"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez a tua rosa tão importante..."
quarta-feira, junho 29, 2011
segunda-feira, junho 27, 2011
sábado, junho 25, 2011
Tamanho calor inunda o dia e eu tenho que me confinar ao espaço fechado que me levará até à noite escura. Queria ser arrancado de volta para a luz e poder sentir o ar quente a bater-me na cara. Terei que sentir o ar condicionado a variar de espaço para espaço. Sinto vontade de passar tardes a escrever na sombra de uma árvore centenária, ter grandes epifanias, pensamentos... Vontade de poder estar totalmente sincronizado com os meus pensamentos. Queria poder estar o dia todo na inconsciência dos pensamentos e encher a minha cabeça de ar puro, de ar poluido, do quotidiano e de tudo o que esteja a ser paralelo naquele exacto momento. Terei que reformular esse desejo e torná-lo em algo possivel e palpável. Não está longe, mas também não tem sido fácil. Não é fácil não poder expressar e ter o que no momento se quer, e saber esperar por uma melhor circunstância. É preciso saber esperar.
quinta-feira, junho 23, 2011
quinta-feira, junho 16, 2011
terça-feira, junho 14, 2011
Por nuvens cinzentas vi escondido o teu sorriso. Lá estava, a um canto, bem tímido e reservado. Corri ao teu encontro para te avisar, mas quando lá chegámos ele já estava noutro lugar. Pensaste que estaria a brincar contigo e refilaste, mas eu era capaz de jurar que o vi lá, bem dentro dessas nuvens. Começou a chover. Choravas. Quando fugiu, o teu sorriso levou com ele a calma. Ficaste nervosa e triste. Por isso refilaste comigo. Chove copiosamente. Era mesmo capaz de jurar que ele estava lá... Peguei num guarda chuva e fui de novo à procura, mas cada vez que o encontrava ele fugia de novo. Fui ao teu encontro e pedi-te desculpa. Não o conseguia apanhar. Continuava a chover. E abracei-te, tentei combater a tua tristeza. Pelo meio disse uma tolice qualquer para te distrair. Vi um arco-íris. Estavam a sair raios de sol enquanto chovia. Ele esteve lá o tempo todo, bem dentro. Esteve lá bem à minha frente. Está bem no teu meio.
quinta-feira, junho 09, 2011
segunda-feira, junho 06, 2011
sábado, maio 21, 2011
quinta-feira, maio 19, 2011
quinta-feira, abril 28, 2011
sexta-feira, abril 22, 2011
segunda-feira, abril 18, 2011
Alguém despejou um balde de perfume de terra molhada nas ruas
Alguém despejou um balde de perfume de terra molhada nas ruas. Uma essência de pós-tempestade que nos faz parar o tempo e contemplar esse aroma tão consensual. Bloqueei junto à minha janela com esse cheiro da terra molhada e de repente o céu não estava cinzento. Estava negro. Tinha anoitecido. E o cheiro a terra molhada ainda perdurava. Continuava por ali bloqueado mas completamente consciente da vontade que tinha de lá estar. Tudo para aquele momento em que uma luz se acenderia e eu saberia quem estaria ali, a uns cem metros visíveis de mim. Tudo para que naquele momento pudesse tornar real um fio que ligasse as duas janelas e me pudesse transportar até lá. Chegar através da janela e estar debaixo dessa mesma luz que tinha visto acender-se. E ficar, pura e simplesmente ficar...
quarta-feira, março 09, 2011
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
Cinco anos separaram dois momentos passados no mesmo sítio. Descer aquelas escadas e pensar no que aconteceria cinco anos à frente. Passar nessas mesmas escadas cinco anos depois. Poderia ser um sinal que nada aconteceu e tudo tinha ficado exactamente igual. Nada mais errado. Apesar da distância temporal coincidir no espaço físico, tudo o que está no meio é diferente, e muito cheio. Por vezes dá ideia que se passaram bem mais que cinco anos, uns dez ou até mais. Passados sete anos ainda existe essa sensação. Principalmente quando o espaço em questão não mudou o visual, mas o seu "recheio", as pessoas que o compõem, mudaram. Dá uma sensação estranha recordar tudo o que se passava antes e ver pessoas totalmente diferentes a ter o mesmo tipo de existência. Sinais dos tempos...
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Forget Not!
Forget not, ne'er forget
The days of youth so bright.
On life's dark path they. cast
A beam of radiant light,
The golden dreams of youth
Of love, of action bold,
Of pure impulse, of such
Be not ashamed, but hold.
They pass, and then in gloom
Thou'lt labor like the mole,
And callouses will come
Both on thy hands and soul.
