Da cabeça sobrevivo, com estas dores que me inflige. Com estas dores que acordo, que ainda existiam antes de sucumbir ao sono. Estas dores que não descansam, de uma mente que teima em não repousar. Noites preenchidas de sonhos convulsos e confusos, histórias de um nocturno mundo paralelo, mundos imaginários com traços reais que aceleram o batimento cardíaco e lançam o pânico por entre a rede de neurónios. Histórias pormenorizadas que levam o esforço ao limite, até que, no momento em que os raios de luz atacam as pálpebras, os olhos abrem e o novo dia começa abalado pelo que acabei de vivenciar, com estas dores que fazem questão de me lembrar.
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