Nesta barra lateral encontra-se um banner referente ao blog de uma tomada de posição de um conjunto de cidadãos, descontentes com a fraca atenção dada à cultura em Coimbra. Torna-se ridícula esta falta de aposta na cultura quando se trata de uma cidade cheia de estudantes, cheia de significado, de história, de potencial, de um sem número de termos e argumentos suficientes para que fosse um estandarte desta cidade. Aconselho-vos vivamente a visitar o blog dos Amigos da Cultura para que saibam em pormenor toda a razão deste descontentamento.
Por vezes surgem momentos de inspiração que nos levam a escrever... Num impulso apenas, se cria logo um texto considerável devido à grande carga criativa que nos assola as ideias. Vai ficando guardado, esse rascunho, até um momento ideal para o mostrar... No entanto por vezes esse momento dilui-se e deixa de haver timing algum para o mostrar, apenas porque não faria sentido, nem sequer haveria feedback de certeza. O texto não irá desaparecer,e apesar de acabar por não ter utilidade, é um elemento retirado directamente de momentos que não sairão da memória. Momentos que marcaram definitivamente, pela positiva, e que eu não quero esquecer nunca. Tudo teve um encanto especial. Não quero perder essas memórias que me fazem sentir bem. Por isso, esse texto ganhou uma duração vitalícia...
Nesse dia caminhava pelas ruas, meditava, reflectia, pensava... Apetecia-me caminhar nos meus pensamentos e interpretá-los, ao som da música que tinha como companheira, banda sonora deste momento, como de tantos outros, de tantas outras músicas... Imaginava-me em histórias paralelas, com outros fins que não os meus, que não os que aconteciam na realidade. Imaginava sempre uma história melhor, em que o momento da falha podia ser sempre alterado, e que tudo corria bem no final, com todas as adversidades que pudesse haver. Imaginava-me consistente, seguro, tranquilo. Imaginava-me a tomar decisões sem medo, imaginava-me com competências. Escrevia no meu caderno pequenos excertos de textos que me chegavam à memória. Apreciava o ambiente em minha volta e deixava que o meu pensamento divagasse livremente. Imaginava-me num fim de tarde de Maio, tentando apanhar o pôr do Sol, mas ao me distrair, perderia os breves instantes em que o céu ficava com tonalidades em que o azul se misturava com o laranja e outros tons que o ocupavam. Nesse momento regressaria a casa na companhia da escura noite, dando por fim a um dia em que a mente viajou e relaxou sempre suportada pela confiança e tranquilidade...
Nessa manhã chovia, e eu não tinha vontade de acordar, não queria acordar...
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Quando há pessoas amigas que dedicam um espaço para se lembrarem de nós e para nos mimarem com palavras também elas amigas, só há uma expressão possível de se dizer: um muito, muito obrigado...
Tento-me esconder num refúgio laboral para que seja possível canalizar outros vultos ocupantes do pensamento. Refugio-me para forçar a abstracção, para forçar um quotidiano normal, para impedir uma necessidade que não pode existir, que não deve existir... Mas, no entanto, de certa forma existe. Existe porque não pode ser controlada. Mas pode, tem que ser adormecida de forma a não prejudicar mais nada, de forma a que tudo pareça de resolução o mais positivamente simples possível. E assim as obrigações dos refúgios laborais poderão ser cumpridas... Espero eu.
No presente dia este blog completa 3 anos de existência. Todos os dias 4 de Janeiro poderia fazer uma pequena reflexão sobre os motivos que me levam a ter o blog, e o que quero fazer daqui em diante entre outras coisas. Não o vou fazer. Apenas vou referir que estou satisfeito por conseguir manter este espaço e conseguir mostrar que o que escrevo é o que realmente gosto de escrever e o que me vai na cabeça no momento. Gosto de escrever. Gosto de escrever neste blog. Espero que quem o lê também goste.
E porque há sempre razões para se ficar satisfeito com um ano, deixo algumas das razões musicais que eu tive oportunidade de ver, muito para quem não estava habituado a este tipo de andanças. Muitos outros videos poderiam estar aqui neste post, mas assim não cabia tudo, e escolhi alguns dos que mais me marcaram:
the white stripes@Oeiras Alive!
lcd soundsystem@SBSR'2007 -> num próximo post irei usar mais deste grupo genial para o tema do texto
Pegarei numa folha de papel e escreverei tudo o que sinto neste momento. Num raio que cai dentro da minha cabeça, começo a escrever todas as palavras que compõem o meu estado de espírito e que tanto preciso de as libertar. Só assim terei a consciência de que fiz valer o que aqui dentro se passa, e que tornei possível que fosse mostrado tal facto. Quero escrever para depois ler, em voz bem alta, e dizer a seguir que foram palavras escritas directamente do coração para o meu cérebro, que apenas se limitou a "escrever" o texto, sem ter qualquer tipo de poder de decisão. Sim, quero escrever isto tudo, tenho vontade de escrever coisas bonitas, que abram um grande sorriso... Isso seria sim um grande prémio, um objectivo de tornar uma expressão numa outra ocupada com uma verdadeira máscara de felicidade... Um sorriso e tudo vale a pena...