He only, who can love,
Endure, whose blood can thrill,
Whom hope can always heal,
Whose courage naught can still,
Who grieves o'er man's defeat,
Rejoices when he wins—
He is a man complete.
Throughout thy life, perhaps,
'Twill not lie in thy power
To be such man complete—
Yet be one for an hour!
And then in evil days,
When grief makes thy heart sore,
When thy hopes pass away,
And feeling glows no more,
When from the broad highways
Where tides of life still sweep,
Thy way through bypaths leads,
Deserted, narrow, steep;
When cares compress the heart,
When thorns thy feet shall gall—
Thou wilt then life's springtime
With gratitude recall!
And those bright dreams shall then
A light on thy path bring.
Forget not, ne'er forget
The days of youth, of spring!
Ivan Franko, 1882
The days of youth so bright.
On life's dark path they. cast
A beam of radiant light,
The golden dreams of youth
Of love, of action bold,
Of pure impulse, of such
Be not ashamed, but hold.
They pass, and then in gloom
Thou'lt labor like the mole,
And callouses will come
Both on thy hands and soul.
He only, who can love,
Endure, whose blood can thrill,
Whom hope can always heal,
Whose courage naught can still,
Who grieves o'er man's defeat,
Rejoices when he wins—
He is a man complete.
Throughout thy life, perhaps,
'Twill not lie in thy power
To be such man complete—
Yet be one for an hour!
And then in evil days,
When grief makes thy heart sore,
When thy hopes pass away,
And feeling glows no more,
When from the broad highways
Where tides of life still sweep,
Thy way through bypaths leads,
Deserted, narrow, steep;
When cares compress the heart,
When thorns thy feet shall gall—
Thou wilt then life's springtime
With gratitude recall!
And those bright dreams shall then
A light on thy path bring.
Forget not, ne'er forget
The days of youth, of spring!
Ivan Franko, 1882
domingo, janeiro 30, 2011
quarta-feira, dezembro 29, 2010
Hoje sinto as saudades, as saudades ansiosas. As saudades que vêm à tona nos momentos de intranquilidade, de medo. Saudades de poder ter um abraço que nos conforta e que nos embala. De sentir que é mais passageiro ainda, tudo vai passar rápido. Querer adormecer a sorrir, de mão dada para um novo sonho. Poder saber que, ao acordar, ainda estará bem junto a mim quem eu mais sinto falta neste momento. Na prática, pouco mais terei que aguardar. Mas como bem sabemos que o tempo psicológico tem uma elasticidade incrível, e como esse factor nos faz crescer a vontade que chegue. A parte em que o postal que vemos nada mais será que o próprio espaço onde nos encontramos.
terça-feira, dezembro 28, 2010
Coisas que gostei bastante em 2010 - 2
MASSIVE ATTACK_Paradise Circus_Heligoland _2010
Simplesmente a melhor música do ano.
terça-feira, dezembro 14, 2010
terça-feira, outubro 26, 2010
domingo, outubro 24, 2010
quarta-feira, outubro 13, 2010
quarta-feira, outubro 06, 2010
quinta-feira, setembro 23, 2010
quinta-feira, agosto 26, 2010
terça-feira, agosto 24, 2010
sábado, agosto 21, 2010
sexta-feira, agosto 13, 2010
Esta dor de cabeça
Dói-me a cabeça. Demasiado. Sinto tanto o corpo como as ideias cansadas. Raciocínio está desgastado e de rastos. Esta dor circular que não me deixa pensar nem sequer descansar... Estou farto de a ter, quero poder dormir tranquilamente. Dormir sem sentir dor, sem forçar o sono... Preciso acordar sentindo-me descansado, sem suar, nem com respiração acelerada. Quero acordar devagarinho, serenamente... Preciso, pois continuo sem saber porquê, mas sei que esta dor me faz sofrer,
sábado, agosto 07, 2010
quinta-feira, agosto 05, 2010
Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado
Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração, quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Nao é nunca perdoado
Insensatez
domingo, julho 18, 2010
quinta-feira, julho 01, 2010
quarta-feira, junho 30, 2010
sexta-feira, junho 11, 2010
quarta-feira, junho 02, 2010
Havia um nervoso miudinho. Tantas ideias só atrasavam a decisão final, e nada poderia falhar. Havia o medo das expectativas não corresponderem à realidade, de cair uma nova frustração. Corri então, o tempo estava a esgotar-se. Sob pressão escolhi e esperei ter acertado. Tempo para preparar tudo o resto. Para vaidades. Para embalagens. Para demorar também. Para chegar a uma festa merecida, ver a alegria que tão bem combina com o teu rosto. Banho de multidão, de carinhos e de demonstrações de que é possível juntar um bom grupo de pessoas a teu redor. E uma noite daquelas...
