quarta-feira, maio 31, 2006

sábado, maio 20, 2006

A dúvida até que inspira

oh mrs. o
will you tell us where the naughty children go
will you show
how the sky turned white and everybody froze
heaven knows how they got into the fireplace
but everybody's saying grace
and trying to keep a happy face

and oh mrs. o
can you teach us how to keep from getting cold
out we go and you watch us as we face the falling snow
what a show with our hairdryers aimed heavenwards
and fifty foot extension cords
you really have a way with words

the truth can't save you now
the sky is falling down
watch the vultures count the hours
april trains may bring strange showers

and oh mrs. o
will you tell about the time they made you go
all alone to the palace where they took your only clothes
we all know
there's no hell and no hiroshima
chernobyl was a cover up
the world is really all in love

oh mrs o
will you leave us hanging now that we are grown
up and old
will you kill me if i say i told you so
we all know
there's no hitler and no holocaust
no winter and no santa clause
and yes virginia all because
the truth can't save you now
the sky is falling down
eveything they ever told us
shakes our faith and breaks their promise
but you can stop the truth from leaking
if you never stop believing......

The Dresden Dolls, Mrs. O

quinta-feira, maio 18, 2006

Devaneios

Eu acho muita piada á previsibilidade de certas pessoas que conheço. A sério, acho mesmo. Parece que certas coisas nunca mudam. Não me surpreende mesmo nada as atitudes que vejo. O método é o mesmo, a forma de abordagem, o motivo, que por vezes não é motivo nenhum.. Sei lá, acho piada adivinhar o que dali vem a seguir. Com certeza que espécimes 'imprevisíveis' como estes são feitos uns para os outros.. É dar graças por não se ser assim..
Acho também piada, mas isto numa forma irónica, a certas perguntas desnecessárias.. O que a falta de pensamento faz que leva pessoas a fazer perguntas completamente descabidas.. Muitas dessas pessoas acabam por ser jornalistas desportivos na rtp, ou noutra televisão qualquer.. São chamados os frustrados do jornalismo. Este tipo de pessoa não consegue ter competências e\ou cunha para desempenhar a sua função condignamente e acabam por ir parar a uma secção da qual não percebem nada. Daí se retiram pérolas como dizer que um certo jogador ficou tão zangado que até a 'sua careca enrugou'. Foi o momento mais importante do jogo, e claro que não se discute a pertinência de dissecar acerca da pele na região da nuca do jogador. É bem mais importante do que o jogo propriamente dito..
Foram só dois exemplos de pobres almas que andam para aqui e pronto.. coitados..
Entretanto a praga daquele tipo de música portuguesa que me faz comichão está a atingir Coimbra.. Em pleno TAGV vão actuar os Delfins (sim, é verdade), e daqui uns tempos esse nome mítico, Mafalda Veiga.. E eu pergunto porquê?? Já não basta o cartaz da Queima??
Ou aquelas noites de verão organizadas pela câmara de vez em quando? Ah.. Ainda para mais, isto no caso da Mafalda Veiga, cada bilhete custa 20 €. Baratinho.. Acessível para qualquer mente perturbada que está disposta a dar tamanha quantia por um espectáculo desses..
E não, não me venham com aquela coisa que é música portuguesa e temos que apoiar.. Eu gosto de alguma música portuguesa, e gosto que se apoie, gosto, mas tem que se apoiar coisas com qualidade e novas, não sempre as mesmas caras de á 20 anos atrás.. Sempre os mesmo monos a cantar as mesmas coisas.. Já não há pachorra..
Enfim.. O que vale é que também vão havendo coisas de qualidade por cá.. É agarrar-se a isso..

segunda-feira, maio 15, 2006

A dúvida da Virginia

Dear Editor
I am 8 years old. Some of my little friends say there is no Santa Claus. Papa says, “If you see it in The Sun, it's so.” Please tell me the truth, is there a Santa Claus?
Virginia O'Hanlon

Virginia, your little friends are wrong. They have been affected by the skepticism of a skeptical age. They do not believe except they see. They think that nothing can be which is not comprehensible by their little minds. All minds, Virginia, whether they be men's or children's, are little. In this great universe of ours, man is a mere insect, an ant, in his intellect as compared with the boundless world about him, as measured by the intelligence capable of grasping the whole of truth and knowledge.