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Não posso fugir da minha responsabilidade, de não agir irracionalmente, tenho que saber a certeza dos actos que cometo, tenho que ter a plena consciência do que estou a fazer, e se não estou a prejudicar alguém. Tenho que ser cauteloso... Manter o respeito é dos actos mais nobres que alguém pode ter por outrém, é de grande importância para mim tal facto... Seria muito simples apenas abrir a porta e deixar as palavras sair como pequenas crianças a caminho do recreio... É sempre necessária uma boa dose de ousadia, mas há que saber usá-la, saber ser sensato nas pequenas loucuras que fazemos, nas quais arriscamos a nossa felicidade em certas ocasiões... Uma loucura racional que trará o sucesso, a realização pessoal ao atingir um objectivo tão importante... Atitudes, palavras, gestos, todos com o objectivo de obter um largo e sincero sorriso... Um sorriso e tudo vale a pena...
Bless you, for being an angel Just when it seemed that heaven was not for me Bless you, for building a new dream Just when my old dream crumbled so helplessly
bless you, the ink spots
Algures lá por cima pelas nuvens anda um pensamento que não tem vontade de acordar. Em músicas com sete décadas vejo as palavras que me transmitem actualidade, e que me fazem continuar bem lá em cima. É bom este calmo sentimento, sabe bem poder tê-lo, mas ainda melhor é conseguir aplicá-lo em quem merece...
quarta-feira, dezembro 12, 2007
sexta-feira, dezembro 07, 2007
E o que sou eu?
Nada mais que um conjunto de confusões que tomam a forma humana...
Sacrifício, uma palavra por vezes forte, consoante a forma como se emprega e com que sentido se vai colocar. Sacrificio é usado metaforicamente para descrever actos de altruísmo, abnegação e renúncia em favor de outrem. Acto de abnegação em favor de outrem, de alguém próximo, de alguém que merece o esforço. Sem dúvida que é uma palavra forte, sendo que o seu significado metafórico é bem mais ajustado. Forte é, também, um sentimento que leva alguém a estar disposto a poder passar pelo que for preciso para chegar a um ponto de convergência há muito ansiado. Um sentimento que dá forças suficientes para levantar duas pessoas e torná-las finalmente no objectivo traçado. Um sentimento verdadeiro o suficiente para ter todos os actos altruístas que forem precisos...
Um algo que sinto neste momento... Mas não é um sacrificio, bem longe, e bem pelo contrário... Será, sem sombra de dúvidas, um prazer poder agir assim, assim atingindo o que mais desejo neste momento...
Até 15 de Dezembro, dirige-te ao 3º piso do Edifício AAC e inscreve-te no Curso de Locução e Realização dirigido a futuros locutores da Rádio Universidade de Coimbra. O horário de secretaria é 2as a 6as, 10:30/13 e 15:30/17.
Se a tua área for outra, podes inscrever-te ainda no Curso de Informação ou no Curso de Técnica de Radiodifusão.
i woke up with a teardrop in my eye i wondered what it was that made me cry was it a dream i had of you? a dream that may, some day, come true
i dreamed you wiped the teardrop from my eye and then you said: my darling please don't cry for in a vision i could see someone taking you from me and then i woke with a teardrop in my eye
I Woke Up With a Teardrop In My Eye, The Ink Spots
Invades os meus sonhos numa forma que me lembra a nostalgia de um futuro que nunca atingirei... Não me parece...
domingo, novembro 11, 2007
Num momento diria o que penso... Será que nesse momento será como eu gostaria que fosse?
Não faço a menor ideia nem tenho a menor capacidade de ganhar coragem para tal...
Vejo-te como a mais bela das utopias. Uma utopia com a qual vale a pena sonhar. Uma utopia com a qual eu sonho, e sonharei. Uma utopia que me faz gaguejar quando a vejo, que me bloqueia o pensamento e me faz viajar e divagar. Gostava de atingir o teu patamar. De te proteger do frio, de te colar bem perto a mim e ficar contigo sem pensar em mais alguma coisa possível e imaginável. Sentir saudades tuas para as matar de seguida, estar a teu lado... Queria poder olhar nesses olhos, poder ter a ousadia de dizer, em frente a eles, o facto de não existir ninguém como tu, de nunca ter visto algo assim como quando te vi. Queria poder dizer-to, arrancar-te um sorriso, uma palavra, um gesto, quem sabe.. Queria poder-te escrever um texto adequado ao que sinto, ao que és, à tua imagem... És uma imagem de beleza inatingível que os meus pensamentos percorrem desde suaves brisas quentes do Verão, e que formaram a utopia que és. A utopia que és e com a qual continuarei a sonhar...
É incrivel, mas há gentinha que pensa que danificar a dignidade de seres vivos é uma forma de arte. Há um "artista" cuja obra de arte foi colocar um cão numa exposição e deixa-lo morrer de fome e de sede... Simplesmente incrivel, mas é verdade... Pois bem, ele agora foi convidado pra representar o seu pais na bienal centro-americana e em face disso está a decorrer um boicote à sua participação através da assinatura de uma petição aqui em baixo:
Por mim, o boicote seria até total a todas as obras da carreira deste individuo... É importante mostrar que também existe quem esteja contra este tipo de assassinios culturais.
I can't seem to make you mine Through the long and lonely night And I try so hard, darling But the crowd pulled you away Through the rhythm and the rain And the ivy coiled around my hand...