Parabéns!!!!!!!!!!
terça-feira, maio 18, 2010
domingo, maio 16, 2010
Dois exemplos de utilização do fado
BOM
Temos aqui um óptimo exemplo, A Naifa. Mantém as ligações, a essência, dando-lhe um toque electrónico, mas um toque que surge no mesmo sentido do espírito do Fado, o destino, a saudade. Uma das minhas favoritas é este Señoritas, que espero vir a ver brevemente em Coimbra.
O projecto Amália Hoje, e desculpem-me a expressão que vou utilizar, é a pior merda que podiam fazer ao Fado e, principalmente à memória da imensa Amália Rodrigues. Ela é uma artista popular, mas não uma artista POP senhores elementos da banda. Ela é a melhor fadista de todos os tempos, isso sim. E o que esta "banda" fez foi desvirtuar completamente o sentido das músicas que tanto sucesso fizeram no passado na voz de Amália. Músicas muito cheias, demasiado cheias de elementos, tentando teatralizar num tom supostamente fantástico em música as letras que mostram dor, sofrimento, ou um simples extravasar de sentimentos. Foi um enorme erro este projecto, na minha opinião.
sábado, maio 08, 2010
quarta-feira, maio 05, 2010
Estás bem perto, sinto-te perto, quero-te perto. Assim, tranquila, nos meus braços. Dormes e nem imaginas que te observo e que te estou a contemplar. Imaginei o que estaríamos a fazer há um ano, há dois anos, por entre o meio também. Tudo isso que levou a este preciso momento, em que dormes abraçada a mim, num sono tranquilo que mostra a tua figura angelical. Beijo-te a testa, mexes-te e aninhas-te um pouco mais. És minha. Sinto-me bem. Abraço-te com a tranquilidade de saber que vou adormecer sereno na tua companhia e que serás o que verei primeiro no próximo dia. E não poderia começar melhor.
terça-feira, abril 20, 2010
Impossível não gostar
Enquanto não volto a escrever deixo uma música que me faz sentir bem:
It's autumn in Gothenburg
I'm walking home to my suburb
Rain falls hard on the city
on every homeless kitty
Oh please god bring relief
even if it's only brief
that she says the dreamer just make-believe
but I thought she said maple leaves
So we talked for hours
and you cried into my sheets
you said you hated your body
that it was just a piece of meat, I disagreed
I think you're beautiful
but it's impossible
to make you understand
that if you don't take my hand
I lose my mind completely
Madness will finally defeat me
She said it was all make-belief
but I thought you said maple leaves
and when she talked about the fall
I thought she talked about the season
I never understood at all
I thought she said maple leaves
and when she talked about about the fall
I thought she talked about Mark E Smith
I never understood at all
I never understood at all
I never understood at all
It's autumn in Gothenburg
I'm walking home to my suburb
Rain falls hard on the city
on every homeless kitty
Oh please god bring relief
even if it's only brief
that she says the dreamer just make-believe
but I thought she said maple leaves
So we talked for hours
and you cried into my sheets
you said you hated your body
that it was just a piece of meat, I disagreed
I think you're beautiful
but it's impossible
to make you understand
that if you don't take my hand
I lose my mind completely
Madness will finally defeat me
She said it was all make-belief
but I thought you said maple leaves
and when she talked about the fall
I thought she talked about the season
I never understood at all
I thought she said maple leaves
and when she talked about about the fall
I thought she talked about Mark E Smith
I never understood at all
I never understood at all
I never understood at all
Jens Lekman - Maple Leaves
segunda-feira, março 22, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
segunda-feira, março 15, 2010
sexta-feira, março 12, 2010
Inútil. Deito-me para que o sono me faça esquecer este estado de espírito. Ouço música que me faça viajar de novo para um imaginário mais feliz. Adormecido. Sinto-me incapaz, e incapaz de deixar de me sentir incapaz. Quero dormir. Não me apetece sorrir, apetece-me dormir. Ficar enfiado num cobertor e não ver a luz do dia durante um bom bocado. Sozinho com os meus pensamentos até a mente desligar e dormir... Dormir....
quarta-feira, março 10, 2010
sábado, março 06, 2010
Parou de chover. Não sei mais por quanto tempo, mas parou. Tantos dias de chuva seguidos que precisei de forrar com cortinas opacas de cor laranja para dar uma falsa sensação de um dia solarengo que nunca mais chega. Esta chuva não é a que inspira momentos ou relaxa espíritos. Esta chuva traz o vento forte, que provoca nervosismo, ansiedade. Relembra fracassos, e faz esquecer competências e motivações. Mas agora parou de chover. As nuvens continuam negras. A vontade que eu tenho que elas desapareçam é enorme. Estou farto deste tempo infeliz e inútil.
