sexta-feira, janeiro 27, 2012
sábado, janeiro 21, 2012
For The Fallen, by Robert Laurence Binyon
With proud thanksgiving, a mother for her children,
England mourns for her dead across the sea.
Flesh of her flesh they were, spirit of her spirit,
Fallen in the cause of the free.
Solemn the drums thrill; Death august and royal
Sings sorrow up into immortal spheres,
There is music in the midst of desolation
And a glory that shines upon our tears.
They went with songs to the battle, they were young,
Straight of limb, true of eye, steady and aglow.
They were staunch to the end against odds uncounted;
They fell with their faces to the foe.
They shall grow not old, as we that are left grow old:
Age shall not weary them, nor the years condemn.
At the going down of the sun and in the morning
We will remember them.
They mingle not with their laughing comrades again;
They sit no more at familiar tables of home;
They have no lot in our labour of the day-time;
They sleep beyond England's foam.
But where our desires are and our hopes profound,
Felt as a well-spring that is hidden from sight,
To the innermost heart of their own land they are known
As the stars are known to the Night;
As the stars that shall be bright when we are dust,
Moving in marches upon the heavenly plain;
As the stars that are starry in the time of our darkness,
To the end, to the end, they remain.
England mourns for her dead across the sea.
Flesh of her flesh they were, spirit of her spirit,
Fallen in the cause of the free.
Solemn the drums thrill; Death august and royal
Sings sorrow up into immortal spheres,
There is music in the midst of desolation
And a glory that shines upon our tears.
They went with songs to the battle, they were young,
Straight of limb, true of eye, steady and aglow.
They were staunch to the end against odds uncounted;
They fell with their faces to the foe.
They shall grow not old, as we that are left grow old:
Age shall not weary them, nor the years condemn.
At the going down of the sun and in the morning
We will remember them.
They mingle not with their laughing comrades again;
They sit no more at familiar tables of home;
They have no lot in our labour of the day-time;
They sleep beyond England's foam.
But where our desires are and our hopes profound,
Felt as a well-spring that is hidden from sight,
To the innermost heart of their own land they are known
As the stars are known to the Night;
As the stars that shall be bright when we are dust,
Moving in marches upon the heavenly plain;
As the stars that are starry in the time of our darkness,
To the end, to the end, they remain.
quarta-feira, janeiro 04, 2012
Fontes luminosas a meu lado
Sinto o meu olhar desfocado
A minha alma bloqueada
A minha mente petrificada
Na fresca brisa que passa no meu cérebro
Sinto o calor enquanto quebro
Despedaçado, desesperado
Fico imóvel, fico cansado
Acelerado o meu coração dispara
Preciso de ar fresco na cara
Sentar e controlar o olhar
Voltar a conseguir respirar
Sinto o meu olhar desfocado
A minha alma bloqueada
A minha mente petrificada
Na fresca brisa que passa no meu cérebro
Sinto o calor enquanto quebro
Despedaçado, desesperado
Fico imóvel, fico cansado
Acelerado o meu coração dispara
Preciso de ar fresco na cara
Sentar e controlar o olhar
Voltar a conseguir respirar
quarta-feira, dezembro 28, 2011
Naquela tarde vi-te de perto. A ausência temporal desde a última vez que te vi fez diluir o forte bater que sentia cada vez que te via. Pela outra rua segui eu. Agora só te vejo entre os prédios. Já me consigo fazer passar despercebido. Já quase que, até a mim, a minha reacção começa a passar despercebida. A nostalgia passou a residir apenas numa forma de estar. E lá o teu rosto poderá já não estar. Poderá ser apenas uma figura em branco à espera de ser de novo preenchida, assim como a tua já foi ocupada e o lugar mudou de posse. A minha rua tem lá à frente um cruzamento e só com uma inversão de marcha poderia voltar a cruzar com a tua. Seguir em frente será o meu caminho. Para trás nada mais há a descobrir e eu quero conhecer melhor esta cidade.
quarta-feira, dezembro 14, 2011
segunda-feira, dezembro 12, 2011
In the Night Air
"I’ve acquired a taste for silence
Darkness fills my heart with calmness
And each thought like a thief is driven
To steal the night air from the heavens"
Jamie Woon - Night Air
sexta-feira, novembro 18, 2011
Essas saudades.