Pessoalmente gosto de me informar sobre vários assuntos, várias áreas, vários temas. É algo de muita importância para mim o facto de poder sempre ir melhorando a minha cultura geral. Pego neste meu aspecto pessoal para começar a minha linha de raciocínio relativamente à pertinência ou ausência da mesma da presença de disciplinas de várias áreas num determinado curso mais especifico, já que eu próprio de certa forma faço a minha vida funcionar em torno dessa ideia para mim pertinente.
Nos tempos que correm, a versatilidade ganha uma importância de dimensões impensáveis comparando com tempos mais passados. No mercado de trabalho, cada vez mais têm importância as pessoas que, juntamente com a sua formação profissional, evidenciam experiência em actividades “extra-curriculares”. Com este termo refiro-me a actividades extra curso, extra trabalho, por exemplo, experiência em projectos de voluntariado, e outras associações sociais. Nesta medida, creio ser importante num curso do ensino superior haver espaço para cadeiras de outras áreas de formação académica. Uso o curso onde estou a fazer a minha formação académica como exemplo. Estudo Engenharia Informática, um curso tecnológico com, felizmente, boas perspectivas de entrada no mercado de trabalho. Num curso como este é imperioso um desenvolvimento da cultura geral de cada aluno, na medida em que é necessária uma abordagem exacta em cada trabalho, ou projecto a ser feito. E numa área tão abrangente como a Informática, há trabalho em todas as áreas do conhecimento, logo há também uma necessidade de conhecimentos mínimos na área do trabalho em questão. A evolução tecnológica tem sido uma das grandes armas importantes no decorrer da criação da Humanidade como ela é hoje. Mas será que esta evolução teria sucesso se não houvesse contribuição de conhecimentos de outras áreas? Não me parece que teria. Em todas as áreas, é necessária sempre uma pequena abordagem de outras áreas diferentes, para que a nossa forma de trabalhar seja muito mais eficiente e competente. Versatilidade e eficiência sempre foram dois termos facilmente interligados.
Numa perspectiva das relações humanas, ter uma formação académica que englobe outras áreas de conhecimento melhora a nossa capacidade de lidar e interagir com todos os que nos rodeiam. Saber conversar sobre aspectos que não apenas da nossa “especialidade” prova que é possivel ter um conhecimento cientifico aprofundado e mesmo assim saber estar com pessoas que não falam sobre ciências ou computadores ou a área em questão. Estar á procura de algo mais para completar a personalidade é um desafio pelo qual eu sinto especial gosto e creio que muitos de nós deveriam ter. Torna-nos pessoas mais interessantes e possibilita conversas com uma variedade salutar. Usando exemplos concretos, se eu me interessar por ler terei, teoricamente, maiores possibilidades de ter um discurso sapiente, usando as expressões devidas conforme a situação em que me encontro. Por inerência, terei uma melhor escrita, evitando erros ortográficos embaraçosos na elaboração de relatórios de trabalhos da minha área. Se eu me interessar pelas artes, terei uma sensibilidade maior para trabalhos em áreas que assim o exijam (multimédia por exemplo).
Talvez por ser uma pessoa que goste de me envolver em várias actividades diferentes, sou um pouco suspeito neste tema, já que para mim, todos deveriam, tentar, ao menos, ser o mais versáteis possivel, de certo se tornariam pessoas mais interessantes. No entanto, tenho noção de que são necessárias pessoas quase a atingir um estado de robotização pessoal, em que apenas o trabalho e a área de formação interessa, na forma em que também darão um importante contributo para que outras pessoas, de fora desse âmbito, se possam interessar e também elas possam melhorar a sua cultura geral e o seu conhecimento.
artigo feito para uma cadeira do meu curso
segunda-feira, setembro 17, 2007
Nesse mesmo instante em que toda a criação de uma perspectiva se tornou vã, a iniciativa tomou a forma da coragem da acção adulta e ponderada.. Dos traços da resignação surgiu um traço vincado de personalidade, que se molda fortemente com o adverso permanente e ciclico.. Ciclos que tanto afectam os afectos, a paz, a tranquilidade de todas as sombras e pegadas... Estas e outras tantas que coexistiram em inerente ingenuidade do optimismo, acabando por se tornarem marcas profundas do mal que atravessa a pele, entrando e ferindo ferozmente no interior do corpo. Neste mesmo instante criou-se uma perspectiva diferente. A perspectiva de que é possivel coabitar com essas marcas e sofrer com elas, sendo que, no entanto, essas tais marcas não passarão de pequenos pontos num curriculum. Tomam a forma de experiências, tomam a forma do passado...
Há tempo para tudo.. Para chorar, para rir, para amar, para desilusões.. Há tempo para viver essencialmente.. E há tempo para esquecer o mal que nos apoquenta. Sim, todo o mal que nos mói e fere, todo o mal que cobardemente nos corrói, sem ter a coragem de nos encarar de frente. Há um tempo para exterminar esse mal. E esse tempo é agora, sem mais demoras ou atrasos, sem mais resistências ou outros argumentos quaisquer. É tempo de dar uma oportunidade à vontade de viver e à coragem de querer enfrentar os desafios, e de não fugir deles nem dos problemas. É o tempo de levantar a cabeça e agir com dignidade. É o tempo de procurar quem realmente interessa, e deixar quem não merece para trás. É o tempo de ser feliz, por favor...
