The moment we believe that we have never met
Another kind of love it's easy to forget
When we are all alone then we do both agree
We have a thing in common this was meant to be
The Knife - Marble House
The Knife - Marble House
Oh mãe...
Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...
José Mário Branco, in FMI
ornatos violeta - ouvi dizerquero desaparecer...
passou um ano mas parece que foi hoje
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?"
Votar SIM não é aconselhar à opção aborto nem nada que se pareça. Votar SIM é um passo em frente na evolução social e humana tão necessária nos tempos que correm, como o foi a anulação da pena de morte, por exemplo. A nível humano é impedido o desastre dos abortos clandestinos que colocam quase sempre em risco a vida da mulher por falta de condições básicas para que a operação seja feita. Sou um jovem católico, e da minha aprendizagem religiosa sempre aprendi a perdoar, e nunca me ensinaram a castigar actos moralmente duvidosos, que é o que infelizmente acontece no momento, em que uma mulher por necessidades extremas, vê-se obrigada a tomar tal decisão e, além da carga psicológica que acarreta, é ainda punida judicialmente por uma escolha que fez.
Voto SIM para que possa existir uma responsabilidade livre.Lisboa, 1 de Fevereiro de 2007
"I can tell you how this ends
We're going to win this!"
Bloc Party
http://www.myspace.com/portuguesenuggets60s
Gostava de sorrir por um tempo longo, mas a sorte, a minha sorte parece por vezes que gosta de me fazer sofrer, de me ver chorar. Não é muito que peço, apenas isto, apenas peço para ter uma vida tranquila e feliz, não vejo qual o gosto em prejudicar isto, sinceramente não percebo...Mr. Nervous, 2006
Detox, Strapping Young Lad
todas as sextas ás 18h na Ruc...
The Dresden Dolls, Mrs. O
Virginia O'Hanlon
Yes, Virginia, there is a Santa Claus. He exists as certainly as love and generosity and devotion exist, and you know that they abound and give to your life its highest beauty and joy. Alas! how dreary would be the world if there were no Santa Claus! It would be as dreary as if there were no
Not believe in Santa Claus! You might get your papa to hire men to watch in all the chimneys on Christmas Eve to catch Santa Claus, but even if you did not see Santa Claus coming down, what would that prove? Nobody sees Santa Claus, but that is no sign that there is no Santa Claus. The most real things in the world are those that neither children nor men can see. Did you ever see fairies dancing on the lawn? Of course not, but that's no proof that they are not there. Nobody can conceive or imagine all the wonders there are unseen and unseeable in the world.
You tear apart the baby's rattle and see what makes the noise inside, but there is a veil covering the unseen world which not the strongest man, nor even the united strength of all the strongest men that ever lived could tear apart. Only faith, poetry, love, romance, can push aside that curtain and view and picture the supernal beauty and glory beyond. Is it all real? Ah,
No Santa Claus? Thank God! He lives and lives forever. A thousand years from now,
(Printed as is, from the New York Sun, 1897)