quarta-feira, agosto 20, 2008

Uma construção imaginária

Nas terras em que viajo construo os meus próprios edifícios. Corto os terrenos em estrada. Habito-os, e multiplico-lhes a população. Divido com um rio e uno com uma ponte. Pinto de azul com a água espelhada do céu limpo. Crio os problemas, dou-lhes intranquilidade, dúvida, medo... Para de seguida transmitir segurança dissolvendo tudo o que de mau se gerou. Manietava a meu belo prazer tudo o que se passaria. Seria o dono do seu destino, um fantoche nas minhas mãos. Um objecto em bruto pronto a prosperar.

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