quinta-feira, dezembro 06, 2012

E, ao deitar, tudo o que queria era adormecer abraçado a ela.

terça-feira, dezembro 04, 2012

Quem por dentro dos olhos fechados viaja,
Decerto cansará a sua mente, talvez o corpo
Sonho expressão positiva, por vezes expressão complicativa
Deixa a pensar e a tentar interpretar o seu significado

Acorda e percepciona o que se viu
Desperta tranquilo ou agitado
Pois a mente é bastante fértil
Funciona a cem, talvez mil

Devagar quem por aqui vai adormecendo
Escreve ideias soltas sobre os sonhos
No meio da perseguição dos que vai tendo
De os tornar bem reais aos seus olhos 

Terça-feira, 7 de Julho de 2009, aqui

quarta-feira, novembro 28, 2012

segunda-feira, novembro 19, 2012

Tudo

No fim de mais uma tarde cinzenta transporto-me para mais um momento de solidão. Observo inconscientemente as pessoas que fazem e fizeram parte da minha vida e chego à conclusão de que me sinto sozinho. Não por que algum dos meus me esteja a falhar, porque dizer tal seria uma tremenda injustiça. Têm estado bastante presentes, e principalmente quando mais preciso. Mas sinto-me sozinho, sinto falta de partilhar aquele bocado mais pessoal que não se partilha com mais ninguém, aquele dispender de atenção em que mesmo quase quase a adormecer não abdicar de desejar uma última vez "Boa noite". Sinto falta de o poder fazer, sinto vontade de o fazer. A alguém específico. Tenho esses sentimentos. Tenho é medo de não os poder esplanar. Mas quero, quero muito. Quero tanto como tantos são os textos que escrevi nestes últimos meses, uns que vieram cá parar, outros nem saíram do caderno. São muitos. E sempre para a mesma pessoa. E é nessa pessoa que penso e que gostaria de poder partilhar mais ainda. Explosões de sentimentos, pequenos gestos... Tudo.

quarta-feira, novembro 14, 2012

sábado, novembro 10, 2012


O título da música poderia dizer tudo.
Na verdade, diz. Também nos sonhos me aparece.

E a toda a hora fico apanhado por estas saudades. Não vejo a hora...

sexta-feira, novembro 02, 2012

quinta-feira, outubro 11, 2012




São seguidas as noites em que me deito tentando aguentar o meu ímpeto. Este ímpeto tão forte de abrir o livro, e mostrar sem medos o que está entalado e que tanto necessito mostrar. Em qualquer forma, pessoal, escrita, uma simples mensagem. Dizer abertamente o que sinto, da gigante vontade que tenho de fazer acontecer. De se tornar real. De me tornar presente. Fazer parte. De querer viver tudo, fazer tudo. Tanta, mas tanta vontade de abrir o jogo. Seguro-me, não seria justo neste momento. Preencher mais a mente num momento de concentração e esforço grande não seria justo. Posso esperar mais dias. Mas quero muito. Te Muito.

segunda-feira, outubro 01, 2012

Que vontade de sorrir para ti de novo.

segunda-feira, setembro 17, 2012

Passei toda a noite



Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distração animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.



Alberto Caeiro

sexta-feira, setembro 14, 2012

Escrevo no outro lado. Naquele que se escreve à mão. Naquele que verdadeiramente jorra do cérebro para a tinta da caneta. Escrevi no caderno. E soube-me bem, permanecer fiel à caneta dá-me mais gozo no que escrevo, no que imagino. Tirei notas, fiz esquemas, escrevi textos, imaginei prosas. Preenchi mais uma folha de um caderno com demasiadas facetas, variadas abordagens. Voltei a estar em contacto com um prazer gigante que tenho: poder escrever à mão num espaço em que me uno com o que me rodeia estando sozinho. E escrevo. Espalho sentimentos, sofrimentos, alegrias. Espalho vivências, tentando de alguma forma ajudar quem quer que seja a seguir o seu caminho.
E seguindo esse caminho deito-me e rendo-me ao cansaço. Que o dia já vai longo.

quarta-feira, setembro 05, 2012

Cada vez mais me apetece escrever sobre paixão. Não tenho como o evitar, nem tenho nada em mim que o queira evitar. Quero, sinto e faço-o. Principalmente, assumo-o. E quererei falar sobre isso. Dizê-lo, essencialmente.
Quero fazê-lo. E vou fazê-lo. Sem dúvida.

domingo, setembro 02, 2012

Nas horas deste domingo fiquei a olhar para pontos da minha sala sem sequer os ver. A consciência e a vista estavam longe. Estavam onde gostavam de estar, com os sentimentos e as sensações todas. Com o nervoso miudinho. Com todo o carinho. Com toda a vontade.
Cada vez que a minha vista se concentrava, um suspiro se soltava. Não queria estar ali. Queria que a consciência me levasse até esse local. 
Por cá fiquei, restando-me fechar os olhos e tentar que a imaginação me leve de novo à tua imagem, ao teu beijo, ao teu abraço.

terça-feira, agosto 14, 2012


Well let me tell you girl
Think how it exciting it would be
If you should discover you feel like me
If you should discover this dream is for two

quarta-feira, agosto 08, 2012




No que penso. No que sonho. Mãos dadas. Olhares fixos. Sorrisos cúmplices. Vontades crescentes. Sentimentos inimagináveis, positivamente estranhos, mas reais. Ritmo cardíaco. Líbido ousado. Abraço imaginário. Abraço real. Vontade. Saudades.

domingo, julho 15, 2012

Tanta turbulência na massa encefálica a agitar o meu mundo, e tudo isso acaba por resultar num reforçar do que corre pelas veias e atravessa o coração. Deliberado e incondicional. Sem qualquer pingo de dúvida que ainda poderia existir. Está lá, é presente. E carregado de optimismo e de vontade.

terça-feira, julho 10, 2012

Something About You



É algo forte. Que se mantém nos lugares comuns textuais anteriores a este. Que mexe. Que no meio da escuridão da noite nos deixa viajar com paragens em todas as estações e apeadeiros da imaginação. Que suavemente deixa um sorriso na cara do que se recebe dessa viagem. Que fortemente transmite uma vontade gigante de rever, de sentir esse toque suave de novo, esse perfume. Tens qualquer coisa sim. Mas não é uma coisa qualquer. É algo forte. E eu quero muito ver esse algo, bem diante dos meus olhos.

terça-feira, julho 03, 2012

domingo, julho 01, 2012


É neste momento de luta contra os bloqueios que coloco a cara fora da janela e tento sentir o vento fresco da noite, na esperança que este me possa trazer algo que me faz imensa falta. Essa esperança que vive na expectativa de exterminar os suspiros desconfortáveis e perdidos no meio da multidão. Espalhados passam despercebidos e são difíceis de detectar. Mas assim atacam de uma forma muito mais eficaz, naquele momento final de cada dia, que antecipa as noites dormidas repletas de imagens arrebatadoras. Essas imagens que fazem tremer bastante as horas iniciais de cada dia seguinte, que se diluem ao longo do tempo, até que o ciclo recomeça. No meio há essa luta, essa racionalização do quotidiano, na constante tentativa de manter bem viva a postura de encarar com positivismo o que para a frente existe.
Já sinto a cara bem fria, é tempo de fechar a janela por hoje e viajar até amanhã.