Yes, Virginia, there is a Santa Claus. He exists as certainly as love and generosity and devotion exist, and you know that they abound and give to your life its highest beauty and joy. Alas! how dreary would be the world if there were no Santa Claus! It would be as dreary as if there were no Virginias. There would be no childlike faith then, no poetry, no romance to make tolerable this existence. We should have no enjoyment, except in sense and sight. The external light with which childhood fills the world would be extinguished.

Not believe in Santa Claus! You might get your papa to hire men to watch in all the chimneys on Christmas Eve to catch Santa Claus, but even if you did not see Santa Claus coming down, what would that prove? Nobody sees Santa Claus, but that is no sign that there is no Santa Claus. The most real things in the world are those that neither children nor men can see. Did you ever see fairies dancing on the lawn? Of course not, but that's no proof that they are not there. Nobody can conceive or imagine all the wonders there are unseen and unseeable in the world.

You tear apart the baby's rattle and see what makes the noise inside, but there is a veil covering the unseen world which not the strongest man, nor even the united strength of all the strongest men that ever lived could tear apart. Only faith, poetry, love, romance, can push aside that curtain and view and picture the supernal beauty and glory beyond. Is it all real? Ah, Virginia, in all this world there is nothing else real and abiding.

No Santa Claus? Thank God! He lives and lives forever. A thousand years from now, Virginia, nay 10 times 10,000 years from now, he will continue to make glad the heart of childhood.

(Printed as is, from the New York Sun, 1897)

A melhor coisa que separa as pessoas inteligentes das não inteligentes é imprevisibilidade. Muitos "serafins" pecam por defeito nesse ponto. Colocar um underscore entre dois nomes é prática normal em certo tipo de artistas milaneses que gostam de fazer grandes massas á bolonhesa.. Enfim.. Ser brolho deve ser mesmo muito triste. Quando for rico vou criar uma instituição de apoio a brolhos como esses. Vai ser a minha obra de caridade, dar-lhes uma vida perfeitamente normal, apesar da falta de massa encefálica...

quarta-feira, maio 03, 2006

sexta-feira, abril 28, 2006

Hurt, by Mr Johnny Cash


I hurt myself today
to see if I still feel
I focus on the pain
the only thing that's real
the needle tears a hole
the old familiar sting
try to kill it all away
but I remember everything
what have I become?
my sweetest friend
everyone I know
goes away in the end
and you could have it all
my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of thorns
upon my liar's chair
full of broken thoughts
I cannot repair
beneath the stains of time
the feelings disappear
you are someone else
I am still right here

what have I become?
my sweetest friend
everyone I know
goes away in the end
and you could have it all
my empire of dirt

I will let you down
I will make you hurt

if I could start again
a million miles away
I would keep myself
I would find a way

quinta-feira, abril 20, 2006

Falemos

Falemos de ti..Falemos de mim, de nós, dos outros.. Falemos da magnificiência dos pequenos actos que nos acompanham. Falemos de mim, mas só se estiver perto de ti, para que os outros vejam que nós estamos juntos. Para que cada uma das nossas vivências se misture, e enriqueça. Falemos da felicidade, da sorte que tudo isto carrega.. Sabe bem esta tranquilidade, sinal da maturidade a que isto tudo chegou.. Falemos sim, porque é bom falar das coisas boas que nos acontecem.. Falemos então..

quinta-feira, abril 13, 2006

Pensamento do dia

Um certo dia virei-me para a sensatez e mandei-a á merda.. Um bloco acumulado de raiva foi cuspido do meu corpo conforme eu disparava a matar. Faz tempo que precisava de atirar tudo para fora, finalmente um motivo desencadeou tudo isto.. Finalmente matei a sensatez e fui um reles filho da puta.. Há coisas que nunca mudam, mas outras nem por isso..

terça-feira, abril 11, 2006

A Letter Home

Here I'm sitting in the gloom
Of my quiet attic room.
France goes rolling all around,
Fledged with forest May has crowned.
And I puff my pipe, calm-hearted,
Thinking how the fighting started,
Wondering when we'll ever end it,
Back to hell with Kaiser sent it,
Gag the noise, pack up and go,
Clockwork soldiers in a row.
I've got better things to do
Than to waste my time on you.