terça-feira, setembro 11, 2007
Once i wanted to be the greatest Once i did became the greatest Just because you once told me where was my mind
Encontro-me de regresso a esta noite que me acompanha tantas vezes no meu sono. Adormeço na esperança de a encontrar diferente, um tom diferente de escuridão. Numa escuridão em que mesmo assim me encontro, porque assim tem de ser e não posso questionar o destino que tudo toma. Sinto-me preso no passado que gostaria que fosse presente mas que assim não sendo se torna um passado desejável, mas sempre com a utopia do anterior presente que gostaria que fosse realidade. Sinto-me como uma criança adoptada que não sente qualquer auto-estima e que assim permanece sendo alguém incompleto.. Assim me sinto eu porque nada me corre bem e tudo acontece na minha vida para a destruir um pouco.. Sou um sério problema com grave resolução...
domingo, julho 22, 2007
Por detrás da Alegria e do Riso, pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas, por detrás do Sofrimento, há sempre Sofrimento. Ao contrário do Prazer , a Dor não tem máscara.
Oscar Wilde [De Profundis]
terça-feira, julho 17, 2007
Enfim, já nem sei o que pensar.. Não sei mesmo... Estou cada vez mais confuso...
Este titulo extenso é relativo à janela que resolvi abrir para viajar pelos assuntos da música, um espaço que já existia, mas reanimado agora, fará mais sentido algo mais concreto e relacionado com a música. Já existe o link aqui ao lado, mas já que falo nesse espaço, podem-no visitar por aqui se quiserem também. Entretanto esta janela continua a ser testemunha de uma grande tempestade que parece não ter fim...
Uma banda com a força de um verdadeiro "Hadouken!" do Ryu.. Eu quero este estado de espírito! E quero um cd deles!!
I wanna drink drink drink smoke fuck fight I wanna shout, drink, scream, I wanna die! I wanna be arrested I wanna be molested and i've damaged my brain, next weekend lets do it again!
domingo, junho 24, 2007
Noites invadidas por histórias confusas que nascem do meu pensamento mais obscuro. Vivências quase reais de um dia-a-dia em constante fuga do sub-consciente. Num último acto de pensamento antes de adormecer, é logo desencadeado o processo imaginativo que se torna em algo que perturba o sono... Durante a noite, sou apanhado pelos pensamentos que não ouso pensar e dos quais me tento abstrair no dia inteiro. Quero fugir, mas parece que há algo que não me deixa, os meus sonhos acabam sempre por me obrigar a ter visões de algo que eu não posso ver, para não alimentar nada que apenas se pode considerar incerto. Tenho medo do que me surge, medo dessa falsa realidade que mais não me dá que falsas esperanças de uma vã luz ao fundo de um túnel que não pode existir... Quero liberdade disto tudo.. Quero liberdade de mim próprio, destes sonhos que me prendem...
quarta-feira, junho 20, 2007
Continuo a ouvir as minhas músicas, e em constante busca de novas sonoridades.. Continuo a pesquisar novas noticias para aumentar o nivel de assuntos na minha cabeça. Ocupo todo o tempo que posso a aumentar a minha sabedoria para atacar avaliações.. Faço as minhas actividades normais.. Faço mil e uma coisas.. Tudo para ocupar o pensamento..
Mas, no entanto, a minha cabeça não sai do mesmo lugar...
domingo, junho 17, 2007
A cada dia que passa me apercebo mais que quem quer ser bom da fita fica no fim da fila, porque acaba por ser enganado e usado, sem nunca lhe reconhecerem o que quer que seja... Acaba por ser normal uma pessoa desiludir-se, mas normal nunca significará de ânimo leve. Significará que é triste apercebermo-nos de que aspiramos algo que nunca teremos, e então a desilusão surge por terem sido criadas esperanças com base em algo que se julgava consistente. Mas que acaba por se revelar inconstante e inseguro, trazendo à tona as verdadeiras intenções... Sinto-me imensamente triste, eu sinto-me desiludido...
terça-feira, junho 12, 2007
Pudera entender eu a natureza de certos actos, que nos levam a fazer pequenas loucuras nos pequenos momentos que nos invadem o pensamento. Pudera entender eu porque motivo impulsos aparecem, de agir de forma inesperadamente arrojada ou apática, agir de forma contrária ao procedimento normal. Pudera eu entender porque escrevi o que escrevi, mas a história nunca pode ser travada, e todos nós acabamos por ser meras marionetas, manipuladas pela natureza dos nossos instintos.
Uma postura visionária do que não se tem torna as coisas diferentes. Torna tudo um pouco insípido, sem grande piada. Mas depois há uma postura diferente. Um largo campo de visão ofuscado, no entanto, pela incerteza da correcção da atitude. Se se está a agir bem, se apenas se está a denegrir algo que se construiu numa base estranhamente confusa, assim como a altura. Uma desorientação de rumo que leva a períodos de duras reflexões, em que a melancolia ataca pela solidão do momento. Um momento, em que, a falta do que pessoalmente se precisa, torna tudo dificil de atingir. Sinais podem ajudar a perceber em que pé se encontram as situações, mas parte muito da capacidade de os interpretar, ou de os detectar, sejam eles os mais infimos possivel. Dificil de auto-detectar estão qualidades na minha pessoa que me levem a ter esperança de melhorias numa perspectiva continua...
