E de repente a imagem que outrora me tinha feito disparar o batimento cardíaco transformou-se em realidade, um olhar intenso fitava-me e a ternura que de lá saía hipnotizava-me naturalmente. Hipnotizado por uma face, uma expressão, um toque, um olhar, a minha atenção focava-se cada vez mais, e o corpo começava a obedecer... Lentamente uma suavidade em viagem constante fazia contemplar a beleza de uma figura tão próxima, num momento de fortes sensações, fortes palavras, prolongado numa duração indeterminada, sem qualquer noção do espaço, ou sequer do tempo.
E enquanto o sono tentava ocupar lugar, no meu peito morava essa figura que eu observava, e quase não acreditava que era real e que estava bem perto de mim. Abracei, e fiquei.
Não sei quando adormeci, mas sei que o fiz a sorrir.
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