Robert, when I drowse to-night,
Skirting lawns of sleep to chase
Shifting dreams in mazy light,
Somewhere then I'll see your face
Turning back to bid me follow
Where I wag my arms and hollo,
Over hedges hasting after
Crooked smile and baffling laughter,
Running tireless, floating, leaping,
Down your web-hung woods and valleys,
Where the glowworm stars are peeping,
Till I find you, quiet as stone
On a hill-top all alone,
Staring outward, gravely pondering
Jumbled leagues of hillock-wandering.


You and I have walked together
In the starving winter weather.
We've been glad because we knew
Time's too short and friends are few.
We've been sad because we missed
One whose yellow head was kissed
By the gods, who thought about him
Till they couldn't do without him.
Now he's here again; I've been
Soldier David dressed in green,
Standing in a wood that swings
To the madrigal he sings.
He's come back, all mirth and glory,
Like the prince in a fairy tory.
Winter called him far away;
Blossoms bring him home with May.


Well, I know you'll swear it's true
That you found him decked in blue
Striding up through morning-land
With a cloud on either hand.
Out in Wales, you'll say, he marches
Arm-in-arm with aoks and larches;
Hides all night in hilly nooks,
Laughs at dawn in tumbling brooks.
Yet, it's certain, here he teaches
Outpost-schemes to groups of beeches.
And I'm sure, as here I stand,
That he shines through every land,
That he sings in every place
Where we're thinking of his face.


Robert, there's a war in France;
Everywhere men bang and blunder,
Sweat and swear and worship Chance,
Creep and blink through cannon thunder.
Rifles crack and bullets flick,
Sing and hum like hornet-swarms.
Bones are smashed and buried quick.
Yet, through stunning battle storms,
All the while I watch the spark
Lit to guide me; for I know
Dreams will triumph, though the dark
Scowls above me where I go.
You can hear me; you can mingle
Radiant folly with my jingle.
War's a joke for me and you
While we know such dreams are true!

Siegfried Sasson, 1916

segunda-feira, abril 03, 2006

Change


So i got the courage to buy the tickets.. I was trying to take the step, to start the change in my life.. Finally I had the enough strenght to go.. It was being so hard, the good past was starting to be painful and uncertain, and i needed to have a new life. I said goodbye to all my friends. Not to all, because some of them don't have to know from me the change that has to happen.. The time will give them those answers and tell them why i am away..
From here i see a valley of dreams and hopes that i have to explore and go thru.. I have to make this journey by my self, but i know that in time i won't be alone, i know that..
I will make it.. My heart tells me so.. The suffering is something of the past and now only happiness will live in me.. The path is long, but my hope is bigger..






Dedicated to the real traveller, who had the courage to change

sexta-feira, março 24, 2006

Miudo

Nós somos o que vemos na tv
Ou então a tv nunca nos viu
Só nos mostram os monstros de perfil
Como se eles brotassem do vazio
Cheios de frio

Miúdo! O que é que levas nesse saco?
Ó miúdo!! O que é que levas nesse saco?
Nesse saco aí junto ao ventre?
Miúdo! O que é que levas nesse saco?
Nesse saco físico?
Miúdo!! Eu faço parte do vulgo tenso e mau!

Nós somos a matéria do amor
No molde da miséria das paixões
Se Deus tivesse filhos, por favor
Não os deixava nas imediações

Miúdo! O que é que levas nesse saco?
Ó miúdo!! O que é que levas nesse saco?
Nesse saco aí junto ao ventre?
Miúdo! O que é que levas nesse saco?
Nesse saco físico?
Miúdo!! Eu faço parte do vulgo tenso e mau!

Míudo! Eu faço parte desse saco...