Normalmente não costumo fazer posts seguidos com videos, mas não pude evitar de partilhar esta música lindíssima com vocês. Quando se junta uma letra do Tim Buckley com esta voz fantástica da Elizabeth Fraser, o resultado só poderá ser uma experiência sempre incrível. Com letras destas é impossivel ficar indiferente:
On the floating, shapeless oceans I did all my best to smile til your singing eyes and fingers drew me loving into your eyes.
And you sang "Sail to me, sail to me; Let me enfold you."
Here I am, here I am waiting to hold you. Did I dream you dreamed about me? Were you here when I was full sail?
Now my foolish boat is leaning, broken love lost on your rocks. For you sang, "Touch me not, touch me not, come back tomorrow." Oh my heart, oh my heart shies from the sorrow. I'm as puzzled as a newborn child. I'm as riddled as the tide. Should I stand amid the breakers? Or shall I lie with death my bride?
Hear me sing: "Swim to me, swim to me, let me enfold you." "Here I am. Here I am, waiting to hold you."
Nesse dia também o sol brilhava, mas não havia vento para acompanhar esse dia que nunca vai cair no esquecimento. Era Maio acho eu, como o é hoje, e toda a cidade estava à mercê dos olhos que via a tarde a passar naquele jardim bem alto. Contemplou-se tudo o que o compunha, frases, poemas, pensamentos... Foi mesmo feito para isso esse jardim, mesmo feito para momentos para recordar... Uma lembrança que me faz perceber que por vezes há situações que sucedem em momentos perfeitos, que é mesmo suposto acontecer, ou que a conjuntura torna ideal que aconteça. Faz-me também lembrar de que por vezes uma história certa também pode ocorrer na altura mais estranha e inapropriada, prejudicando o que poderia ser tão interessante. O que noutra situação seria perfeito, torna-se tristemente estranho e confuso, porque é algo que não é possível controlar, não controlamos quando queremos que nos aconteça cada história que nos marca. Assim cria-se um bloqueio, que, a bem da sensatez de não criar confusão em mais ninguém, impede de tentar outra forma de perceber novas sensações. Uma estranha forma de estar, esta forma confusa de tudo o que se passa.
segunda-feira, maio 14, 2007
Tudo turvo, nada concreto. Ora nem mais. Queria eu ter certeza, queria eu saber para onde me virar, e se me deveria virar. No escuro imagino o que seria se... se.. se.. Três se's, mas nenhuma realidade? Será? Também não sei, mas sei que é algo novo e confuso, turvo, como expliquei há pouco.. Nas alturas em que não preciso de pensar nisso tudo é simples, é fácil de perceber.. Depois torna-se estranho.. Enfim, confesso-me como sendo uma mente atribuladamente complicada...
I'm in this mood of writing in english but i don't understand why my brain is giving those orders.. well, who cares anyway? While i scratch my name in one more memory, my life is taking me forward to new experiences, a road trip in the unknown of my head.. Still the sun is shining during the days, still am i making this effort to win this inner peace that will take me to happiness.. Still am i in this mood of an english language thought...
The moment we believe that we have never met Another kind of love it's easy to forget When we are all alone then we do both agree We have a thing in common this was meant to be
The Knife - Marble House
quinta-feira, abril 26, 2007
Hoje choveu imenso, não estive em casa mas a minha janela esteve sempre aberta... Hoje a chuva caiu-me na cara, não tinha a janela para me resguardar... Apenas consegui ver o anoitecer da minha janela bem molhada da chuva que caiu, ou então era apenas mais um sonho de uma noite em que o sono resolveu não vencer como devia...
Oh mãe... Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe. Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...
E nesse dia regressei eu a casa acompanhado pelas eternas memórias de um futuro que nunca terei.. Talvez um dia uma simples brisa de ar denso me traga a longa metragem com a banda sonora que idealizei um dia...
sábado, abril 14, 2007
A cidade esta deserta E alguém escreveu o teu nome em toda a parte Nas casas, nos carros, Nas pontes, nas ruas... Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura Ora amarga,ora doce Para nos lembrar que o amor é uma doença Quando nele julgamos ver a nossa cura
ornatos violeta - ouvi dizer
quero desaparecer...
sexta-feira, abril 13, 2007
Seguir sempre o caminho mais fácil só nos torna pessoas pouco corajosas, em constante fuga das nossas responsabilidades, em constante medo de arriscar sermos felizes... Pior será quando, nesse caminho tão simples de seguir, se encontra um obstáculo que torna tudo mais dificil do que poderia ser. Quando surge esse obsctáculo, o arrependimento, fica-se depois a pensar no que teria sido arriscar e vencer...
terça-feira, abril 10, 2007
Hoje desci à Terra... Nunca fui autorizado a viver no Céu durante muito tempo... Acabo sempre puxado para triste realidade que surge com o aproximar da gravidade...
Gostava de ser um folha em branco para que tu me escrevesses tudo o que se passa aí dentro.. Gostava de estar aí dentro, saber, perceber, compreender... O problema é que estou cá fora, e sou uma folha toda rasurada...
Elliot Smith - Coast to Coast Gruff Rhys - The Court of King Arthur Arcade Fire - Keep the car Running Datarock - Computer Camp Love Modest Mouse - Dashboard The Shins - Phantom Limb Someone Still Loves You Boris Yeltsin - Pangea The Good The Bad and The Queen - Northern Whale Cold War Kids - Hang Me Up to Dry
domingo, março 11, 2007
Num Março que já foi negro, descanso no dia-a-dia que me ensinou existir sempre uma solução, a solução.. Ouço mais um álbum póstumo, trabalho mais um pouco, faço mais um telefonema.. Antes também tinha os meus actos usuais, mas não entendia a sombra que aparecia, no Março que me apunhalou... Enfim, creio já me ter ocorrido a ideia de que a vida é feita de ciclos, reciclagem de encaixe das situações mundanas... São tempos que passam...
quarta-feira, março 07, 2007
Mostra-me os onze locais que nos acompanham antes desta primavera de dúzia...
