terça-feira, novembro 22, 2011





Um dia cheio de chuva para marcar o até já a uma cidade.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Essas saudades.

Saudades. Sentimento nostálgico. Por vezes utópico. Muitas vezes utópico. Presentemente utópico. Chama intermitente que nos queima de vez em quando. Sentimento feroz que arde bem no interior de toda a nossa armadura de segurança e confiança. Momento de sofrimento. Sim. Momento em que se deseja um regresso ao passado que se dilui na impossibilidade do futuro. Pura e simplesmente não irá acontecer. Simplesmente não é suposto acontecer. Mas no entanto bem as sinto. Bem as sofro. Bem me marcam. Queria, quero tanto. Mas não tenho, não terei. Aprendi a viver com isso. Mas ainda as sinto, Ainda me afectam. Ainda as sinto. Essas malvadas. Essas saudades.

terça-feira, novembro 15, 2011

Estas dores

Da cabeça sobrevivo, com estas dores que me inflige. Com estas dores que acordo, que ainda existiam antes de sucumbir ao sono. Estas dores que não descansam, de uma mente que teima em não repousar. Noites preenchidas de sonhos convulsos e confusos, histórias de um nocturno mundo paralelo, mundos imaginários com traços reais que aceleram o batimento cardíaco e lançam o pânico por entre a rede de neurónios. Histórias pormenorizadas que levam o esforço ao limite, até que, no momento em que os raios de luz atacam as pálpebras, os olhos abrem e o novo dia começa abalado pelo que acabei de vivenciar, com estas dores que fazem questão de me lembrar.

domingo, novembro 13, 2011

Da nossa condição

Sem dó nem piedade pela fraca condição que nós seres vivos temos, consome-nos como fogo descontrolado. Arranca de nós numa facilidade assustadora, com uma violência atroz que nos mata por dentro e nos inunda de solidão. De tão fraca que é, escorrega pelas mãos como finos grãos de areia, deixando-as vazias, inertes. Por vezes num processo que se arrasta, outras num golpe perfeito.
Nada nos é possível fazer para o evitar, seremos sempre espectadores hipnotizados até ao momento em que nós próprios formos os visados.
A cada episódio ressurge em nós o medo. Aquele receio de uma inevitabilidade feroz. Da nossa incapacidade de o prever, de nos prepararmos.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Cada vez mais...



... me sinto uma mistura destes dois.

quarta-feira, novembro 02, 2011

A chuva cai e eu diluo-me em confusão.