Cindy Kat, Miudo

sexta-feira, março 17, 2006

100

Por entre estas águas escuras navego no meu barco.. Faz tempo que não vejo um raio de luz, tu também não a vês creio eu, pelo menos dizes-me que não a consegues ver. O caminho já tem sido longo, tens aguentado bem digo-te eu, para quem não tem a certeza de existir a terra onde queremos chegar.. Continuamos a navegar.. Ainda me lembro como te convenci.. Palavras optimistas não são sempre eficazes, mas quando acompanhadas de um sorriso reconfortante e que transmite segurança, fica tudo mais simples, a confiança cresce muito mais.. Deve ter sido isso, a minha forma de ser que te convenceu a vir, não sei, eu acho que foi. Entretanto continuamos a navegar em busca desse local que tanto almejámos e que também tu te entusiasmaste em encontrar.. Mas a paciência nunca foi o teu forte e por isso tens dificuldade em esperar que finalmente apareça o nosso objectivo, a nossa meta.. Estás farta de viajar, de procurar o que antes também quiseste encontrar.. Passamos por uma terra qualquer com sinais de civilização e cheia de pontes.. Quisest sair e ficar por lá, seguir o caminho a pé se te apetecesse mais tarde.. Ainda tentei demover-te outra vez e até tentei a mesma forma de persuasão que tinha usado pra te convencer a vir.. Não quiseste, desististe a meio da viagem.. O tempo escureceu ainda mais, tinha que fazer o resto do percurso sozinho.. Apanhei uma tempestade, aguas muito fortes, movediças e agitadas, faziam-me estremecer no meio do nada. Como se já não bastasse estar sozinho agora o tempo também estava contra mim, contra o meu objectivo.. Estive quase a desistir de tudo.. Não conseguia fugir das nuvens escuras e do mau tempo que afectava a minha viagem e a minha vida.. Já estava preparado para ali ficar e ter o meu descanso eterno naquelas águas, não conseguia fugir dali, daquele cerco escuro que a água me tinha feito.. Quando já estava sem reacção, vejo um raio de luz a atingir-me a cara.. Uma voz suave que me ajudou a levantar, uma voz vinda de longe que me ajudou a recompor os cacos e a cola-los, voltando eu a ter forças para continuar. "Levanta-te e mostra que és forte!", diz-me essa voz.. Senti algo a crescer dentro de mim, uma força de espirito que de repente se tornou enorme, e que me impediu de desistir e me motivou a ser forte e a reagir.. Lutei, lutei muito para conseguir escapar a esta turbulência.. Mas consegui, finalmente sinto calmaria.. posso prosseguir a minha viagem, mesmo sozinho sinto-me com forças para continuar.. Sigo a disfrutar do mundo que tenho á minha volta, á muito tempo que não reparava no que de bonito existe neste mundo, talves estivesse com os olhos tapados de algo que não me deixava viver a realidade.. Entretanto continuo a navegar.. Continuo á procura do meu destino.. A viagem está cada vez mais longa, ja revelo algum cansaço, embora motivado, tem demorado demais, e eu não duro para sempre.. Minutos, horas, dias, meses.. As minhas forças já não são as de antigamente, e por onde viajo não me posso abastecer.. Estou fraco, sinto-me fraco.. Tento chegar mas continuo a não conseguir.. Podia ter toda a motivação do mundo mas mesmo assim iria esgotar-se, porque embora, não estando desesperado sinto-me incompleto porque não chego onde quero chegar, não atinjo essa meta.. No entanto avist qualquer coisa.. Navego muito rápido, ansioso por lá chegar, será? Será agora? Aproximo-me.. Não é nada do que eu queria.. Rude golpe nas minhas aspirações.. Não posso acreditar que ainda não foi desta.. Começo a não acreditar que tal sitio exista... Impotente deixo-me cair.. Não tenho mais forças, não quero saber onde vou parar.. Tal sitio não existe, em qualquer sitio fico, em qualquer sitio sobrevivo.. Algo me puxa, me afaga o cabelo, e me dá palmadas na cara para eu acordar.. Abro os olhos e volto a fecha-los.. Fiquei com os olhos incandeados da luz.. Espera.. Luz?! Não sei quem és ainda, mas o certo é que me trouxeste luz.. Mas como me encontraste? "Estás ainda atordoado com o sono.. Tu é que me encontraste, não me perguntes porquê e como.. Não interessa agora.. Dá-me a tua mão e olha comigo para a frente..." Eu encontrei-te, sim, encontrei um tu que me trouxe luz, que me trouxe sorte, e me pos um sorriso na cara mesmo sem saber para onde vou, sem saber se o destino que eu almejava existe.. Estou a vaguear, mas vou ver o que existe então em frente..