Saber crescer para saber pensar para assim saber viver
Saber esperar por ser paciente para assim saber dar muito e receber pouco,
Saber esperar por esse pouco porque, por ser paciente, é possível acreditar sempre que vai acabar por valer a pena
sábado, março 03, 2007
O triste lamento da palpitação do meu olho que não me deixa descansar vai-me estragar mais um fim de semana... Entretanto aproveitarei para pensar na minha vida, há muito a reflectir...
A nossa rádio fez 21 anos e há que referir tão importante facto, por ser a única rádio que marca uma diferença... Parabéns e que venham muitos mais!!
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
My words are no words.. They're just part of my human body...
sábado, fevereiro 24, 2007
Numa porção a tremer tentei fugir deste dia, sem perder o dia. Quando o frio do silêncio me ataca os ouvidos, custa a manter-me em pé. Entretanto o dia aproxima-se do fim, com a tristeza de não o ter aproveitado como queria...
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Sentado espero.. Espero pela informação para onde me levantarei, e irei... Entretanto espero, só, em mais um dia cinzento, em que a chuva me cairá na face, sendo a companhia que terei nesse momento. O cinzento aparece na forma do afastamento do que é preciso, quando é preciso... Entretanto ainda espero, para depois ir enfim para casa...
No meio da noite do sono e da solidão do estar acordado vejo as imagens que mudam o que mudou o mundo. Adormeço no tédio do que não aparece e fico com a esperança que a chuva que cairá de manhã cedo me acorde sem trazer dores de cabeça, e assim possa disfrutar melhor do que os meus olhos verão. Entretanto penso no que me faz feliz para que a almofada sinta um sorriso...
uma noite já longa mas muito a tempo de se tornar num inicio um caminho normal mas cheio de novidade um toque que acorda uma mensagem que não deixa dormir uma outra mensagem que tarda em sair uma história que começa a sorrir
Num sol frio lembro-me dos primeiros dias em que o entardecer deixou de ser solitário, para ser um momento no plural do número dois, momento esses tantos outros que enchem um caderno com intermináveis palavras da inspiração que tal sentimento traz. As folhas ainda estão caídas naquele caminho à espera de mais fins de tarde, à espera de mais palavras...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Para uma história como esta, só um número mítico como o 7 é que a poderia marcar
domingo, fevereiro 04, 2007
Num deserto de ideias morro de sede num domingo à tarde...
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?"
Votar SIM não é aconselhar à opção aborto nem nada que se pareça. Votar SIM é um passo em frente na evolução social e humana tão necessária nos tempos que correm, como o foi a anulação da pena de morte, por exemplo. A nível humano é impedido o desastre dos abortos clandestinos que colocam quase sempre em risco a vida da mulher por falta de condições básicas para que a operação seja feita. Sou um jovem católico, e da minha aprendizagem religiosa sempre aprendi a perdoar, e nunca me ensinaram a castigar actos moralmente duvidosos, que é o que infelizmente acontece no momento, em que uma mulher por necessidades extremas, vê-se obrigada a tomar tal decisão e, além da carga psicológica que acarreta, é ainda punida judicialmente por uma escolha que fez. Voto SIM para que possa existir uma responsabilidade livre.
Num qualquer dia serei uma estátua de bronze molhada pela chuva de Agosto, numa praça vulgar com uma fonte em frente. Nesse dia serei imóvel, inerte, contemplando o que à minha volta se construiu. Nesse dia os jovens apenas me irão conhecer pela placa que me identificará e não pelas razões que levaram a que fosse construida. Num qualquer dia serei essa estátua, serei toda a paisagem que me rodeia.. Serei uma qualquer ave que pousa no meu ombro e partilha comigo a vista.. De pessoas, de alterações metereológicas, assaltos, violência, amizade, ternura.. Amor.. Serei sim esse espaço, num qualquer dia de Janeiro, Fevereiro, Março... Num qualquer dia de festejos, serei o colo aos mais arrojados, os que gostam de celebrar mais alto.. Irei fazer parte de fotografias, de postais, de panfletos... Locais a conhecer.. Nesse qualquer dia, como nos outros, serei apenas uma lembrança.. Uma lembrança de uma vida já vivida e terminada...
quarta-feira, janeiro 31, 2007
Fragilidade Unica RigidamenteIniciada na Ansiedade
terça-feira, janeiro 30, 2007
Em Coimbra para se chegar a qualquer lado tens que subir ou descer, em alguns dos casos com inclinação bem grande. Por vezes o humor é como estas cidades, mas na maior parte das vezes as maiores colinas são definidas pelo exterior...
Vi águas revoltas, preocupação, descrença.. O Pessimismo.. Vi cansaço, tristeza.. Uma tristeza que não deixa ter esperança alguma.. Vejo um cansaço que consome humor, e principalmente a cabeça.. Mas eu vejo força.. Vejo inteligência.. Vejo uma grande competência.. Vejo uma enorme capacidade de encarar as enormes dificuldades que surgem, as adversidades que tentam atrapalhar na forma da grande carga que consome tempo. Vejo o sucesso, o sucesso que acaba sempre por vencer o pessimismo, sempre..