segunda-feira, março 01, 2010
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
domingo, fevereiro 21, 2010
sábado, fevereiro 06, 2010
Quando ao acordar e olho para um olhar penso:
Oh girl, oh girl...Bom dia :)
Hold your body close to mine
Leave behind all of the worries on your mind
I can see it in your eyes
We've been waiting for this moment to arrive
And you make me feel
Feel so shine and new
Like I'll never be blue again
And all magic feelings never fades
I want to spend the rest of my days.. with you
Love me in that special way
Let your lips say what no words can ever say
Lets not waste another day
Lock the door and then we'll throw the key away
And you make me feel
Feel so shine and new
Like I'll never be blue again
And all magic moment feel so right
I want to spend the rest of my life.. with you
Oh girl, only you make me feel brand new
Oh girl, you make me feel brand new...
Mayer Hawthorne - Shiny & New
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
A Good Song
Não sei se já coloquei antes esta música, ou a letra... Também não me importa, apetece-me e tenho vontade de a colocar, com a letra a preceito, é claro!!
Waiting, got no time to hide in
The country got a hold of my soul
Tv's dead
And there ain't no war in my head.. now
And you seem very beautiful to me
Sleeping, but my work's not done
I could be lying on an atom bomb
I take care
Cos I know you'll be there
You seem very beautiful to me
It's the rest of my life
Just rolling and rolling
The picture in my pocket
Looks like you
It's the rest of my life
Just rolling rolling rolling
We're all...
The country got a hold of my soul
Tv's dead
And there ain't no war in my head.. now
And you seem very beautiful to me
Sleeping, but my work's not done
I could be lying on an atom bomb
I take care
Cos I know you'll be there
You seem very beautiful to me
It's the rest of my life
Just rolling and rolling
The picture in my pocket
Looks like you
It's the rest of my life
Just rolling rolling rolling
We're all...
quarta-feira, janeiro 27, 2010
A resposta para a pergunta de quais são as necessidades físicas mais básicas do ser humano geralmente é simples: alimentação, satisfação, prazer, entre outras que surgem sempre no imediato. No entanto, se formos mais ao fundo da questão, questionando pelas necessidades da personalidade humana, será que é assim tão simples?
Para muitos difunde-se com as necessidades físicas. Mas vejo em muitos exemplares da raça humana em que certas alturas essas necessidades estão presentes nas atitudes mais estranhas e infelizes que possa existir. Um constante ziguezaguear por entre as brechas do sucesso alheio, entrando ao mínimo deslize para ganhar uma hipotética preponderância perante os demais. Se o próximo tem um momento de sucesso, de realização pessoal e/ou profissional, este ser humano tende a tentar diluir tal facto, acontecimento, para criar uma situação que o favoreça e engrandeça perante, o mundo, metaforicamente falando é claro. Por vezes, chega-se ao ponto de essa necessidade ser tão grande que a precipitação deixa para trás vestígios claros de premeditação. Eu chamo-lhe inveja crónica, mas há quem chame, e com razão, um problema grave de falta de auto-estima.
É infeliz alguém que necessite de tais atitudes para sentir realização, porque, no final de contas, acaba por ser momentânea, fugaz. São pessoas infelizes porque mentem, porque disfarçam fragilidades, e não admitem que o próximo tenha um sucesso que não o dele, que ele não o consiga atingir.
Para muitos difunde-se com as necessidades físicas. Mas vejo em muitos exemplares da raça humana em que certas alturas essas necessidades estão presentes nas atitudes mais estranhas e infelizes que possa existir. Um constante ziguezaguear por entre as brechas do sucesso alheio, entrando ao mínimo deslize para ganhar uma hipotética preponderância perante os demais. Se o próximo tem um momento de sucesso, de realização pessoal e/ou profissional, este ser humano tende a tentar diluir tal facto, acontecimento, para criar uma situação que o favoreça e engrandeça perante, o mundo, metaforicamente falando é claro. Por vezes, chega-se ao ponto de essa necessidade ser tão grande que a precipitação deixa para trás vestígios claros de premeditação. Eu chamo-lhe inveja crónica, mas há quem chame, e com razão, um problema grave de falta de auto-estima.
É infeliz alguém que necessite de tais atitudes para sentir realização, porque, no final de contas, acaba por ser momentânea, fugaz. São pessoas infelizes porque mentem, porque disfarçam fragilidades, e não admitem que o próximo tenha um sucesso que não o dele, que ele não o consiga atingir.
