Pertenceria a esses espaços, a essas paisagens, a esses inocentes sentimentos de pura loucura e esquizofrenia que me levavam a um estado de total comunhão com as minhas vivências. Um mundo só meu com filmes realizados na minha cabeça, com personagens criadas por mim... Num momento de lucidez sinto medo de mim, sinto medo do que veja, mas cedo volto a sentir-me bem, porque não me volto a lembrar de mais nada que me perturbava... Tudo está bem, e eu sei que terei razão nesta minha loucura de ser o que à vista de todos parece ser estranho, mas para mim é algo transcendente, faz-me sentir bem. Sinto medo, mas mesmo esse medo faz-me sorrir, porque é bom não me importar nem ter noção do real sentido das coisas. O sentido que eu lhe dou é suficiente e pertinente. Eu vivo o que quero viver, e vejo o que a minha cabeça quer que eu veja, constrói o mundo que me rodeia...
2 comentários:
mas que grande confusão rapaz...
Bastante bom. Como te compreendo rapaz.
Enviar um comentário