Era uma vez um sonho. E uma caneta. E uma folha de papel. Era uma vez um sonho de ser escritor, escrever com a velocidade com que se pensa, criar com a velocidade com que as ideias surgem e torná-las concretas, adequadas e prontas a serem lidas por todas as pessoas que olharem para essas palavras todas juntas. Um sonho tão difícil de concretizar e no entanto com tanta força de existir. Um sonho já tão antigo, mas que por vezes parece que não passa apenas de uma ideia meramente passageira, mania de época. Mas mantém-se o gosto pelas palavras, pelas frases bonitas e cheias de significado. Mantém-se o gosto de juntar palavras a imagens e relacioná-las pertinentemente. Por vezes impossível, outras vezes próximo, nunca deixa de ser uma forma de libertar e expressar estados de alma e outros pensamentos.
1 comentário:
que inveja! quem me dera ter sido autora de tais palavras, pois também elas me assentam na perfeição! sonho que parece umas vezes absurdo, realidade constatada a espaços no pequeno orgulho da obra feita... éter que paira no espaço do futuro incerto...
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