mas que por vezes parece que não passa apenas de uma ideia meramente passageira, mania de época. Mas mantém-se o gosto pelas palavras, pelas frases bonitas e cheias de significado. Mantém-se o gosto de juntar palavras a imagens e relacioná-las pertinentemente. Por vezes impossível, outras vezes próximo, nunca deixa de ser uma forma de libertar e expressar estados de alma e outros pensamentos.