quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Algures perdido no tempo, encontrei este texto no meio da desarrumação

O mar já abranda...
A onda está a fugir...
A minha alma já anda
Para onde eu quero ir

Para onde é que eu quero ir?
Para longe da solidão
Para longe do mundo
Do sofrimento, do escuro, do não...

A angústia passa mas a ferida fica
Marcas da luta vivida
Por mim, contra mim
Para ganhar a saída
Para este sofrimento ter um fim

Não quero palavras meigas, doces
De conveniência, de compaixão
Quero palavras verdadeiras
Que me dêm boleia á razão

Palavras... Palavras estas que a caneta escreve
São de momento o meu único escape
Porque, no fim de contas
A voz já de nada vale
02 de Junho de 2005

1 comentário:

moon between golden stars disse...

As palavras dançam nos olhos das pessoas,
conforme o palco dos olhos de cada um!"

retribuo a visita...
e deixo um abraço