Num qualquer dia serei uma estátua de bronze molhada pela chuva de Agosto, numa praça vulgar com uma fonte em frente. Nesse dia serei imóvel, inerte, contemplando o que à minha volta se construiu. Nesse dia os jovens apenas me irão conhecer pela placa que me identificará e não pelas razões que levaram a que fosse construida.
Num qualquer dia serei essa estátua, serei toda a paisagem que me rodeia.. Serei uma qualquer ave que pousa no meu ombro e partilha comigo a vista.. De pessoas, de alterações metereológicas, assaltos, violência, amizade, ternura.. Amor.. Serei sim esse espaço, num qualquer dia de Janeiro, Fevereiro, Março... Num qualquer dia de festejos, serei o colo aos mais arrojados, os que gostam de celebrar mais alto.. Irei fazer parte de fotografias, de postais, de panfletos... Locais a conhecer..
Nesse qualquer dia, como nos outros, serei apenas uma lembrança.. Uma lembrança de uma vida já vivida e terminada...
Num qualquer dia serei essa estátua, serei toda a paisagem que me rodeia.. Serei uma qualquer ave que pousa no meu ombro e partilha comigo a vista.. De pessoas, de alterações metereológicas, assaltos, violência, amizade, ternura.. Amor.. Serei sim esse espaço, num qualquer dia de Janeiro, Fevereiro, Março... Num qualquer dia de festejos, serei o colo aos mais arrojados, os que gostam de celebrar mais alto.. Irei fazer parte de fotografias, de postais, de panfletos... Locais a conhecer..
Nesse qualquer dia, como nos outros, serei apenas uma lembrança.. Uma lembrança de uma vida já vivida e terminada...
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