É esta a minha condição humana
De viajar por entre colinas de estados de espírito,
A sobreviver a cada acidente fortuito,
Tratando toda a dor que das feridas emana
Sou um refém da vontade da sorte
Que me domina e me desorienta
Durante a noite a minha cabeça atormenta
Perversidade do mais fino recorte
Chamo-lhe perversa porque é inesperada
Nunca sei para que lado empurra a maré
Que há vezes em que a vida é quase afogada
Mas outras consegue com firmeza ter pé
Desta forma de vida não tenho medo
Já que nunca chegamos a ser completos
Sem nunca saber se desapareço cedo
Vou aproveitar todas as experiências, vivências e afectos...
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