Peço-te desculpa poesia, por escolher a prosa. Não o faço por preferir, faço-o porque não consigo fazer jus à tua grandiosidade e ao que significas. A minha métrica não te dignifica, os meus versos não te preenchem, as minhas rimas não compõem os poemas que tu mereces. Por isso uso a prosa, frases corridas em que engrandeço o que me trazes, o crescimento que me provocas. As coisas que tu invocas alimentam a minha mente, que se vai mantendo viva e activa. Mesmo que cada vez menos te dêem importância, continuo a absorver-te enquanto te leio. Ainda me maravilhas, ainda me causas desconforto por não conhecer há mais tempo esses poemas maravilhosos que trazes contigo. Continuarei bem agarrado a ti, na esperança de que consiga um dia fazer algo de que não te envergonhes.
Até lá continuarei bem refugiado na prosa. Até lá peço-te desculpa poesia.
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