É triste, é, e dá pena. Mas também é feio. E eu não gosto.
segunda-feira, janeiro 25, 2010
A Mentira
Corre a uma velocidade enorme, como se de um raio se tratasse. Milhões de pensamentos percorrem aquela mente, já descontrolada de tantas voltas dadas durante anos a fio, tentando manter uma aparência de sanidade cada vez mais distante. Ter sempre explicações para vários factos, tentar esconder várias evidências com outras justificações mirabolantes tornaram o acto de mentir num acto inato, numa constante diária, do quotidiano. Por vezes tão inata que ele próprio acredita no que diz. Chegado a um ponto em que as forças começam a faltar, o comboio descarrila. Perde-se totalmente o controle e a ordem com que se planeou tudo. A uma mesma pessoa é contada a versão verdadeira e tempos depois a versão modificada. Uma teia de conclusões é tecida à sua volta, e o cerco começa a apertar. Outrora uma mudança dos braços direitos, das pessoas de confiança, numa reciclagem de amizades resultaria com eficácia, não ficariam expostas de umas pessoas para as outras. Mas cada vez mais se aperta e a escapatória é mais complicada e o momento de encarar toda a verdade aproxima-se com uma velocidade que vai aumentando exponencialmente, sem que seja feito qualquer tipo de preparação. A fuga é mais complicada porque ela tem a perna pequena e para um coxo, correr é bem mais complicado do que andar.
domingo, janeiro 17, 2010
quarta-feira, janeiro 13, 2010
quinta-feira, dezembro 31, 2009
Ao pensar no ano de 2009 reparei no temporal que caiu hoje nesta cidade. Durante 10 minutos fechei os olhos a ouvir apenas a chuva. Uma carga de chuva equivalente a 9 dias de chuva normal, sem exageros. Estou cansado, e quase que adormeço, pois durante 8 horas não parei quieto, nem para me sentar. Em breve terei que adormecer, sensivelmente daqui a 7 horas estarei a acordar, e já há 6 dias que não durmo em condições... Adormeci durante 5 minutos, e pareceram horas... 4 rajadas de vento acordaram-me de uma forma tão brusca que o meu batimento cardíaco ficou 3 vezes mais acelerado. Depois de acalmar e aquecer as minhas 2 mãos frias, lembrei-me de 1 coisa. Já estava no ano de 2010.
sábado, dezembro 26, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Feliz Natal
No início deste mês de Dezembro participei no passatempo de Natal do Blogue Prisão de Palavras, como tinha referido aqui, há uns posts atrás. O meu texto acabou por ser um dos seleccionados, e neste dia de Natal, transcrevo-o para cá, para vocês poderem ler:
Feliz NatalSentei-me na mesa mais isolada daquele café. Tenho de aproveitar o tempo que tenho, hoje fecha tudo mais cedo. E nesta mesa, apesar de não estar com ninguém, tenho a oportunidade de ver movimento, de estar com pessoas, de adiar o vazio que é estar só num apartamento, a sofrer em solidão. Enquanto posso adiar esse momento, mantenho-me por aqui. Sinto o travo do café, e deixo fluir a minha cabeça nas palavras que escrevo no meu caderno. Vejo a azáfama à minha volta, as últimas compras, as de última hora que não se fizeram com tempo. Vejo um quotidiano alterado pelas festas natalícias. Tudo me soa a distante. Não consegui ainda descobrir a fórmula de aproveitar os dias festivos depois de sucessivos azares e desgraças. Ainda para mais sozinho, partilhando comigo mesmo, de uma forma um pouco demente, todos os problemas que me afectam. Fechou o café. Tenho que sair. Encontro-me de novo no espaço em que não queria estar. Sofro, e choro na companhia de música e solidão. Enquanto lá fora se distribuem presentes, fico por casa a colocar esta tristeza na inspiração e escrevo até perder forças e adormecer. Feliz Natal.
sexta-feira, dezembro 11, 2009
All You Need
All I need is a little time,
To get behind this sun and cast my weight,
All I need is a peace of this mind,
Then I can celebrate.
All in all there's something to give,
All in all there's something to do,
All in all there's something to live,
With you ...
All I need is a little sign,
To get behind this sun and cast this weight of mine,
All I need is the place to find,
And there I'll celebrate.
All in all there's something to give,
All in all there's something to do,
All in all there's something to live,
With you ...
To get behind this sun and cast my weight,
All I need is a peace of this mind,
Then I can celebrate.
All in all there's something to give,
All in all there's something to do,
All in all there's something to live,
With you ...
All I need is a little sign,
To get behind this sun and cast this weight of mine,
All I need is the place to find,
And there I'll celebrate.
All in all there's something to give,
All in all there's something to do,
All in all there's something to live,
With you ...