"I can tell you how this ends We're going to win this!" Bloc Party
Vejo vitória.. Vejo-te a conseguires ultrapassar isto, vejo mesmo.. Vejo que a tua capacidade de superação mais uma vez vai aparecer.. Uma visão de confiança de quem de vez em quando até adivinha umas coisas...
Ensaio sobre a frustração
A vontade de escrever está a ser emperrada pelo tempo e pela inspiração, mas finalmente esta aparece de modo contínuo.. Finalmente surge algo completo, com alguma qualidade até.. Problemas de ligação, e desaparece tudo o que estava escrito, depois de tanto esperar para ligar as ideias.. Nervos, raiva.. Frustração, nada se pode fazer para recuperar.. Falta de jeito, de sorte, de atenção.. A verdade é que tudo o que estava se perdeu, há que voltar do 0, mas nunca sem conseguir manter exactamente a ideia desenvolvida anteriormente..
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Vejo um olhar a abrir mesmo á minha frente, na minha direcção. Vejo um raio de sol a iluminar o espaço perto de mim, um dia que começa. Não um dia como outro qualquer, um dia que começa como quereria que começassem todos. Aperto-te com força junto a mim.. Sim é mesmo verdade, aconteceu de realidade. O teu olhar continua na minha direcção, tendo o meu o sentido inverso, não consigo dizer nada, quero disfrutar deste momento, do silêncio do toque, do abraço forte que te dou.. Do silêncio que permite imaginar outros silêncios, outros raios de sol... Continuo entretanto a ver o mesmo olhar na minha direcção...
bom dia!
sábado, janeiro 13, 2007
Daqui a menos de um mês vai realizar-se o referendo, o tal referendo, que aborda um tema que é sempre tão poémico, o aborto.. Não vou fazer deste texto uma espécie de "artigo de opinião".. Cada um tem a sua, e há que respeitar quem a tem, e, a haver uma troca de opiniões e argumentos, que seja com educação, que muitas vezes falta nestes assuntos, dos dois lados da questão. O problema principal está em não se aceitar que a outra pessoa tenha uma opinião diferente da sua, havendo a infeliz tendência em classificar e estereotipar quem se diferencia, ou não partilha do mesmo pensamento. O importante é que no dia 11 se vá votar, e com a consciência que se está a votar por convicção própria e não por convicção de outras pessoas, partidos, religiões.. O voto é pessoal, não em grupo ou comunidade.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
E se eu te abraçasse agora?
domingo, janeiro 07, 2007
Hoje é o dia 7 de Janeiro, o 7º dia do ano. Faltam 358 para acabar este ano, 90 para começar outro bem mais importante e interessante :)
Hoje este blog faz 2 anos. Este segundo ano foi profundamente marcado pela mudança. Mudança de imagem, mudança de nome... Começou há poucos dias atrás um novo ano, e hoje começa mais um ano para este blog, o espaço que tenho para libertar as minhas sensações e o meu estado de espírito... Segundo ano e ainda mantenho a mesma vontade de escrever aqui o que me vem à cabeça.. Espero manter essa vontade por muitos e bons anos...
Numa semana em Dezembro fiquei congelado, não me conseguia mexer. Dois pedaços de gelo pegaram na minha cara e deixaram-na caída, afundaram-me os olhos, deixaram-me com um aspecto triste e melancólico, ao qual não poderia nunca combater, nem a quem ajuda pedir. Quando o tempo custa a passar, por vezes uma palavra, uma frase basta para que tudo mude e que o espirito se alegre um pouco. É simples e não custa nada...
Para todos os que dizem que foi o Rui Veloso o pai do rock português, só vos tenho a mostrar este link, e aconselho que façam o download dos dois volumes da compilação Portuguese Nuggets:
Um dia achei que podia transmitir o que sentia por via das palavras. Decidi tentar perceber se podia fazer isso, se conseguia transmitir, escrever bem e explicar o que falando, nem sempre me sai bem. Um espaço como este terá que ser sempre um espaço pessoal, em que cada um de nós escreve sobre algo que nos venha á cabeça, ideias que nos surgem, para muitos ás vezes, escrever sobre ideias que surgem nos outros.. No meu caso esforço-me por ter inspiração vinda da minha vida e não da dos outros, nem tento buscar inspiração a outros quando não a tenho. Nesse dia arrisquei a tentar escrever.. Agora, quase dois anos passados, acho que valeu a pena, sinto-me muito bem com o que escrevo, acho que me tem ajudado em muitas ocasiões na minha vida, este treino criativo que faço ao escrever sem grandes preparações antes. Não sei se tenho jeito para isso nem acho que esse facto possa ser importante. Importante é que sinta que fui eu que pensei no que escrevi, e que saiu da massa cinzenta que ocupa a minha cabeça.
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Hoje foi o dia... O teu dia :) Aceitaste o convite?