Fica ao vosso critério interpretar o que está em frente..
Fiquem bem, espero que tenham gostado do meu centésimo post...

quarta-feira, março 08, 2006

Bem, lá estou eu de volta a este canto no sul da europa.. Passei uma semana incrivel, conheci gente espectacular, fiz muitos amigos, revi outros.. Enfim, melhor era impossivel.. A adicionar a isto tudo uma cidade linda como é Estrasburgo, as coisas so poderiam ter corrido bem. Tive ainda tempo de passar uma tarde em Paris, e ver a torre Eiffel, á qual fiquei a olhar que nem parvo, porque aquilo é mesmo grande "cumó (palavra censurada)"...
Acho que me fez muito bem, esta semana.. Deu para clarificar a minha cabeça em relação a muitas coisas, perceber o que realmente se passa, e a quem dar valor.. Deu essencialmente para perceber do que é que eu iria sentir falta, estando longe de Portugal..
Agora que estou de volta, dou muito mais valor a isso.. Venho mais completo, conhecer novas culturas ajudou-me a colocar mais peças no puzzle da minha vida. É sempre fantástico ter amigos estrangeiros.. Nunca irei esquecer esta semana..
Bem agora que estou de volta vou matar todas as saudades que tenho, e voltar á minha vida normal... Não é muito dificil.. Há muitas coisas bem piores para se passar..
bem, para já chega que estou cansado demais..

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Ernesto vs Pedro Renato, 3 de Março, no Teatro Académico de Gil Vicente


A Rádio Universidade lançou o desafio ao sueco Ernesto para vir até Coimbra e durante uma semana trabalhar com um músico português para juntos apresentarem um espectáculo único onde recriam temas do sueco de «A New Blues», trabalham em inéditos concebidos nesse tempo e reciclam clássicos com novas roupagens. O desafio foi prontamente aceite e é com um orgulho desmedido que a Rádio Universidade de Coimbra apresenta um momento único: Ernesto vs Pedro Renato, 3 de Março, no Teatro Académico de Gil Vicente.

ERNESTO | Jonatan Bäckelie Terris, sueco que reparte o seu tempo entre Gotemburgo e Birmingham, depois de estudar música anos a fio deu os primeiros passos na música de dança e acabou por lancar vários ep's e ser requisitado por projectos como os Beanfield, Stateless ou Swell Session (todos da Compost Records) e acompanhou nomes como Yukihiro Fukutomi ou os Plej (de quem se tornou uma voz carismática que chegou mesmo a ser ouvida na série de Culto Six Feet Under – Sete Palmos de Terra). Em 2005 lança o seu primeiro grande projecto «A New Blues» pela editora londrina Exceptional Records. Neste disco cruza a música negra com a electrónica duma forma absolutamente impressionante, mostrando a sua paixão pelo que de melhor foi feito nos seus formatos clássicos e a sua atenção ao que de melhor se vai fazendo no campo da música electrónica. Blues, Soul e Gospel partilham o espaço do formato canção com a electrónica ora formatada ora minimalista.

PEDRO RENATO | Músico de Coimbra que desde há 10 anos lidera os Belle Chase Hotel, Pedro Renato mantém ainda o projecto (sobretudo dedicado a bandas sonoras originais) Azembla's Quartet e nos últimos tempos tem produzido discos como os de Danae e Boitezuleika ou os novos e ainda prestes a sair «Ellas» e «António Olaio & João Taborda». Versátil instrumentista e melómano por convicção, Pedro Renato dispensa grandes apresentações e é um dos raros casos de criatividade associada ao extremo bom gosto.

RÁDIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA | A RUC é uma secção cultural sem fins lucrativos da Associação Académica de Coimbra - a mais antiga associação de estudantes do país - funcionando como escola de rádio aberta aos estudantes da Universidade de Coimbra desde os anos 20, na altura sob o nome «Centro Experimental de Rádio». A partir de 1986 é também um dos órgãos de comunicação social oficiais de Portugal, tendo-lhe nessa altura sido atribuído em concurso público o alvará de rádio local. Para além de assegurar uma emissão contínua em 107.9 FM na região centro do país, a RUC está igualmente disponível através da Internet no endereço www.ruc.pt. Apostando sobretudo numa programação alternativa por excelência, a RUC empenha-se também na promoção e organização de eventos musicais e culturais. Nos últimos anos, foi responsável pela presença em Portugal de nomes como Pascal Comelade, John Zorn, Carl Hancock Rux, Perry Blake, Blixa Bargeld, Calvin Johnson, Stereo Total, Zita Swoon, Françoiz Breut, Bastien Lallemant, entre outros. Muitos deles em concertos únicos e inéditos no nosso país. Nas comemorações do seu 20º aniversário enquanto rádio local (01 Março 2006), a RUC apresenta Ernesto e Pedro Renato num concerto único, integrado ainda na 8ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra.