Air
Moon Safari (1998)
All I Need
Moon Safari (1998)
All I Need
Sinto o corpo a aquecer lentamente. Estive a caminhar na fria e escura noite e, depois desta caminhada de reflexão, cheguei a casa frio, gelado. Logo me deitei, o cansaço é demais, o meu corpo e a minha mente não têm parado em diversas direcções, nem tão pouco quando durmo e sonho com situações que estranhamente se verificam depois durante a realidade do dia. Vejo a casa sem o conforto do lar, está a tornar-se um mero local. Num lar não te olham com desconfiança, nem tão pouco descrença. Num lar dão-te força, apoio, compreensão. Num mero local isso não existe. E eu estou num mero local. O meu quarto é um refúgio, onde me deito com a companhia da música, e onde choro no meio do escuro dos lençóis e cobertores. Mas este quarto está situado num mero local. De facto isso dói. Queria adormecer, assim como queria partilhar o que de novo tive neste dia, aquela frase engraçada que me disseram, aquela situação cómica que presenciei. Foi um dia interessante e queria ter partilhado isso. Não foi possível. Mas acho que dormir será possível, vamos ver. Queria tornar possíveis todos os meus desejos, todos os meus actos que quero tomar, quero arriscar sem saber se vai resultar ou não. Tenho em mim toda a vontade do mundo de me recriar de dia para dia. Quero sentir liberdade de agir, esplanar toda a criatividade que está retida. Não quero sentir medo de escrever, de surpreender. Quero tornar isso tudo possível. E creio que poderei fazê-lo. Hoje, no entanto, o dia é frio e vou enfiar-me dentro deste buraco de cobertores até adormecer no meio desta escuridão.
11/12/2009
domingo, dezembro 06, 2009
My Brightest Diamond
Fui vê-los ao vivo sem conhecer muito do trabalho que têm. Acabei por ver um concerto surpreendentemente óptimo, fiquei totalmente rendido à voz e presença de palco da mentora deste projecto, Shara Worden. Foi da forma que me vou dedicar a dar tempo para ouvir os seus discos com maior atenção... Infelizmente não há videos desse concerto, mas deixo um de outro concerto, um tema que também foi tocado por cá, fica a versão para o original de Nina Simone, Feelin' Good:
sábado, novembro 28, 2009
Indie songs don't lie - Noiserv
quinta-feira, novembro 26, 2009
segunda-feira, novembro 23, 2009
Sinto-me Confortado
Apetece-me deixar este frio invadir a minha cara. Sinto-me confortado. Caminhar no meio deste Outono quase Inverno, finalmente fugido das garras do calor. Sinto-me confortado. O frio aconchega-me, obriga-me a proteger o meu corpo. Sinto-me confortado. O frio é favorável aos abraços. Sinto-me confortado. Bem no meio dos cobertores, sentir o frio lentamente a sair dos pés, das mão, de todo o corpo... Sinto-me confortado. Ver um dia de chuva e refugiar-me dentro de casa, vê-la a cair pela janela, e pura e simplesmente ficar... Sinto-me confortado. Absorver a tranquilidade do cinzento numa tarde de domingo. Sinto-me confortado. Poder sentir todo este conforto e ouvir uma música a preceito. Sinto-me confortado.
domingo, novembro 15, 2009
Algumas coisas que me irritam
- histerismo à volta da gripe;
- pressionarem-me
- preguiça no raciocínio
- atitudes arrogantes de sobranceria
- "imposições" no geral
- "manias" no geral
- "histerismos" no geral
- "neuroses" no geral
- futilidade material, psicológica e ideológica
- falta de sensibilidade e sensatez
segunda-feira, novembro 09, 2009
sábado, novembro 07, 2009
Passatempo Prisão de Palavras - Natal
O blogue Prisão de Palavras lançou um passatempo de escrita para todos os que gostam de colocar as suas ideias em palavras, seja no papel, ou digital. Visitem-no para mais informações. Eu vou tentar concorrer, se a minha inspiração o permitir, claro.
quarta-feira, outubro 28, 2009
domingo, outubro 25, 2009
Bom, muito bom!
Domingo : This Old Chump from Lugar Comum on Vimeo.
Concerto óptimo dos Domingo, gostei imenso da voz da Anna, vejam-na a solo agora:
Domingo : Une fille comme tant d'autres (Françoise Hardy) from Lugar Comum on Vimeo.
Dia 13 há mais! Laura Gibson na OMT!
sábado, outubro 24, 2009
terça-feira, outubro 20, 2009
É já na próxima quinta feira...