Saudades. Sentimento nostálgico. Por vezes utópico. Muitas vezes utópico. Presentemente utópico. Chama intermitente que nos queima de vez em quando. Sentimento feroz que arde bem no interior de toda a nossa armadura de segurança e confiança. Momento de sofrimento. Sim. Momento em que se deseja um regresso ao passado que se dilui na impossibilidade do futuro. Pura e simplesmente não irá acontecer. Simplesmente não é suposto acontecer. Mas no entanto bem as sinto. Bem as sofro. Bem me marcam. Queria, quero tanto. Mas não tenho, não terei. Aprendi a viver com isso. Mas ainda as sinto, Ainda me afectam. Ainda as sinto. Essas malvadas. Essas saudades.
terça-feira, novembro 15, 2011
Estas dores
Da cabeça sobrevivo, com estas dores que me inflige. Com estas dores que acordo, que ainda existiam antes de sucumbir ao sono. Estas dores que não descansam, de uma mente que teima em não repousar. Noites preenchidas de sonhos convulsos e confusos, histórias de um nocturno mundo paralelo, mundos imaginários com traços reais que aceleram o batimento cardíaco e lançam o pânico por entre a rede de neurónios. Histórias pormenorizadas que levam o esforço ao limite, até que, no momento em que os raios de luz atacam as pálpebras, os olhos abrem e o novo dia começa abalado pelo que acabei de vivenciar, com estas dores que fazem questão de me lembrar.
domingo, novembro 13, 2011
Da nossa condição
Sem dó nem piedade pela fraca condição que nós seres vivos temos, consome-nos como fogo descontrolado. Arranca de nós numa facilidade assustadora, com uma violência atroz que nos mata por dentro e nos inunda de solidão. De tão fraca que é, escorrega pelas mãos como finos grãos de areia, deixando-as vazias, inertes. Por vezes num processo que se arrasta, outras num golpe perfeito.
Nada nos é possível fazer para o evitar, seremos sempre espectadores hipnotizados até ao momento em que nós próprios formos os visados.
A cada episódio ressurge em nós o medo. Aquele receio de uma inevitabilidade feroz. Da nossa incapacidade de o prever, de nos prepararmos.
segunda-feira, novembro 07, 2011
quarta-feira, novembro 02, 2011
domingo, outubro 23, 2011
Em Novembros que anseiam por chuvas continuarei eu perdido em saudades que ansiarão por alguma coisa, que me preencherão os sonhos como até então. Que me ocuparão a mente como até agora. Que farão trabalhar o meu pensamento. Que me farão ser e sentir o que a minha essência sempre mandou. Que farão da transparência sair o sentir tudo no seu auge, para o bem ou para o mal. Seguirei assim pois não tenho outra hipótese de seguir outro caminho. Seguirei assim pois estou e sempre estarei refém de mim próprio. Nunca vou fugir disto. É este o meu propósito.
domingo, outubro 09, 2011
Se não vos vejo pessoalmente, imagino-vos na minha presença. Mesmo à minha frente, mesmo ao meu alcance, como se apenas bastasse um sopro para chegar bem perto e falar. Talvez produto da minha imaginação, talvez apenas fruto do meu sub-consciente presente num qualquer sonho que existe todas as minhas noites de sono. Estão lá presentes de alguma forma, de algum modo, num qualquer contexto de lugar reservado na minha mente e no meu coração. Vejo-vos e estremeço, sem saber se tremo de vontade de ir em frente ou se tremo do receio do incerto e da falha que a falta da certeza na realidade me traz. A vossa imagem fica presente no meu pensamento, que acaba por influenciar a minha visão, o meu estado de espírito. Acordo e cedo ao esforço, vou abaixo. Tudo surge pior quando a realidade nos desperta e nos arranca da imaginação, estou de volta ao novo dia, mas sempre com a sensação de que o sonhado poderia ter sido efectivamente visto, e que o que pareceu estar lá realmente estava. Mas não estava. Tenho pena mas vou ter que acordar de novo.
quinta-feira, setembro 29, 2011
A cidade está cheia, e ainda assim consigo sentir um silêncio fortíssimo a controlar-me. Consigo estar isolado no meio da multidão, sem sequer me aperceber que estou a ser empurrado. Abre-se um buraco e eu desapareço, sem saber para onde estou a ir. Caio com estrondo no chão, o meu corpo convulsa, a mente acorda, e um novo dia começa...
sábado, setembro 24, 2011
quarta-feira, setembro 21, 2011
Desperto com os raios de sol que perfuram pelo meu quarto dentro e me arrancam dos sonhos a que estava preso. Acordo cansado e ofegante, estava a sofrer enquanto dormia. Tinha a noção de que era só um sonho mau e queria acordar, mas não conseguia, a alma estava presa naquele imaginário nostálgico e doloroso, doía imenso... Acordo a respirar fundo mas perturbado. Queria poder respirar melhor, mas por aqui o ar tem estado rarefeito...
domingo, setembro 04, 2011
sábado, setembro 03, 2011
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