terça-feira, junho 09, 2009

Por vezes castanhos, há alturas em que mudam de cor. Mudam para um verde acizentado, uma bela cor mas que por vezes surge pelas piores razões. Primeiro ficam brilhantes e depois cedem à queda de cada gota da tristeza que assola. Uma tristeza misturada com pingos de frustração, rancor e raiva. A insegurança de não saber quando pára este sentimento. Gosto da cor, não gosto dos motivos, não gosto da tristeza anexada. Prefiro quando fica tudo com as cores mais fortes, que apaga o cinzentismo, que permite que os raios de luz entrem e lhes dê o brilho. Assim gosto com sinceridade. Ninguém é movido com uma perfeição nem tão pouco com uma felicidade total. Mesmo assim a minha preferência vai sempre para quando os vários elementos de beleza surgem causados por factores de alegria e tranquilidade. Quando cores, feições, expressões e palavras aparecem apoiadas na boa disposição, naquela calma tão protectora que para nós é sempre um refúgio bem forte. Mas os teus olhos nunca deixam de estar apontados em mim como das coisas mais bonitas que eu pude presenciar, e é neles que penso neste momento que largo mais estas palavras...

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