Vêm de França, e chamam-se Domingo. A não perder, quinta feira, às 22h na Galeria Ícone. O melhor concerto do mês de Outubro, com toda a certeza.
segunda-feira, outubro 19, 2009
Estava com dificuldade em adormecer. Razões várias, suficientes para não conseguir dormir. Tentei de tudo, até que me rendi, lá teria de colocar música para adormecer, e alimentar um pequeno receio de que isso se torne um hábito. A baixo volume coloco um slowcore que me iria embalar nessa noite. Red House Painters. Desvio o meu pensamento recuando até um dia perfeito para mim, em que tudo estava como devia ser e eu sentia-me bem. Despreocupações da vida boa de um adolescente de 13 anos. Recuei até esse dia e permaneci por lá durante os instantes em que, sem me aperceber, já dormia e sonhava estando presente nesse mesmo momento...
terça-feira, outubro 13, 2009
segunda-feira, outubro 05, 2009
Chove. E uma tarde de segunda transforma-se numa típica tarde de domingo do Outono chuvoso. Cinzenta, preguiçosa, bucólica, nostálgica... Fecho um pouco a janela, hoje quero apenas ouvir o barulho das gotas a cair no chão, nos carros, na terra... Embala-me para um sono bem acordado, relaxar a mente sem fechar os olhos, sem desligar a cabeça. Já ansiava pela chuva, sentia falta de poder sentir esse conforto, num momento próprio de introspecção, apenas eu e os milhões de gotas de água a cairem a cada instante.
sábado, outubro 03, 2009
Preciso de uma interpretação a este sonho que acabei de ter:
Toda a adrenalina associada deixou-me um pouco abalado quando acordei, e também curioso, porque deverá haver algum simbolismo associado ao que sonhei. Se alguém souber, agradeço bastante uma interpretação.
Vinha com dois amigos em viagem, de regresso a casa. Como sempre o non-sense imperava, com piadas relativas a muito do que víamos na paisagem. Vinhamos a passar por uma zona bastante montanhosa, e começamos a ver numa estrada paralela um carro dos bombeiros a deslocar-se com alguma velocidade. Havia incêndio, até porque as nuvens começavam a escurecer. Continuámos no nosso caminho até que vemos que realmente existe um fogo na tal zona, ainda afastada, como se fosse uma montanha paralela à qual estavamos a passar. De repente, uma grande explosão. Havia um vulcão que entrou em erupção, e a partir daí as nossas preocupações eram o mais rápido possivel pegar nas pessoas que estavam à nossa espera e fugir da lava.
Toda a adrenalina associada deixou-me um pouco abalado quando acordei, e também curioso, porque deverá haver algum simbolismo associado ao que sonhei. Se alguém souber, agradeço bastante uma interpretação.
terça-feira, setembro 29, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
sábado, setembro 26, 2009
É assim que me sinto
Blue Would Still Be Blue, Guillemots
It's not raining cats, it's not raining dogs
And pigs are not flying, or turning the cogs
The sun has no hat on, whenever it shines
And I've never seen a cat with nine lives
I'm not in a film, I'm not in a play
I saw no aliens today
I just saw you, and thought of me
And if I had you, all the stars wouldn't fall from the sky, and the moon wouldn't start to cry
There'd be no earthquakes
I'd still make mistakes
If i had you
Oh there'd still be day and night, and I'd still do wrong and right
Ooh
Blue would still be blue
But things would be easier with you
And this is no palace, the place that I live
And I am no king, but I've got things to give
And I waste so much time, thinking of time
And I should be out there, claiming what's mine
Any day I could die, just like I was born
And this bit in the middle is what I'm here for
And I just want to fill it all with joy
And if I had you, all the stars wouldn't fall from the sky, and the moon wouldn't start to cry
There'd be no earthquakes
I'd still make mistakes
If i had you
Oh there'd still be night and day, and we'd all still have to pay
Ooh
Blue would still be blue
But things would just be easier with you
It's not raining cats, it's not raining dogs
And pigs are not flying, or turning the cogs
The sun has no hat on, whenever it shines
And I've never seen a cat with nine lives
I'm not in a film, I'm not in a play
I saw no aliens today
I just saw you, and thought of me
And if I had you, all the stars wouldn't fall from the sky, and the moon wouldn't start to cry
There'd be no earthquakes
I'd still make mistakes
If i had you
Oh there'd still be day and night, and I'd still do wrong and right
Ooh
Blue would still be blue
But things would be easier with you
And this is no palace, the place that I live
And I am no king, but I've got things to give
And I waste so much time, thinking of time
And I should be out there, claiming what's mine
Any day I could die, just like I was born
And this bit in the middle is what I'm here for
And I just want to fill it all with joy
And if I had you, all the stars wouldn't fall from the sky, and the moon wouldn't start to cry
There'd be no earthquakes
I'd still make mistakes
If i had you
Oh there'd still be night and day, and we'd all still have to pay
Ooh
Blue would still be blue
But things would just be easier with you
sexta-feira, setembro 25, 2009
terça-feira, setembro 22, 2009
segunda-feira, setembro 21, 2009
sábado, setembro 19, 2009
É aquele turbilhão que obviamente ainda mexe com tudo cá dentro. Que traz as lembranças que por sua vez trazem saudade, tristeza... Não há raiva, não há ressentimento. No entanto tenho que me proteger, deixar todos os recortes no seu devido lugar. Hoje é-me difícil vê-los, é uma onda que me engole e me leva para o fundo de tudo o que queria ter e não posso nem tenho. Estão bem guardados esses pedaços, também têm que ser protegidos, para que depois se possa ver o que de tão bom houve. Até lá resta-me limpar os olhos e ir virando páginas.
