"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?"
Votar SIM não é aconselhar à opção aborto nem nada que se pareça. Votar SIM é um passo em frente na evolução social e humana tão necessária nos tempos que correm, como o foi a anulação da pena de morte, por exemplo. A nível humano é impedido o desastre dos abortos clandestinos que colocam quase sempre em risco a vida da mulher por falta de condições básicas para que a operação seja feita. Sou um jovem católico, e da minha aprendizagem religiosa sempre aprendi a perdoar, e nunca me ensinaram a castigar actos moralmente duvidosos, que é o que infelizmente acontece no momento, em que uma mulher por necessidades extremas, vê-se obrigada a tomar tal decisão e, além da carga psicológica que acarreta, é ainda punida judicialmente por uma escolha que fez.
Voto SIM para que possa existir uma responsabilidade livre.Lisboa, 1 de Fevereiro de 2007
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