quarta-feira, junho 24, 2015

Vi-te

O meu ritmo disparou assim que te vi. E nem sequer te vi pessoalmente, vi-te numa fotografia. E lá estavas, com a tua mais bonita expressão, feliz. Com um sorriso que me desarma tão facilmente como dar dois passos seguidos. Que vontade tão grande de te abraçar, de te encher de palavras que estão aqui dentro presas... Do que sinto, do que imaginaria para ti junto de mim, de escrever tantas páginas, de tantas histórias que nem um livro era suficiente. Sinto falta de tudo o que significaste e ainda significas para mim, dos dias maravilhosos passados a teu lado, de bloquear apenas a olhar para ti... Tanta coisa, tanta coisa... Tanto que aqui dentro bate, tão depressa que fica o meu ritmo cardíaco. Não te queria largar nunca mais, mas agora tenho de o fazer, tenho de aceitar e de me conformar com esta derrota. Talvez um dia possa estar em condições de lutar para te ter de novo bem juntinho a um dos meus ombros. Mas, por agora, não posso aspirar a nada mais do que essa imagem numa nostálgica imaginação.

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