domingo, fevereiro 19, 2006

I'll meet you in West Germany
October 1983
I know that freedom was a lie
And your husband was a spy
You say that words are impotent
But they can help us pay the rent
I knew for sure there was nothing left
Except the vodka on your breath
We meet in Strasbourg
In Strasbourg
Dann sind wir Helden
We meet in Strasbourg

The courage that your father plucked
From inside a cattle truck
Will help us fix the exit polls
Our children must have rock'n'roll
Surveillance cameras captured dawn
Breaking on the autobahn
I knew for sure our chance was blown
When rifles made us feel at home

We meet in Strasbourg
In Strasbourg
Dann sind wir Helden
We meet in Strasbourg
We meet in Strasbourg
In Strasbourg
Dann sind wir Helden
We meet in Strasbourg

Eins, zwei, drei, vier

Ideas can change the government
But they never listen to our arguments
On TV our friends smashed cement
And pulled down the bastards monuments
I went outside for a cigarette
I could see things I had tried to forget
The news showed us who we had left
And I could smell the vodka on your breath

The Rakes, Strasbourg

Brevemente lá irei eu até terras gaulesas.. Mas espero sem coisas por resolver.. Semana decisiva esta...

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Qual o limite entre a ousadia e o exagero?

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Algures perdido no tempo, encontrei este texto no meio da desarrumação

O mar já abranda...
A onda está a fugir...
A minha alma já anda
Para onde eu quero ir

Para onde é que eu quero ir?
Para longe da solidão
Para longe do mundo
Do sofrimento, do escuro, do não...

A angústia passa mas a ferida fica
Marcas da luta vivida
Por mim, contra mim
Para ganhar a saída
Para este sofrimento ter um fim

Não quero palavras meigas, doces
De conveniência, de compaixão
Quero palavras verdadeiras
Que me dêm boleia á razão

Palavras... Palavras estas que a caneta escreve
São de momento o meu único escape
Porque, no fim de contas
A voz já de nada vale
02 de Junho de 2005

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Sorrio

Tenho o corpo cravado de marcas dos encontrões que dei.. Andei de olhos fechados, por esse mundo fora, não vi o que me rodeava.. Precisei de os abrir, as dores eram muito fortes, tinha que sarar estas feridas que me lembram do caminho que trilhei. Por agora adormeço, o dia foi cansativo, tenho que encarar o amanhã com força suficiente para não voltar a ir para a rua de olhos fechados, porque saberei de certeza que mais feridas virão, mais dores virão.. Eliminar a cegueira em que se transforma o encarar dos dias é uma vitória, recorrer a ela é a mais pura das humilhações..
Acordo com sede.. Fartei-me de falar de noite, sonhos inquietos que me cansaram o corpo de noite.. Vou beber um pouco de água e olho pela janela.. O sol brilha, o dia é bonito...
Sorrio...

domingo, fevereiro 12, 2006

É já ali que o mundo começa..


É já ali que o mundo começa.. Estou quase a chegar.. Esta viagem cansou-me um pouco, tanto tempo neste rio, a disfrutar destas margens que me indicam este caminho. Vinhas comigo, mas entretanto desististe de conhecer o que de novo o mundo tem, faltou-te coragem.. Prossigo no entanto, quero novidades na minha vida, não mais do mesmo.. Este horizonte inspira-me confiança de que tudo vai correr bem.. Tenho a certeza disso..
Um caminho que me leva ao incerto que é o futuro, mas que não me preocupa porque só de mim depende se a incerteza será boa ou não.. Depois do horizonte novas perspectivas alargam-se na minha vida, não quero mais saber do local onde estive.. O passado já o deixei para trás das costas..
Está quase..
Quanto tempo estarei aqui? Será que será mais uma passagem, ou colocarei aqui o que resta da minha vida? Só saberei mediante do que encontrar.. Creio que poderei encontrar algo que me prenda.. Ou que me leve a fugir.. E quero que qualquer uma das opções seja provocada pelos olhos que me hipnotizam, que me deixam sem reacção durante segundos para tentar encaixar tal fenómeno.. Não sei sequer se encontrarei algo..
Não faço a mínima ideia do que seja o que vou encontrar..
Mas de algo tenho a certeza.. Estou a chegar e não tenho medo nenhum do que vou encontrar...
Já o avisto no horizonte...