sábado, abril 26, 2008

quinta-feira, abril 24, 2008

um pequeno apontamento

I'm running after time and I miss the sunshine
Summer days will come happiness will be mine
I'm lost in my words I don't know where I'm going
I do the best I can not to worry about things

Air - The Vagabond

Custa voltar a entrar no ritmo, custa imenso. Há a vontade, mas as circunstâncias não ajudam nada. Há motivação, mas acaba por ser bloqueada por essas mesmas circunstâncias. Há a esperança, e é isso que provavelmente conta para num futuro realmente conseguir voltar em grande. Neste momento ainda estou perdido, sem saber para onde me virar, quando há fugas, quando as coisas escapam. Agarro-me a essa esperança, que me diz que tudo correrá pelo melhor, apesar de agora isso não estar presente na minha cabeça.

quarta-feira, abril 23, 2008

Do a different D.A.N.C.E.



Get Cape. Wear Cape. Fly - D.A.N.C.E. (Justice Cover)


Esta está numa compilação de covers da NME, que reúne algumas covers feitas por bandas que pouco ou nada têm de parecido com as originais. Esta é uma das favoritas, juntamente com a versão do Lightspeed Champion para a Back to Black da Amy Winehouse.

quarta-feira, abril 16, 2008

Contei um passado que me fez recordar. Contei algo que me fez reviver tudo o que um dia passei, e tornei-me nostálgico. Uma nostalgia que dá saudades grandes, principalmente se essa memória é algo que nada tem de negativo, em que não há nada a apontar. É estúpido, mas não ter nada a apontar provavelmente será um grande factor para uma grande saudade que por vezes aperta. No entanto seguro-me. Por respeito. Por convicção. Por uma convicção de que não é permitido ceder a uma utopia, a algo platónico. É uma convicção de manter tudo bem assente no solo, fazer valer a gravidade. Sendo assim acabo por me distrair, até a uma próxima vez em que tudo voltará...

domingo, abril 13, 2008

Caderno

Nesse dia alguém escreveu nesse teu caderno as músicas que mais gostavas de ouvir. Cada música para cada situação, cada estado de espírito, cada momento vivido. Músicas que nem sequer imaginavas existirem, mas eram essas as que mais te tocavam e que mais gostavas. As que colocarias nas tuas listas de favoritas, que partilharias com os teus amigos, mostrando e explicando a importância que tais letras, tais sons teriam para cada situação diferente que representavam na tua vida. Estaria lá a tua música favorita. Aquela que mexe com todas as tuas entranhas, e que transforma todo o teu espírito. Que te arrepia e faz fechar os olhos. Essa música que ainda vais procurar para ouvir, para a apresentares aos teus ouvidos.
Olhaste para o teu caderno e viste vários textos, palavras cheias de sentido. Viste relatos de vivências, de momentos felizes, de outros de pura depressão. Viste pensamentos, pequenas futilidades e muitos outros nadas que nunca ninguém irá mais ver. Viste desenhos e outros rabiscos. Viste notas e algumas contas. Viste muitas outras coisas. Mas faltou-te ver quem efectivamente escreveu nesse teu caderno a tua história, e tudo o que te rodeou...

quinta-feira, abril 10, 2008

We're the substitute people

Substituíveis. Descartáveis. Nem carne nem peixe. Meio-termo. Regular. Normal. Nada de especial. Apeadeiro. Filme de série B pronto a passar num domingo de madrugada. Apresentador de Tv pronto a sair da prateleira, mas que volta para lá logo depois. Jogador dos últimos 5 minutos de cada jogo. Pessoa para fazer número. Número suplementar de uma lotaria. Figurante. Sombra. Reserva. Suplente. Substituto.

Há letras assim

Oh I think it's so hard trying to figure out
what they want me to do

I've spent most of my days
Only to deny what I know inside is true

Oh I think it's so hard trying to get around what they want me to be
I've done just about all trying to care about everyone else except me

I'm going forth to buy me some candy
On a saturday night

Oh I make it so hard gettin clear about
what it is I want me to do

One day I'll get myself out in the sunshine
Then I'll get rid of the blues

I'm going forth to buy me some candy
On a saturday night

El Perro del Mar, Candy

quarta-feira, abril 09, 2008

Maio a Maio

Simbolizava essa história com números, contava os dias, tornava tudo numa feliz estatística. Um penoso fim marcou uma época, muitos dias marcados pela assombração de pensamentos e saudades. Uma época primaveril em que novo ciclo começou, flores que abriram ao mesmo tempo. Um período de grande confusão sempre sem saber o que acabaria por acontecer... Ilusão, desilusão, crença, descrença, inconformismo, conformismo, indiferença, valorização... Chegando cada vez mais perto das últimas pétalas, os espinhos lembram que é outro tipo de flor que marcou e marca uma nova fase. No entanto essa marca precisa de ser clarificada, saber como existiu, como existe e como vai existir. Trago para cá perto para mais um abraço, e lembrando a feliz adopção a que fui votado algures numa noite em que me encontrava perdido no meio de uma pequena estrada.
São apenas friezas que não me enganam. São apenas fugas que não se entendem. São formas de viver rígidas. É um acomodar ao incerto. É, sem dúvida, um abrir de olhos para a tempestade lá fora e para a molha que acabei de apanhar.

sexta-feira, abril 04, 2008

A smile please



Camera Obscura - Dory Previn



Levanta essa cabeça, limpa essas lágrimas e lança-te com garra para fora outra vez... Isola-te dos teus problemas, mas não te deixes isolar do mundo, sim?