quinta-feira, setembro 17, 2009
terça-feira, setembro 15, 2009
quarta-feira, setembro 09, 2009
A gozar, a gozar vai-se fazendo música...
Este conjunto que vos trago tem como prato principal os belos dos trocadilhos, e músicas também elas trocadilhos de alguma forma. Mas reparem que no meio de toda a comédia a música feita é bastante boa... Pegando num dos temas deles, pode-se dizer que é uma banda do caralho ou o caralho!
domingo, setembro 06, 2009
Para erguer, re-erguer, há medidas que são feitas. Ganhar força, unidade. Habituar a cabeça direccionando-a para ocupações, realizações pessoais. E esconder a dor para que não doa. Para que não custe. Para que o sol brilhe e possa ser aproveitado. Para que o olhar possa ter cor. Para que a garra possa ser sincera. É preciso. São precisas medidas, a vida continua e é proibido ficar parado, custe o que muito custar...
quinta-feira, setembro 03, 2009
As Minhas Saudades Tuas
Foge Foge Bandido
tenho saudades tuas
isso eu sei porque eu sinto no meu peito essas ruas
nunca imaginei um amor assim
e agora até ficou real
mas isso trouxe coisas atrás
no momento de uma decisão percebes tudo o que o presente faz
mesmo querendo ter alguém eu quero ter-me a mim
mas meu amor
nenhum de nós deixará de ser real
passo por essas ruas
isso eu sei porque eu sinto ter ainda no meu peito coisas tuas
terça-feira, setembro 01, 2009
"Sempre a merda do futuro, a merda do futuro, e eu ah? Que é que eu ando aqui a fazer? Digam lá, e eu? José Mário Branco, 37 anos, isto é que é uma porra, anda aqui um gajo cheio de boas intenções, a pregar aos peixinhos, a arriscar o pêlo, e depois? É só porrada e mal viver é? O menino é mal criado, o menino é 'pequeno burguês', o menino pertence a uma classe sem futuro histórico... Eu sou parvo ou quê? Quero ser feliz porra, quero ser feliz agora, que se foda o futuro, que se foda o progresso, mais vale só do que mal acompanhado, vá mandem-me lavar as mãos antes de ir para a mesa, filhos da puta de progressistas do caralho da revolução que vos foda a todos! Deixem-me em paz porra, deixem-me em paz e sossego, não me emprenhem mais pelos ouvidos caralho, não há paciência, não há paciência, deixem-me em paz caralho, saiam daqui, deixem-me sozinho, só um minuto, vão vender jornais e governos e greves e sindicatos e policias e generais para o raio que vos parta! Deixem-me sozinho, filhos da puta, deixem só um bocadinho, deixem-me só para sempre, tratem da vossa vida que eu trato da minha, pronto, já chega, sossego porra, silêncio porra, deixem-me só, deixem-me só, deixem-me só, deixem-me morrer descansado. Eu quero lá saber do Artur Agostinho e do Humberto Delgado, eu quero lá saber do Benfica e do bispo do Porto, eu quero se lixe o 13 de Maio e o 5 de Outubro e o Melo Antunes e a rainha de Inglaterra e o Santiago Carrilho e a Vera Lagoa, deixem-me só porra, rua, larguem-me, zórpila o fígado, arreda, 'terneio' Satanás, filhos da puta. Eu quero morrer sozinho ouviram? Eu quero morrer, eu quero que se foda o FMI, eu quero lá saber do FMI, eu quero que o FMI se foda, eu quero lá saber que o FMI me foda a mim, eu vou mas é votar no Pinheiro de Azevedo se eu tornar a ir para o hospital, pronto, bardamerda o FMI, o FMI é só um pretexto vosso seus cabrões, o FMI não existe, o FMI nunca aterrou na Portela coisa nenhuma, o FMI é uma finta vossa para virem para aqui com esse paleio, rua, desandem daqui para fora, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe..."
José Mário Branco, in FMI, 1979
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