Hoje foi um dia de festa, terminou a vida de um dos maiores assassinos ditadores de todos os tempos, Pinochet. Só tenho pena que ele não tenha sido julgado e condenado como merecia, apodrecendo na prisão. A melhor forma de o matar seria fazê-lo passar pelo mesmo que ele fez passar tantos chilenos nos seus campos de concentração. Neste momento, todos os que seguiam Salvador Allende e que sobreviveram, como por exemplo Sepúlveda, devem estar a sentir um misto de alegria e de tristeza. Todos o queriam a ser julgado pelos crimes que cometeu, mas não me parece que fiquem muito tristes pela morte deste, bem pelo contrário...
If i told you things i did before told you how i used to be would you go along with someone like me if you knew my story word for word had all of my history would you go along with someone like me
i did before and had my share it didn't lead nowhere i would go along with someone like you it doesn't matter what you did who you were hanging with we could stick around and see this night through
and we don't care about the young folks talkin' 'bout the young style and we don't care about the old folks talkin' 'bout the old style too and we don't care about their own faults talkin' 'bout our own style all we care 'bout is talking talking only me and you
usually when things has gone this far people tend to disappear no one will surprise me unless you do
i can tell there's something goin' on hours seems to disappear everyone is leaving i'm still with you
it doesn't matter what we do where we are going too we can stick around and see this night through
and we don't care about the young folks talkin' 'bout the young style and we don't care about the old folks talkin' 'bout the old style too and we don't care about their own faults talkin' 'bout our own style all we care 'bout is talking talking only me and you
and we don't care about the young folks talkin' 'bout the young style and we don't care about the old folks talkin' 'bout the old style too and we don't care about their own faults talkin' 'bout our own style all we care 'bout is talking talking only me and you talking only me and you
Se hoje fosses viva estaríamos todos juntos perto de ti a festejar. Todos juntos, num daqueles momentos em que todos concordávamos que era um óptimo temp passado e que tinhamos pena que acabasse. Caso hoje estivesses connosco era um dia de grande festa, a família toda a cantar-te os parabéns, a mesa cheia tanto dos doces como das pessoas que da família ou quase como se fossem apareciam para o momento de tornar o momento tão especial como tem que ser a tua data de nascimento. Foste uma lutadora, seguraste uma família com todas adversidades que a vida cheia de trabalho pode dar a quem tanto se esforça. Era impossível não gostar de ti, sabias cativar as pessoas com esse teu jeito de ser. Hoje faz 6 anos que não podemos festejar contigo esta data, mas é certo que nunca saiste de perto de nós. Ainda hoje quando chego áquela casa imagino-te sentada à porta a fazer renda, e a encher-nos de mimos quando chegávamos porque sempre tiveste espaço para todos nós no teu enorme coração. Hoje é o teu dia e todos nós pensamos em ti e festejamos como podemos a tua existência, porque sem ti nem eu nem o resto de nós existia. Olha por nós onde estiveres, porque por aqui a tua falta faz-se sentir e muito...
Lentamente tudo se mexe á minha volta, as palavras saem devagar da minha boca. Esta tudo muito parado, muito lento, muito devagar... Os olhos cerram, hoje o dia acaba agora, com a companhia apenas dos sonhos que trazem agitação à noite...
quarta-feira, novembro 22, 2006
Sou apenas um pobre coitado á mercê dos meus sentimentos... Rendo-me ao que sinto, é essa a minha natureza...
Bebe-me, que há muito me tornei líquido...
segunda-feira, novembro 20, 2006
Gostava de sorrir por um tempo longo, mas a sorte, a minha sorte parece por vezes que gosta de me fazer sofrer, de me ver chorar. Não é muito que peço, apenas isto, apenas peço para ter uma vida tranquila e feliz, não vejo qual o gosto em prejudicar isto, sinceramente não percebo...
Mr. Nervous, 2006
quinta-feira, novembro 16, 2006
Escrevo para que possa ler o que agora me faz sentir...
E anda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda á roda... E é uma chatice para que volte ao sítio...
Dia 17 de Novembro pelas 20:00 vai decorrer na sede do MCE|Coimbra o encontro de Magusto. Todos estão convidados a aparecer e a trazer amigos. Apareçam e tragam jantar para partilhar com todos.
Sem saber o que por baixo deste nevoeiro me esperava, saltei. Saltei para o incerto, para o risco de encontrar o vazio que levasse para o fracasso da morte dos meus sonhos. Um vale desconhecido, escuro, pensava eu que iria encontrar. Mas mesmo assim saltei, e voltava a saltar. De que me valia estar cá por cima se tudo o que encontrava soava a rotina dolorosa e sem qualquer perspectiva de futuro? Então saltei. Saltei com toda a convicção de quem precisa e quer mudar. O aspecto da incerteza que transpirava desta paisagem só me dava mais força para tomar tal atitude. Não me arrependo, nada mesmo. Tenho mesmo a dizer que este salto foi a melhor coisa que alguma vez puder ter feito por mim e pelo meu bem estar e principalmente pelo meu futuro. Um mundo novo estava por debaixo daquelas nuvens, um mundo novo que ainda estou a descobrir e a gostar cada vez mais... Respiro bem fundo o ar da confiança e prossigo o meu caminho..
Uma paisagem tranquila, positivamente colorida. Olho para mim e vejo como pode esta foto relacionar-se comigo, com o que se tem passado nos tempos mais recentes. Neste momento estou deitado á sombra de um sentimento tão tranquilo e belo como esta paisagem. Imagino-me lá, faço parte desta imagem. Tudo como quero que seja sempre na minha vida, simples como esta foto...