Quero um destes se faz favor -> :)

quinta-feira, abril 03, 2008

Horizonte

Porque há coisas que podem ser construídas lentamente, e que podem ser levemente apreciadas como uma bela imagem, uma bela vista que se nos depara em frente. Também essas paisagens foram lentamente construídas para depois serem devidamente entendidas e observadas. Tais elementos se devidamente e finalmente concluidos poderão então estar prontos a serem apreciados. Até lá, não passam de meros projectos no fundo de um horizonte que se quer cada vez mais próximo.

quarta-feira, abril 02, 2008

The Dodos

Vindos de San Francisco, provam-nos que não é só flores que aquela cidade oferece... Também dá folk, e da boa, como este duo composto por Meric Long e por Logan Kroeber (antigo baterista de uma banda metal core!!!) nos trouxe através de "Visiter", o seu segundo álbum. O álbum é bom. muito bom, e a "Fools", o tema do video por baixo é óptimo, a junção perfeita da voz com a percussão, numa espécie de diálogo em que a guitarra é um elemento puramente acessório e secundário... Não é normal falar assim de bandas no blog, mas estes dois merecem... A postura de Meric Long faz lembrar imenso o Elvis, quando era mais novo, principalmente pelas expressões faciais. É boa música esta que vos trago...

terça-feira, abril 01, 2008

Sinto-me desnorteado, sem capacidade de organização própria. Sinto-me perdido, desinteressante, estagnado no tempo... Tempo esse que sinto estar completamente fragmentado, descaracterizado. Não me consigo estruturar, parece que há um grande bloqueio que me impede de poder desempenhar as minhas funções e de me auto-motivar para as minhas obrigações, mesmo que essas não tenham nada que se possa relacionar com a minha personalidade, e com alguns objectivos de vida que tenho. Trata-se de um notório fracasso pessoal, numa fase não muito feliz, bem pelo contrário. Uma fase em que ando desiludido com o rumo que tomei.

terça-feira, março 25, 2008

Atacado por acessos de saudades de afectos e sensações. Sinto falta dessa estabilidade, dessa segurança de espírito que me impede de dar tiros nos pés e de me afundar onde não tenho necessidade de cair... É algo que me aflige com ansiedade por vezes.

segunda-feira, março 24, 2008

This is my weakness... A weak mind in a strange body...

domingo, março 23, 2008

porque há momentos em que tudo parece claro...



há dias em que muito se pensa e muito se conclui...

quarta-feira, março 19, 2008

[Pensamento da 1 da manhã]




Pertenceria a esses espaços, a essas paisagens, a esses inocentes sentimentos de pura loucura e esquizofrenia que me levavam a um estado de total comunhão com as minhas vivências. Um mundo só meu com filmes realizados na minha cabeça, com personagens criadas por mim... Num momento de lucidez sinto medo de mim, sinto medo do que veja, mas cedo volto a sentir-me bem, porque não me volto a lembrar de mais nada que me perturbava... Tudo está bem, e eu sei que terei razão nesta minha loucura de ser o que à vista de todos parece ser estranho, mas para mim é algo transcendente, faz-me sentir bem. Sinto medo, mas mesmo esse medo faz-me sorrir, porque é bom não me importar nem ter noção do real sentido das coisas. O sentido que eu lhe dou é suficiente e pertinente. Eu vivo o que quero viver, e vejo o que a minha cabeça quer que eu veja, constrói o mundo que me rodeia...

domingo, março 16, 2008

Sofrimento

. . . Suffering is one very long moment. We cannot divide it by seasons. We can only record its moods, and chronicle their return. With us time itself does not progress. It revolves. It seems to circle round one centre of pain. The paralysing immobility of a life every circumstance of which is regulated after an unchangeable pattern, so that we eat and drink and lie down and pray, or kneel at least for prayer, according to the inflexible laws of an iron formula: this immobile quality, that makes each dreadful day in the very minutest detail like its brother, seems to communicate itself to those external forces the very essence of whose existence is ceaseless change. Of seed-time or harvest, of the reapers bending over the corn, or the grape gatherers threading through the vines, of the grass in the orchard made white with broken blossoms or strewn with fallen fruit: of these we know nothing and can know nothing.

For us there is only one season, the season of sorrow. The very sun and moon seem taken from us. Outside, the day may be blue and gold, but the light that creeps down through the thickly-muffled glass of the small iron-barred window beneath which one sits is grey and niggard. It is always twilight in one's cell, as it is always twilight in one's heart. And in the sphere of thought, no less than in the sphere of time, motion is no more. The thing that you personally have long ago forgotten, or can easily forget, is happening to me now, and will happen to me again tomorrow. Remember this, and you will be able to understand a little of why I am writing, and in this manner writing. . .
Nas palavras de Oscar Wilde, neste De Profundis, relembro tempos passados, revejo-me em alguns tempos presentes, e lembro-me de outros tempos bem presentes e da forma como compreendo que tais momentos são de extrema dificuldade...
Em muitas alturas apenas nos revemos em expressões como esta de Wordsworth:

'Suffering is permanent, obscure, and dark and has the nature of infinity.'
Por vezes só apetece voar para o outro lado do planeta, percebo-te perfeitamente...

sexta-feira, março 07, 2008

vagabundo, perdido simplesmente por existir...






Por vezes são necessárias pausas, e creio que chegou o tempo de uma pausa por tempo indeterminado, seja pouco ou muito tempo...

terça-feira, março 04, 2008

Alteração

Deixou as tardes de quinta feira para começar as noites de quarta feira. Folhas Secas agora às 20 horas do dia que marca o meio da semana...

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